03/02/2013 - Vendas de material de construção crescem 8% em março
Desempenho no primeiro trimestre do ano acumula alta de 3%. Nordeste e Sudeste foram as regiões com maiores índices de crescimento
A Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) divulgou no último dia 2 de abril, a pesquisa mensal sobre o desempenho do setor de material de construção no último mês. De acordo com o estudo, aumentou em 21% o número de lojas com maior volume de vendas.
Segundo a Anamaco, esse aumento representou um crescimento de 8% nas vendas de março.
“Esse aumento de vendas já era esperado em função do maior número de dias disponíveis no mês. Março costuma ser um dos melhores meses do ano para o setor, pois já passou o Carnaval, já começaram as aulas e as lojas passam a fazer promoções e a desenvolver ações para atrair o consumidor para dentro da loja”, explica Cláudio Elias Conz, presidente da Anamaco.
Segundo ele, com os índices de março, as vendas no primeiro trimestre acumulam alta de 3%, mas estão 2% abaixo do desempenho do setor no primeiro trimestre de 2012. “No comparativo dos últimos 12 meses o setor também apresenta alta de 3%”, explica Conz.
De acordo com o estudo mensal da Anamaco, os revendedores que declararam aumento de vendas no mês passado apresentaram um crescimento de 22% sobre março de 2012. “Esse índice é muito positivo, especialmente porque todas as categorias avaliadas apresentaram crescimento de vendas, com destaque para revestimentos, aço, tubos e conexões de pvc e fechaduras e ferragens”, afirma o presidente da Anamaco.
As regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste continuam apresentando bom desempenho de vendas, mas as regiões que apresentaram os maiores índices com relação a fevereiro foram o Nordeste (34%) e o Sudeste (21%).
Para abril, os lojistas esperam uma pequena queda nas vendas em relação à março. “O que é normal, pois tivemos uma recuperação nas vendas com relação aos primeiros meses do ano. A tendência é o setor retomar ao patamar normal de crescimento em abril”, declara Conz.
Questionados sobre as expectativas com o Governo, metade dos lojistas que participaram da pesquisa informaram que estão otimistas. Cerca de 59% deles afirmam que pretendem continuar fazendo investimentos nos próximos 12 meses mas, apesar disso, a contratação de funcionários deve retrair um pouco, acompanhando as expectativas de vendas para o mês que vem.
Ainda segundo o estudo, pelo menos 6 em cada 10 lojistas espera aumentar o volume de vendas em abril, sendo a região Centro Oeste a mais otimista.
Segundo a Anamaco, o varejo de material de construção deve crescer 6,5% em 2013 sobre 2012, quando bateu o seu recorde de faturamento, com cerca de 55 bilhões de reais. “Continuamos otimistas de que teremos um excelente ano, principalmente por causa dos investimentos que estão se iniciando, os novos lançamentos imobiliários, a alteração – ainda a ser confirmada – de que os valores de financiamento vão subir de 500 mil reais para 750 mil reais – e os demais indicadores, que continuam positivos, como a renda e o emprego”, finaliza Conz.
Sobre a Anamaco
Fundada em dezembro de 1984, a Anamaco - Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção - é uma entidade de classe, sem fins lucrativos, que funciona como interface entre os órgãos governamentais e as Acomacs e Fecomacs, demais entidades, fabricantes e comerciantes de material de construção.
O nosso papel é desenvolver ações junto ao poder público apresentando sugestões e projetos que têm por objetivo aumentar as vendas de material de construção, promovendo o desenvolvimento do setor e do país como um todo. A Anamaco também promove discussões em torno de assuntos que podem interferir diretamente na cadeia produtiva da Construção, como questões ligadas à tributação, projetos de lei etc. O nosso presidente, Cláudio Elias Conz, é membro do Conselho Curador do FGTS, do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e do Grupo de Avanço da Competitividade.
Com cerca de 139 mil lojas em todo o país, o setor de material de construção é parte integrante do complexo denominado de “ConstruBusiness”, que representa 13% do PIB brasileiro. A Cadeia da Construção Civil emprega 15 milhões de pessoas, sendo 4 milhões diretamente, com um expressivo poder multiplicador sobre demanda doméstica, e um mínimo viés importador, com um superávit comercial de cerca de US$2,5 bilhões ao ano entre bens e serviços.
Imprensa Anamaco