De acordo com o especialista de Produto da Link-Belt, Vladimir Machado, há previsão de concessões em diversas regiões do país. Ele explica que a gestão privada traz também a expectativa de ampliação dos trechos pavimentados e melhorias em relação ao próprio pavimento e à sinalização. “Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), do 1,72 milhão de km de rodovias no território brasileiro, só 12,4% são pavimentadas, sendo 65,6 mil km são rodovias federais e apenas sete mil km são duplicadas”, detalha Machado ao falar dos desafios do setor.
Para o especialista, a urgência de melhorias na infraestrutura viária combinada aos investimentos injetados pelas concessões vai aquecer a demanda por escavadeiras. Os equipamentos podem ser empregados em todas as etapas envolvendo movimentação do solo, como terraplanagem, abertura de novas vias de acesso, no caso da construção de novas rodovias. Já na manutenção, elas podem operar no recapeamento ou nos processos preventivos para evitar danos aos pavimentos. Nesses casos, ele explica que as escavadeiras mais utilizadas são a 210X3E e a 300X3E, sendo que em 2022, houve um aumento na demanda pelo modelo de 18 toneladas, a 180X3E.
“Os equipamentos Link-Belt são versáteis e se destacam pela alta produtividade proporcionada pelos motores Isuzu, com baixo consumo de combustível”, comenta Machado. Os equipamentos 210X3E e 300X3E possuem as maiores profundidades de escavação da categoria. A linha X3E oferece maiores velocidades de giro e elevação simultâneas que proporcionam ciclos de trabalho mais rápidos, essenciais para atender obras com cronogramas rigorosos como os exigidos em concessões.
Outro diferencial da marca Link-Belt é a tecnologia hidráulica controlada eletronicamente por bombas Kawasaki, com dois pistões axiais de deslocamento variável e uma engrenagem, o que assegura potência hidráulica precisa. Além disso, o sistema Power Boost de aumento automático de potência proporciona cerca de 8% a mais de força hidráulica em até oito segundos, por meio do acionamento automático, sem a intervenção do operador.
Por último, ele cita que a linha X3E oferece três modos de trabalho que permitem escolher a melhor combinação de potência, precisão e economia de combustível: para trabalhos que exigem alta produção em curto prazo, escolha o modo SP (Prioridade para velocidade), enquanto no modo H (Pesado) se obtém a melhor relação entre economia de energia e combustível combinada com alta produção, e por fim o modo A (Potência aplicada) resulta em total economia e precisão em 13 ajustes diferentes de RPM para controle total da operação e com um modo LIFT incorporado ao modo A nos primeiros ajustes. Os modos de trabalho são compatíveis com a diversidade de demandas nas obras rodoviárias.
Foto: divulgação
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Por Pedro Suplicy*
Os grandes investidores nacionais e internacionais, sobretudo fundos de pensão que envolvem a poupança de diferentes setores da sociedade global, estão cada vez mais conscientes da necessidade de proteção dos recursos aplicados e a garantia de rentabilidade deles. O risco é inerente, é claro, às grandes operações financeiras, mas proteger o capital é tão essencial quanto investir em projetos de grandes obras principalmente os de geração de energia, por exemplo, para sustentar o desenvolvimento e o progresso econômico e social.
Países como o Brasil vivem um momento de grande relevância para a atração de novos investimentos por conta da necessidade de obras de infraestrutura em diferentes setores, com destaque para energia, transportes e habitação, todos exigindo recursos públicos e privados em larga escala. Também estão previstos investimentos em estruturas ferroviária e rodoviária, bem como em portos para escoamento da produção e incentivo para a navegação de cabotagem, costa a costa.
A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), por exemplo, prevê grandes investimentos nas redes de transmissão de energia elétrica e também em obras para a geração que passam tanto por hidrelétricas quanto por eólica (a energia dos ventos) e solar.
Como consequência, teremos a busca por seguro e resseguro de grandes obras. Hoje, até pela difusão do conceito ESG, de meio ambiente, sustentabilidade e governança corporativa, investidores estão cada vez mais interessados em manter imagem e a reputação de mercado, como forma de atração de novos recursos e empréstimos na banca internacional capazes de sustentar negócios com grande possibilidade de resultarem em lucros e dividendos, ampliando a poupança interna e o desenvolvimento.
No caso das grandes obras de infraestrutura, a proteção ao lucro cessante se mostrou essencial na pandemia Covid-19 que, em todo o mundo, postergou projetos de grande rentabilidade e expôs, por causa da guerra no leste europeu e problemas climáticos, a importância de novos investimentos em energia e distribuição. Hoje, não apenas o dono de uma obra requer seguro e resseguro para proteger o capital. Os investidores também exigem essa proteção. Ou seja, o mercado segurador está vendo novos contratos em torno de grandes obras, movimento que deve continuar ativo abrindo inúmeras oportunidades.
As maiores corretoras globais de seguro e resseguro estão atentas e buscando sempre produtos inovadores para sustentar a demanda crescente de um mercado que promete ser consistente e exuberante tanto no médio como no longo prazo. Os investimentos em infraestrutura, aponta a própria Abdib, exigem grandes somas e consomem anos de esforço e trabalho para resultarem em ganhos expressivos.
É a garantia do seguro que entra em jogo, sobretudo porque a sinistralidade em grandes obras está sempre presente a partir da sua execução, ainda mais que hoje, com a difusão do conceito ESG, várias análises de riscos precisam ser feitas de forma a minimizar os impactos ambientais e sociais inerentes a grandes obras de infraestrutura.
De acordo com o Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022, elaborado pela Confederação Nacional da Industria (CNI), para que se tenha uma economia mais produtiva e inovadora, é preciso atuar em duas frentes: superação das deficiências que comprometem a produtividade (má qualidade da educação e o alto valor de tributos) e o desenvolvimento de competências, focado no aumento da capacidade de inovação.
Nos últimos anos, percebemos que projetos de infraestrutura têm dado um retorno financeiro superior para fundos de pensão no mundo todo. Como consequência desse cenário positivo, o próprio mercado segurador quer ser mais efetivo no investimento de parte de suas provisões técnicas em obras, contribuindo para aumentar a transparência e atrair investidores estrangeiros também, como é o caso dos fundos de previdência a da própria Capitalização. Projetos estratégicos de infraestrutura são fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico, pois favorecem um melhor ambiente de negócios, com atração de mais investimentos, competitividade das empresas e na geração de empregos.
Uma rede de transportes adequada, disponibilidade de energia elétrica e banda larga livre de oscilações e interrupções a custos competitivos são insumos essenciais para alcançar esses objetivos.
* Pedro Suplicy, diretor de Infraestrutura, Construção e Mercado Imobiliário da Gallagher Brasil
A Belgo Bekaert, líder brasileira na transformação de arames de aço, lança esta semana a primeira linha de gabiões nacionais de malha soldada, tecnologia já consolidada em outras partes do mundo, e que chega agora à América Latina. O lançamento acontece durante o XX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica - COBRAMSEG 2022, realizado dias (24) a 26 de agosto, em Campinas (SP).
"Trazemos para o mercado brasileiro uma nova linha de soluções, dentre elas, dois gabiões que têm tecnologia de montagem inovadora, extremamente prática quando comparada ao produto tradicional, e que vai proporcionar ganhos de desempenho e durabilidade na obra, além de maior conforto para os gabionistas", destaca o Diretor de Inovação e Digital da Belgo Bekaert, André Ghion. "O mercado de geotecnia brasileiro carecia de uma inovação como esta, aliada à qualidade já reconhecida da Belgo Bekaert", completa.
A nova linha easyworks, composta pelos gabiões easy S e monotecR, é fruto de dois anos de estudos e pesquisas pela equipe técnica da Belgo Geotech. Durante o desenvolvimento, o time de especialistas em geotecnia fez imersões em uma planta da Bekaert especializada em gabiões soldados, na República Tcheca, e buscou outras referências na Alemanha, um dos polos mundiais em tecnologia para este mercado.
O nome easyworks remete à principal característica dos produtos, que é oferecer estruturas modulares de fácil montagem e alta performance, unidas por conexões inteligentes que permitem o aproveitamento de partes constituintes de uma caixa na caixa adjacente, assegurando que toda estrutura esteja devidamente solidarizada.
"A estrutura de fácil montagem padroniza os processos construtivos e, com isso, também contribui para a maior produtividade e sustentabilidade nas obras", analisa o gerente da Belgo Geotech, Emerson Ananias. Além disso, os produtos proporcionam 50% mais resistência se comparados a um gabião tradicional de dupla torção, já que emprega aços com resistência na faixa de 550 a 700MPa, e são revestidos com a exclusiva liga Bezinal® 5000, altamente resistente à corrosão.
Ao contrário da linha em gabião tradicional, que tem um processo construtivo laborioso - trançamento manual e que demanda espaço de montagem no canteiro de obra - os novos painéis eletrossoldados são facilmente transformados em caixas de gabiões com grande rigidez estrutural e resistência mecânica diferenciada.
Versatilidade
Os gabiões produzidos em malha soldada possuem o acabamento diferenciado e ampliam as alternativas de uso em concreto armado. Por isso sua aplicação em obras geotécnicas também tem a característica de conferir maior qualidade estética e arquitetônica ao projeto. "Por ter uma estrutura de simples colocação de pedras em cestos armados, é totalmente drenante, ajuda no controle da erosão e possibilita mais harmonia com a natureza. Seu comportamento estrutural é bem flexível porque se acomoda às variações de terreno e, dependendo da pedra que se usa, também tem um apelo estético que confere criatividade exclusiva ao projeto", completa Emerson Ananias.
Os primeiros produtos da linha easyworks reforçam o catálogo da Belgo Geotech, marca que já é referência brasileira no mercado de gabiões tradicionais.
Sobre a Belgo Bekaert
A Belgo Bekaert é líder brasileira na transformação de arames de aço desde sua criação, fruto da parceria estratégica no Brasil entre a ArcelorMittal e a Bekaert. A empresa atua nos segmentos de Agronegócios, Cercamentos, Construção Civil, Automotivo, Solda, Aplicações Especiais e Indústria Petrolífera, oferecendo um mix de produtos e serviços que atendem com tecnologia de ponta, confiabilidade e qualidade aos mais diversos perfis de clientes. Possui nove unidades no Brasil, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Bahia.
Foto: divulgação
]]>A HAUT Incorporadora Design tem novo sócio-diretor de engenharia. Com cerca de 30 anos dedicados à construção civil, Roberto Cardoso chega para reforçar a nova estrutura de gestão da empresa, que vive um importante ciclo de entregas e expansão. Anteriormente, o executivo ocupou a posição de diretor de engenharia da construtora Moura Dubeux, no Nordeste, por 9 anos.
“A HAUT é uma empresa que desde o início me chamou muita atenção, principalmente pela sua forma diferente de se posicionar e pelo rico portfólio de produtos apresentado ao mercado. São projetos arrojados e inovadores que necessitam, portanto, de uma engenharia capaz de materializar essa visão”, destaca Cardoso.
Com MBA em Tecnologia e Gestão da Construção de Edifícios pela Universidade de Pernambuco (UPE), Cardoso possui sólida experiência na área de gerenciamento, acompanhamento e monitoramento de obras de médio e grande porte residenciais, empresariais e industriais.
O novo sócio-diretor acumula em seu currículo mais de 100 empreendimentos entregues e mais de 2 milhões de metros quadrados de área construída, abrangendo seis diferentes cidades do Nordeste.
Fundada no Recife, em 2017, pelo arquiteto e CEO Thiago Monteiro, a Haut é referência no mercado de alto padrão de Pernambuco, desenvolvendo arquitetura autoral e conceitos relacionados ao novo luxo (mais inclusivo e sensorial) em seus empreendimentos.
Foto: Roberto Cardoso, HAUT Incorporadora Design, novo sócio-diretor de engenharia
]]>No Brasil, o Grupo se destaca na certificação pela nona vez com as melhores práticas de Recursos Humanos.
Pelo quinto ano consecutivo, a Saint-Gobain recebe a certificação Top Employer América Latina, concedida pelo Top Employers Institute, entidade mundialmente reconhecida como referência na análise de práticas de excelência em Recursos Humanos. Este também é o nono ano consecutivo em que a multinacional recebe o título no Brasil.
A posição da Saint-Gobain no mundo também foi mais uma vez chancelada pelo instituto, com o recebimento do Top Employer Global pelo sétimo ano seguido. Considerando a região América Latina, a companhia evoluiu em 17 dos 20 critérios analisados, e em 12 deles foi registrado um crescimento em relação ao ano passado. Os cinco quesitos que mostraram os maiores impactos das boas práticas da Saint-Gobain em 2021 foram: marca empregadora (+6%), engajamento dos colaboradores (+4,5%), ambiente de trabalho (+4%), aquisição de talentos (+4%) e off-boarding (+4%).
“Estar mais uma vez entre as empresas com as melhores práticas de recursos humanos do mundo reforça que nossos líderes e times estão preparados para manter a excelência da gestão da Saint-Gobain, mesmo diante de tempos desafiadores e com exigências de transformação contínua”, diz Adriana Rillo, Vice-Presidente de Recursos Humanos América Latina.
A adesão à pesquisa de engajamento anual, que mede o grau de satisfação dos colaboradores, subiu de 89% para 93% no Brasil em 2021, e 96% das pessoas manifestaram orgulho de trabalhar na companhia.
No último ano, a Saint-Gobain desenvolveu ações importantes que fizeram a diferença para a obtenção da certificação Top Employer. Em 2021, no Brasil, 43% das contratações para posições de liderança foram de mulheres -- fator que contribuiu para a companhia receber menção honrosa no Prêmio Women Empowerment Principles (WEPs), reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), que destaca os esforços das empresas que promovem a cultura da equidade de gênero. Em outra frente, a primeira Semana da Diversidade & Inclusão foi realizada, em toda a América Latina, com palestras, workshops e treinamentos abertos a todos funcionários.
Também no ano passado, a Saint-Gobain no Brasil firmou parceria com o Unicef no programa 1MiO, que busca gerar 1 milhão de oportunidades para jovens em situação de vulnerabilidade, e criou um programa de estágio voltado a jovens de baixa renda.
Para melhorar a visibilidade das oportunidades de carreira entre os colaboradores, o Grupo organizou a primeira semana “Carreira em Foco” na América Latina, que teve como um dos principais objetivos alavancar as discussões sobre protagonismo e desenvolvimento de carreira. Essa importante iniciativa foi fruto do plano de ação da Pesquisa de Engajamento Regional do ano anterior.
Outro destaque foi para o tema saúde, por meio do Programa Bem me Quero, que tem como missão proteger de forma coletiva a saúde dos colaboradores, promovendo o bem-estar físico, mental e social, atingindo a excelência em qualidade de vida. Em função do contexto pandêmico, ações para acompanhamento da saúde emocional foram introduzidas especialmente aos times operacionais e administrativos e contaram com a participação ativa de toda a liderança.
“Destaco a importância de olhar para cada uma de nossas pessoas em todos os negócios; fator que nos desafia, todos os dias, a buscar a inovação nas práticas de recursos humanos. A pandemia impactou de forma peculiar o relacionamento trabalho-vida pessoal e rapidamente as empresas precisaram se adaptar à novos formatos, novas rotinas. Não há formato considerado certo ou errado, desde que estejamos atentos para o que há de mais valioso nas organizações, que são as pessoas”, acrescenta Rillo.
Foto: divulgação
]]>Conclusão marca o fim da fase de concretagem de grandes volumes da obra, que tem recursos da Itaipu Binacional. Índice de execução da nova ponte já está em 73%.
O consórcio responsável pela construção da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, que ligará Foz do Iguaçu (PR) a Presidente Franco (Alto Paraná), vai concluir nesta sexta-feira (26) a concretagem do mastro principal na margem paraguaia, que terá 184 metros de altura, da fundação ao topo. No lado brasileiro, o mastro principal já está pronto, com 190 metros, equivalente a um prédio de 63 andares. Com isso, as obras da nova ponte alcançam mais de 73% de execução e investimentos de aproximadamente R$ 170 milhões, conforme o último boletim técnico divulgado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR). Os recursos são da margem brasileira da Itaipu Binacional.
Os dois mastros principais, que têm formato de “Y” invertido, são as maiores estruturas de sustentação da Ponte da Integração, compostas também por apoios intermediários. A conclusão desta etapa marca o fim da fase de concretagem de grandes volumes da obra. No total, serão usados na construção 38 mil metros cúbico de concreto.
“A partir de agora, os volumes de concreto serão menores e a obra vai ganhar um ritmo mais contínuo, passa a ser um processo de quebra-cabeça”, explicou a engenheira civil Pamela Mocelin, supervisora de execução.
Na última quarta-feira (24), na margem brasileira, foi posicionada a quinta aduela metálica no vão-livre da ponte. Cada segmento (que vai compor a base da futura pista de rolamento) tem 11,9 metros de comprimento, 20 metros de largura e de 50 a 60 toneladas de peso. No lado paraguaio, já foram instaladas três aduelas.
Após a instalação do segmento, ainda é feito o processo de solda das emendas (uma aduela a outra), instalação das lajes pré-moldadas, concretagem de interligação das emendas e, para finalizar o estaiamento da unidade.
Somente depois da execução dessas etapas é que uma nova aduela é posicionada no vão-livre. Esse processo ocorre simultaneamente nas margens brasileira e paraguaia. Quando a ponte estiver concluída, serão 36 aduelas (18 do lado brasileiro e 18 do lado paraguaio) e uma aduela de fechamento (central).
Como vai ser
A Ponte da Integração, construída sobre o Rio Paraná, terá 760 metros de extensão e vão-livre de 470 metros, o maior da América do Sul. A obra é uma iniciativa do governo federal, com gestão do governo do Estado Paraná e execução do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR) e recursos da Itaipu Binacional. No total, serão investidos R$ 323 milhões no projeto. A previsão é que a obra esteja pronta até setembro de 2022.
Perimetral
Neste mês de novembro, as obras da Perimetral Leste alcançaram 5,08% de execução, com investimentos de aproximadamente R$ 5,28 milhões. A perimetral terá 15 quilômetros de extensão e vai ligar a Ponte da Integração e a nova aduana argentina às rodovias BR-469 (Rodovia das Cataratas) e BR-277 (saída para Cascavel e Curitiba),
No período, de acordo com boletim técnico do DER-PR, foram instaladas 76 estacas-raiz (de um total de 88) no viaduto da Avenida General Meira e outras 78 (de um total de 90) no viaduto da BR-469. Também avançaram as obras no viaduto da Ponte Tancredo Neves e começaram os serviços de terraplanagem na nova aduana argentina, com o lançamento, espalhamento e compactação de camadas.
Investimentos de Itaipu
A Ponte da Integração e a Perimetral Leste integram o rol de obras estruturantes financiadas na região Oeste do Paraná pela margem brasileira da Itaipu – que incluem a duplicação da pista do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (já concluída), a duplicação da Rodovia das Cataratas (em fase de licitação), a revitalização do sistema de transmissão de Furnas, entre outras. A soma dos investimentos da empresa na região chega a R$ 2,5 bilhões.
Foto: Em anexo, das torres, posicionamento da aduela (Crédito das fotos: Rubens Fraulini | Itaipu Binacional)
]]>• Receita líquida global foi de R$ 6,4 bilhões, aumento de 24% em relação ao terceiro trimestre de 2020.
• EBITDA ajustado atingiu R$ 1,7 bilhão, crescimento de 8% sobre o mesmo período do ano anterior.
• Margem EBITDA foi de 26% no terceiro trimestre, contra 30% no 3T20, impactada pela inflação de custos.
• Alavancagem, medida pela relação dívida líquida/EBITDA, foi de 1,54x, queda de 0,42x em relação ao final de 2020, alinhada à política financeira da companhia.
• Companhia concluiu, em outubro, a aquisição integral da Cementos Balboa, na Espanha.
A Votorantim Cimentos, empresa de materiais de construção e soluções sustentáveis, registrou lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre de 2021, crescimento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado. A companhia obteve receita líquida global de R$ 6,4 bilhões no terceiro trimestre do ano, aumento de 24% em relação a igual período de 2020, explicado principalmente pelo aumento do volume de vendas e dinâmica de preços favorável.
As vendas globais de cimento da empresa somaram 10,4 milhões de toneladas no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 7% em relação aos 9,7 milhões de toneladas comercializadas no mesmo período de 2020. A recuperação da economia global continua, porém em ritmo mais lento, ainda afetada pela pandemia da Covid-19.
“Nossos resultados neste trimestre foram sólidos e em linha com as nossas expectativas, principalmente devido à forte base de comparação com o terceiro trimestre de 2020. Aumentamos a nossa capacidade e seguimos focados em atender os mercados em que atuamos. Temos um cenário desafiador pela frente e já estamos sentindo a inflação de custos, mas a companhia está preparada, com boas métricas operacionais e financeiras, que nos dão segurança para seguirmos com o nosso plano estratégico de longo prazo”, diz o CEO Global da Votorantim Cimentos, Marcelo Castelli.
A Votorantim Cimentos encerrou o terceiro trimestre deste ano com EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 1,7 bilhão, crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado, e margem EBITDA de 26%, redução de 4 pontos percentuais sobre o terceiro trimestre de 2020, impactada pela inflação de custos. A alavancagem, medida pelo índice dívida líquida/EBITDA ajustado, foi de 1,54x, queda de 0,42x em relação a dezembro de 2020, mantendo-se dentro da política financeira da companhia.
“Nossa alavancagem segue em queda desde o final do ano passado e temos mantido nossa tradicional disciplina financeira e gestão ativa de endividamento, fazendo frente a todas as aquisições internacionais anunciadas durante os nove primeiros meses do ano, como a operação recém-concluída da Cementos Balboa, na Espanha”, afirma o CFO Global da Votorantim Cimentos, Osvaldo Ayres Filho.
Em outubro, a Votorantim Cimentos, por meio de sua subsidiária espanhola Corporacion Noroeste, concluiu a aquisição integral da Cementos Balboa, na Espanha. A Cementos Balboa possui uma moderna fábrica integrada de cimento localizada em Alconera, província de Badajoz, na região de Extremadura (Sudoeste da Espanha), com capacidade instalada de produção de 1,6 milhão de toneladas de cimento por ano. Com a aquisição, a Votorantim Cimentos complementa suas operações na Espanha, aumentando sua eficiência operacional e aprimorando sua rede de distribuição, além de fortalecer sua presença no mercado da Península Ibérica.
Reforçando o seu compromisso com as diretrizes ESG, sigla em inglês para environmental, social and governance (ambiental, social e governança, em português), a Votorantim Cimentos realizou, em outubro, a emissão da sua 13ª debênture, com transação Sustainability-linked, alinhada aos princípios ESG, no valor de R$ 500 milhões.
Além disso, a companhia aderiu à campanha Business Ambition for 1,5°C e agora faz parte de um seleto grupo de empresas de classe mundial que se comprometem a avançar rumo a uma economia de baixo de carbono, visando que a temperatura global não aqueça mais que 1,5°C até 2050. Nessa linha, a Votorantim Cimentos oficializou o compromisso de alinhar suas metas de redução de emissões de CO2 com metas baseadas em ciência – Science-Based Targets Initiative (SBTi). A companhia também se juntou à campanha “Race to Zero” (Corrida ao Zero, em português) da ONU, que promove e incentiva que mais empresas, governos, instituições financeiras e educacionais se unam e atuem por um planeta mais saudável e com zero emissões de carbono.
Desempenho por região - No Brasil, a receita líquida da Votorantim Cimentos no trimestre foi de R$ 2,9 bilhões, aumento de 24% em relação ao terceiro trimestre de 2020. Já o EBITDA ajustado foi de R$ 672 milhões, crescimento de 11% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Os resultados positivos no terceiro trimestre de 2021 devem-se principalmente ao crescimento do volume de vendas e preços, mesmo com uma forte base de comparação em relação ao 3T20 e dinâmica econômica com custos mais altos e elevação da inflação.
O mercado brasileiro de cimento encerrou os primeiros nove meses de 2021 com um total de 49,2 milhões de toneladas de cimento comercializadas, um aumento de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). O cenário de forte crescimento observado no primeiro semestre de 2021, principalmente em função de uma base baixa de comparação no mesmo período do ano passado, agora segue uma curva de desaceleração, conforme esperado pela indústria cimenteira.
Na América do Norte, a receita líquida da companhia atingiu R$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre de 2021, um aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior, principalmente devido à adição de volumes da McInnis, além de uma dinâmica positiva de mercado no Canadá e nos Estados Unidos. O EBITDA ajustado cresceu 11% em comparação ao terceiro trimestre de 2020, atingindo R$ 747 milhões no terceiro trimestre de 2021 contra R$ 671 milhões no mesmo período de 2020.
Na Europa, África e Ásia, a receita líquida da Votorantim Cimentos aumentou 25% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1 bilhão. Os resultados se devem à maior demanda em Marrocos, Turquia e Espanha em comparação com o mesmo período do ano passado, quando os países ainda eram impactados pelas restrições da Covid-19, junto com uma melhor dinâmica de preços. O EBITDA ajustado foi de R$ 154 milhões neste terceiro trimestre, redução de 20% em relação ao terceiro trimestre de 2020. O resultado na região foi impactado pelos custos de energia e manutenções programadas.
Na América Latina, a receita líquida da companhia no terceiro trimestre foi de R$ 254 milhões, aumento de 2% em relação ao 2T20. O resultado deve-se principalmente a uma recuperação no mercado boliviano, impactado pelas restrições da Covid-19 no ano passado, e à forte demanda por produtos adjacentes no Uruguai. Já o EBITDA ajustado foi de R$ 85 milhões, crescimento de 19% em relação ao terceiro trimestre de 2020.
Foto: divulgação
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