Não sou da área da educação, mas, quando li essa lapidar frase de Paulo Freire guardei-a na memória. Que admirável síntese!
“Falar para” é atitude do vetusto e “admirável” (ou abominável?) e antigo professor. Que fala do púlpito, do alto, como quem emana ordens e ensinamentos como se fossem irrefutáveis, sem merecer o contraditório, unidirecionais. Sem discussões!
Desta vez, aparentemente, saio do modo zen (se é que dá para assim chamar a falta de estilo desse engenheiro), pois lembrei-me de um acontecimento em minha vida que, hoje, vejo com mais importância do que dei, à época.
Em matéria de técnica & tecnologia, engenharia e correlatos o pioneirismo é bem sabido: a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) estava presente.
]]>Em crônica publicada recentemente foi comentada a qualidade da vida acadêmica graças às facilidades do campus da EESC que nos unia a todos: docentes, discentes e funcionários.
]]>Chegando em São Carlos, caipira de Brotas, primeiro curso de vestibular do CAASO, procurar república para morar, decifrar as viagens pelo aprazível bonde. Sim, São Carlos tinha um simpático bonde elétrico. Havia uns playboys que jogavam um suco de quiabo e outras coisas no topo da ladeira da Avenida São Carlos, em frente à catedral, morro abaixo. Geralmente à noite.
]]>Quem não se lembra com saudades dos narradores do passado: locutores como o empolgante Pedro Luiz, o emocionante Geraldo José de Almeida, o adequadamente empostado Edson Leite, o nada imparcial Ari Barroso e o imponente Fiori Gigliotti, além dos comentários impecáveis de Mario Moraes, exageradamente ponderados de Flávio Iazzetti (o “Juiz do Árbitro”), ponderados de Paulo Planet Buarque, nada ponderados de Geraldo Bretas, imprevisíveis do ex-árbitro Mario Viana, comportados de Helio Ansaldo e quase intelectuais de João Saldanha, todos charmosamente nos encantando com o uso de palavrório do mais autêntico “futebolês”.
]]>Anos 1960, estudantes vigiados pelos órgãos da repressão de modo severo. Afinal o bordão criado, na época, era: trabalhadores trabalham, padres rezam missas e estudantes estudam... condições levadas em conta. Mas estudantes (e parte da comunidade religiosa) tinham liberdade, e coragem, para protestar. Não tinham empregos a perder. E casos havia que tangenciavam o cômico.
]]>Não tenho a mínima ideia de quantos leitores seguem minhas crônicas ou sequer se os tenho. Eu mesmo não sei se as leria até o fim. Mas volto a contar histórias destas que, ao fim, pretendem lembrar a necessidade de se manter o processo civilizatório em marcha. Ou, do ponto de vista cristão, que se cumpram os 10 mandamentos.
]]>Poucos metroviários sabem da atuação nacional e internacional do nosso Metrô. Nossos técnicos e engenheiros eram muito requisitados em outros metrôs no Brasil e mundo afora.
]]>Esta bela história, um tipo de fábula japonesa, conheci-a em um curso de gerenciamento no Japão para se entender melhor a noção de cliente/ fornecedor, internos à empresa. O que você deseja receber do seu fornecedor e como deve fazer para passar o serviço ao seu cliente. Parece simples, mas quando aplicamos essa técnica no Metrô de São Paulo, percebemos que nosso projeto era considerado bastante inteligível para nossos clientes, o setor de construção.
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