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Saneamento Portal Brasil Engenharia, Notícias da Construção Civil, Indústria, Energia, Máquinas e Transportes. http://brasilengenharia.com/portal/saneamento Tue, 01 Apr 2025 01:39:05 +0000 Joomla! 1.5 - Open Source Content Management pt-br Niterói é a 4ª melhor cidade do país e a primeira do Rio de Janeiro em saneamento básico http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18913-niteroi-e-a-4o-melhor-cidade-do-pais-e-a-primeira-do-rio-de-janeiro-em-saneamento-basico http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18913-niteroi-e-a-4o-melhor-cidade-do-pais-e-a-primeira-do-rio-de-janeiro-em-saneamento-basico Grupo Águas do Brasil 05 2023Niterói é a 4ª melhor cidade do país e a primeira do Rio de Janeiro em saneamento básico
Município operado pelo Grupo Águas do Brasil subiu 19 posições no Ranking do Trata Brasil e é o único do RJ entre os 20 primeiros colocados no país.
Niterói ocupa lugar de destaque no Ranking do Instituto Trata Brasil, que avalia as melhores cidades em saneamento básico no país. Subindo 19 colocações, o município passa a ser o quarto mais bem avaliado em nível nacional e o único do estado do Rio de Janeiro no ranking dos 20 melhores do Brasil. Um dos principais motivos pelos quais a cidade avançou tantas posições no ranking é o resultado do programa de combate a perdas de água promovido pela Águas de Niterói, empresa do Grupo Águas do Brasil. O nível de perdas é reduzido a cada ano e, em 2022, chegou a 25%. Petrópolis e Campos dos Goytacazes, cidades também operadas pelo Grupo, permanecem em segundo e terceiro lugares do estado no ranking, respectivamente.
O Grupo Águas do Brasil se diferencia pela concreta aposta em iniciativas de redução de perdas de água e ações de sustentabilidade colocadas em prática ao longo de quase 25 anos de atuação. Quando Águas de Niterói assumiu os serviços de saneamento básico no município, em 1999, a água só chegava a 72% da população. Em apenas três anos à frente dos serviços, a empresa passou a abastecer 100% da população, levando água para toda a Região Oceânica, que antes era abastecida por poços e carros-pipa. Em 1999, cerca de 360 mil habitantes eram abastecidos com um volume de 1,8 m³ de água por segundo, oriundos do Rio Macacu. Hoje, a concessionária atende com água tratada 523 mil pessoas com os mesmos 1,8 m³ de água por segundo, contribuindo para a preservação dos mananciais e para a melhoria da qualidade de vida da população.
“O trabalho realizado pela concessionária Águas de Niterói é contínuo e demonstra na prática como a operação eficiente dos serviços de água e esgoto pode impactar a vida das pessoas, aumentando a qualidade de vida e a proteção ao meio ambiente. Essas são premissas básicas para o Grupo Águas do Brasil, por isso é gratificante receber o reconhecimento do Trata Brasil, instituto de tamanha credibilidade no país”, diz Marilene Ramos, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Grupo Águas do Brasil.
Em todo o Grupo, que hoje atende mais de 5 milhões de pessoas em 32 municípios da Região Sudeste, o investimento no combate a perdas chegou a mais de R$130 milhões nos últimos cinco anos, por meio do programa Água de Valor. Com o programa, a companhia já deixa de perder, anualmente, o suficiente para abastecer uma cidade de 260 mil habitantes.
O atendimento com coleta e tratamento de esgoto em Niterói saltou de 35%, em 1999, para 95% da população. Todas as melhorias nos sistemas de água e esgoto são fruto de um investimento de mais de R$1,3 bilhão feito pela concessionária. Um dos reflexos mais visíveis para os moradores e visitantes da cidade é a balneabilidade das praias, como se nota, por exemplo, em Icaraí, Boa Viagem, Piratininga, Sossego, Camboinhas, Itaipu e Itacoatiara.
"A posição de Niterói no Ranking do Trata Brasil mostra os investimentos contínuos da Águas de Niterói no saneamento do município. Temos um programa robusto de melhorias de abastecimento, redução de perdas, e medição das comunidades e áreas irregulares, para que tenhamos cada vez mais controle operacional do sistema, melhorando nossos indicadores com uma gestão sustentável, gerando impacto positivo enorme para o social e para o meio ambiente. Essa conquista é um resultado do trabalho de todos os nossos colaboradores, da nossa Operação que não para, e do nosso serviço 24 horas para a população”, declara o diretor de Águas de Niterói, Bernardo Gonçalves.
As três melhores no RJ
Além de Niterói, outras duas cidades operadas pelo Grupo Águas do Brasil estão entre as melhores do estado do Rio de Janeiro, segundo o Ranking do Instituto Trata Brasil: Petrópolis, que fica na região serrana, é a segunda no estado, e Campos dos Goytacazes, localizada no interior, a terceira. No ranking nacional, os municípios ocupam o 33º e 35º lugares, respectivamente.
Sobre o Grupo Águas do Brasil
Fundado em 1998, o Grupo Águas do Brasil é um dos principais grupos privados de saneamento básico do país, presente em 32 municípios nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Com 15 concessionárias e duas unidades industriais, e mais de 5,1 milhões de pessoas atendidas, a companhia é 100% nacional e possui contratos de longo prazo de concessão, contribuindo para universalizar a cobertura dos serviços de água e esgoto no Brasil.
Foto: divulgação

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leonardo@brasilengenharia.com.br (Leonardo Moreira) Saneamento Mon, 15 May 2023 15:10:36 +0000
Brasil estará na Cúpula da ONU sobre Águas Subterrâneas 2022 em Paris http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18824-brasil-estara-na-cupula-da-onu-sobre-aguas-subterraneas-2022-em-paris http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18824-brasil-estara-na-cupula-da-onu-sobre-aguas-subterraneas-2022-em-paris ABAS Presidente - José Paulo NettoBrasil estará na Cúpula da ONU sobre Águas Subterrâneas 2022 em Paris
Paris sediará em 6 e 7 de dezembro, a Cúpula ONU-Água sobre Águas Subterrâneas 2022, que acontece pela primeira vez e é parte da Força-Tarefa ONU-Água, implementada pela UNESCO e pelo Centro Internacional de Avaliação de Recursos Hídricos Subterrâneos (IGRAC).
O evento reunirá representantes de entidades ligadas às águas subterrâneas de todo o mundo, e será o ponto alto de uma grande campanha mundial que percorreu o planeta ao longo de 2022 pela visibilidade social, ambiental, científica e política das águas subterrâneas, com o tema “Águas Subterrâneas: tornando o invisível, visível.”
A Cúpula da ONU-Água terá como diretriz dos trabalhos o Desenvolvimento Mundial da Água da ONU Relatório 2022 (WWDR 2022) e o ODS 6 Global Acceleration Framework para analisar e definir ações efetivas para proteção e uso sustentável das águas subterrâneas, um recurso natural de vital para sobrevivência do planeta.
O evento da ONU em Paris unificará as declarações de todos os eventos relacionados às águas subterrâneas realizados em 2022 em um documento abrangente sobre sua utilização que será apresentado e discutido na Conferência da Água da ONU em 2023.
Brasil
O presidente da ABAS - Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, geólogo José Paulo Netto representará o Brasil na cúpula da ONU em Paris. José Paulo Netto que também é presidente da Associação Latino-Americana de Hidrologia Subterrânea para o Desenvolvimento – ALHSUD, capítulo Brasil, foi convidado durante o Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, realizado no início de agosto em São Paulo, cujo tema central esteve totalmente alinhado com a campanha da ONU.
“Estaremos lá para ouvir, expor nossos avanços, propor soluções e participar da elaboração do documento final para a Conferência da Água de 2023,” diz José Paulo Netto. Vamos acompanhar e atentamente toda a movimentação mundial pela preservação dos recursos hídricos subterrâneos e contribuir de maneira cada vez mais efetiva para torná-la um recurso visível aos olhos da sociedade.”
O convite para participar do evento veio como um importante reconhecimento ao trabalho que a ABAS desenvolve no país ao longo dos anos e mais recentemente, na consolidação das mudanças do Novo Marco Regulatório do Saneamento e a aprovação da Portaria de Padrões de Qualidade da Água Potável no Brasil (GM/MS 888 de 4 de maio de 2021).
A portaria excluiu do texto anterior todos os artigos que limitavam o uso de água subterrânea em áreas urbanas no país, ou seja, em áreas onde já existissem redes públicas de abastecimento e passou a permitir a mistura da água potável dos poços com a água das concessionárias. As mudanças também permitiram a legalização dos poços como solução alternativa de abastecimento de água coletiva e individual, e delibera sobre os procedimentos de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
“Nós temos sido frequentemente questionados sobre as inovações e o formato do novo marco do Saneamento brasileiro. Após essas mudanças conseguimos multiplicar em 10 vezes os investimentos em saneamento no país, saltando para R$ 7bilhões para R$70 bilhões no ano em 2021, de acordo com dados do Governo Federal.
“Lutar pelo direito ao uso das águas subterrâneas e contra restrições que se aplicavam aos poços em nosso País, tem sido um longo e árduo trabalho. A Promulgação do Novo Marco Regulatório do Saneamento (Lei 14.026/2020) que deixou claro Direito ao Uso Legal de Poços e Águas Subterrâneas no Brasil se transformou numa vitória expressiva de todos nós. Por tudo isso e o que conseguimos avançar, me sinto honrado em representar o Brasil na ONU-Água”, comemora o presidente da ABAS.
Luta antiga e permanente
A ABAS tem 44 anos. A entidade congrega mais de 1.000 associados espalhados por todo o Brasil e américa latina, com Sede em São Paulo e seu principal objetivo é difusão de conhecimento e apoio a exploração racional e sustentável das águas subterrâneas, um recurso que a cada dia tem seu valor renovado.
Sua mobilização, congressos, publicações técnicas e científicas e articulação internacional com entidades de hidrogeologia, universidades e governos trouxeram reconhecimento público em todos os continentes.
Em 2020, mesmo com a pandemia, a entidade capitaneada por José Paulo Netto transformou e adaptou seu congresso e conseguiu realizar um grande evento virtual, com sucesso estrondoso. Já em setembro de 2021, ainda em função da pandemia e preservando a segurança dos participantes, a entidade foi mais longe e promoveu com apoio de outras associações internacionais o 47º IAH Congresso Mundial de Águas Subterrâneas e criou e mantém ativa a maior comunidade digital deste segmento do planeta, segundo a entidade.
Em agosto de 2022 o XXII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas finalmente voltou a ser presencial mobilizando mais de 5.000 pessoas. Aconteceu em São Paulo em paralelo com a Feira Nacional da Água e XXIII Encontro Nacional de Perfuradores de Poços, com mais de 5.000 participantes em cinco dias.
Ainda na edição do congresso deste ano, José Paulo Netto recebeu o Prêmio ABAS “Águas Subterrâneas Personalidade de Hidrogeologia” referente aos Biênios 2017-2018 e 2019-2020, por sua contribuição ao segmento, concedido pela Comissão Externa de Premiação da ABAS.
Foto: Presidente da ABAS - Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, geólogo José Paulo Netto

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leonardo@brasilengenharia.com.br (Leonardo Moreira) Saneamento Thu, 10 Nov 2022 15:50:30 +0000
Sabesp 20 anos na NYSE é modelo de sucesso no setor de saneamento http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18768-sabesp-20-anos-na-nyse-e-modelo-de-sucesso-no-setor-de-saneamento http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18768-sabesp-20-anos-na-nyse-e-modelo-de-sucesso-no-setor-de-saneamento
Sabesp 05-2022Sabesp 20 anos na NYSE é modelo de sucesso no setor de saneamento
Por Benedito Braga*
O Novo Marco Legal do Saneamento, de 2020, tornou o setor mais aberto e competitivo, com oportunidades, mas também obrigações e metas claras para as prestadoras de serviço. Essa mudança exige uma evolução de todo o setor não apenas na área técnica, mas também em estrutura de governança para atrair os recursos privados e públicos necessários aos investimentos demandados.
A mudança de cenário vem em um contexto que já se desenhava: em função do recorrente problema fiscal, o setor público nacional tem dificuldade de prover em quantidade e regularidade os recursos para que o País dê o salto necessário com relação ao saneamento. Ou seja, o setor precisa do capital privado e, consequentemente, da credibilidade que só é possível construir com uma sólida governança corporativa.
Há 20 anos a Sabesp dava um passo importante, passando a ser listada na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, antiga Bovespa, e na Bolsa de Nova York (NYSE). Isso representou um enorme desafio para a Companhia desenvolver sua governança de forma a atender as rigorosas exigências desses mercados.
Essa evolução é que permite hoje à Sabesp acessar o crédito privado local e internacional, que, somado ao crédito público, formam a equação de financiamento da Companhia, proporcionando a liquidez necessária para cumprir sua função social e de negócios.
No dia 9/5 estivemos na NYSE comemorando o “Sabesp Day”, a celebração desses 20 anos de evolução do relacionamento construído com os atores do mercado de capitais. Um relacionamento que permitiu à empresa crescer, evoluir tecnicamente, ampliar e melhorar a prestação de serviços aos seus clientes e à sociedade, atender as demandas dos seus acionistas e credores e principalmente aumentar o nível de investimentos para a universalização do saneamento no Estado de São Paulo.
Para isso, foi preciso conquistar uma posição sólida e robusta, com adesão e adequação às melhores práticas de governança. Mesmo sendo uma empresa de capital misto, a Sabesp conseguiu desenvolver essa cultura empresarial para atrair capitais privados e é isso que nos ancora agora para o novo ambiente mais aberto do setor.
Já éramos conhecidos como uma empresa de excelência técnica e com um grande número de clientes – somos a terceira maior do mundo nesse quesito – e passamos a ser reconhecidos também pela boa governança. Esse foi um passo importante que nos credencia para o momento atual em que a adoção dos princípios ESG é cada vez mais exigida pela sociedade e pelo capital junto às empresas.
Nossa atuação é social por definição e temos aprofundado esse escopo com programas como Água Legal e Se Liga na Rede, além de grandes projetos como Tietê, Onda Limpa e Novo Rio Pinheiros. Nesse último, em menos de três anos conectamos cerca de 560 mil imóveis à rede que leva os esgotos para tratamento, sendo uma boa parte de moradias em área de ocupação irregular com pessoas deprimidas econômica e socialmente. Simultaneamente, os córregos afluentes do Pinheiros e o próprio rio vão voltando à vida.
Na questão da sustentabilidade, temos investido também no conceito de economia circular. Com inovação, estamos transformando nossas Estações de Tratamento de Esgoto em unidades de geração de energia. Isso é feito através dos gases que se originam do tratamento, que são transformados em combustível para veículos. E também na geração de energia solar com a instalação de usinas fotovoltaicas nas áreas dessas estações.
Ou seja, é uma evolução que ocorre em paralelo, firmada nesses três pilares do ESG. A boa governança traz a segurança e a credibilidade para atrair os capitais que possibilitam investir na melhoria dos serviços para a sociedade e no uso mais eficiente dos recursos e regeneração do meio ambiente. E a abertura ao mercado de capitais foi um passo fundamental nesse processo.
* Benedito Braga é Presidente da Sabesp e Presidente Honorário do Conselho Mundial da Água (Foto: divulgação)
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leonardo@brasilengenharia.com.br (Leonardo Moreira) Saneamento Wed, 11 May 2022 16:19:12 +0000
Tecnologias em plástico ajudam a evitar corrosão na passagem de fluidos e gases http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18739-tecnologias-em-plastico-ajudam-a-evitar-corrosao-na-passagem-de-fluidos-e-gases http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18739-tecnologias-em-plastico-ajudam-a-evitar-corrosao-na-passagem-de-fluidos-e-gases GEMÜ Válvulas e SistemasTecnologias em plástico ajudam a evitar corrosão na passagem de fluidos e gases

Válvulas plásticas são ideais na indústria química e no tratamento de água com a máxima segurança.

Para algumas indústrias, o uso de fluidos corrosivos pode se tornar um problema – se os equipamentos utilizados não comportam as substâncias que serão trabalhadas. Para isso, a válvula do tipo diafragma, seja metálica ou plástica, é o ideal na passagem de fluidos químicos com particulados em suspensão e potencial de abrasividade.

“Seja qual for o contaminante, particulado sólido no fluido, as válvulas diafragmas são equipamentos que suportam essa característica sem que o material seja danificado – o que causaria vazamentos e necessidades de troca indesejadas”, explica o gerente geral da área industrial da GEMÜ Válvulas e Sistemas de Medição e Controle, Mateus Souza.

Já no caso de algumas aplicações particulares, como a indústria química, plantas químicas de unidades de tratamento de água, ou ainda plantas de branqueamento para a produção de papel e celulose, o ideal é usar o plástico como material. Isso mesmo: o plástico de alta resistência.

No caso do hipoclorito de sódio, muito utilizado para a purificação da água nas plantas de tratamento, existem particulados em suspenção podem danificar o interior da válvula. Nesses casos, o material plástico ajuda a evitar corrosão e vazamentos.

“Quando se lida com ambientes muito agressivos, como é o caso do cloro ou de ácidos na forma líquida ou de vapor, ocorre uma agressão do equipamento, que precisa ser resistente. Outra possibilidade é o particulado obstruir os orifícios de passagem ou de respiro, o que comprometeria todo o sistema.”

“Mesmo que o equipamento tenha uma proteção, como pintura especial, muitas vezes os gases são tão agressivos que permeiam o metal e causam corrosão”, alerta o gerente da GEMÜ.

No caso da indústria química, o uso de saneantes, como detergentes e água sanitária, ou em siderúrgicas, nas plantas de galvanização, onde há uso intenso de diversos produtos químicos agressivos, a garantia de um equipamento que não irá se danificar é crucial.

“Hoje a indústria não tolera equipamentos que requerem manutenção constante ou que apresentem risco à segurança”, finaliza Souza.

Sobre a GEMÜ

A filial da multinacional alemã criada por Fritz Müller na década de 1960 disponibiliza ao mercado brasileiro válvulas de extrema eficiência e qualidade. A planta situada em São José dos Pinhais (PR), que conta com 100 colaboradores e soma mais de 40 anos no Brasil, produz válvulas e acessórios para o tratamento de água e efluentes em indústrias de todas as áreas, como siderurgia, mineração e fertilizantes, bem como para integrar sistemas de geração de energia. Na área de PFB (farmacêutica, alimentícia e biotecnologia), a GEMÜ é líder mundial e vende para toda a América Latina produtos de alta precisão, com atendimento local, além de consultoria com profissionais capazes de orientar na escolha da melhor solução em válvulas para cada aplicação.

Mais informações: https://www.gemu-group.com/pt_BR/

Foto: divulgação

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leonardo@brasilengenharia.com.br (Leonardo Moreira) Saneamento Tue, 22 Feb 2022 18:27:35 +0000
Lubrificantes ecológicos: como a indústria offshore está reduzindo seu impacto ambiental? http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18696-lubrificantes-ecologicos-como-a-industria-offshore-esta-reduzindo-seu-impacto-ambiental http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18696-lubrificantes-ecologicos-como-a-industria-offshore-esta-reduzindo-seu-impacto-ambiental
Lubrificantes ecológicosLubrificantes ecológicos: como a indústria offshore está reduzindo seu impacto ambiental?
Soluções biodegradáveis ganham espaço em um mercado cada vez mais preocupado com a preservação e o cuidado com os mares.
Apenas um litro de óleo lubrificante comum usado pode poluir um milhão de litros de água; ou formar uma película de 5000m², causando assim, consequências desastrosas para o meio ambiente. Dessa forma, o setor de Offshore vem buscando uma nova forma de garantir o funcionamento dos maquinários sem atingir a fauna e flora dos oceanos.
Além disso, a indústria Offshore tem a questão ambiental em suas normas regulatórias, o que impulsionou o desenvolvimento de novas tecnologias, mais eficientes e ecológicas. Uma destas tecnologias inovadoras são os lubrificantes especiais biodegradáveis da Kluber e Rocol. “As instalações Offshore cresceram muito e muito rápido. Infelizmente, o número de acidentes também. Para evitar danos graves ao meio ambiente, os países exigem que as empresas utilizem produtos que, caso vazem, não provoquem um dano muito grande aos animais e aos corais da região”, explica Luiz Maldonado, CEO da Lubvap, distribuidora de soluções de lubrificação.
Os lubrificantes ecológicos, como são chamados os óleos utilizados para garantir alto desempenho das máquinas, são desenvolvidos com substâncias químicas que permitem que sejam decompostas por microrganismos. Trata-se de um produto que passa por testes em laboratórios certificados e 60% do material de sua composição precisa desaparecer em até 28 dias. “Além de biodegradáveis, os lubrificantes ecológicos mantêm a sua performance igual ao comum e necessitam de menos produtos para entregar a mesma eficiência”, completa Luiz.
Um dos principais agentes contaminantes presentes nos lubrificantes comuns são os metais pesados, tóxicos aos seres vivos. O óleo lubrificante comum contém elevados níveis de hidrocarbonetos e de metais – ferro, chumbo, zinco, cobre, crômio, níquel e cádmio que, quando descartados de forma errada ou vazados, podem ser absorvidos pelos tecidos animais e vegetais, o que causa também um grave perigo para a saúde pública.
Estima-se que cerca de 25 milhões de toneladas são despejadas nos oceanos todo ano, segundo a International Solid Waste Association (Associação Internacional de Resíduos Sólidos). Deste número, 80% são provenientes das cidades e 12,5 milhões de toneladas são plásticos. Os impactos são ambientais, econômicos, turísticos e na saúde.
Imagem: divulgação
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leonardo@brasilengenharia.com.br (Leonardo Moreira) Saneamento Fri, 15 Oct 2021 16:18:47 +0000
REÚSO DE EFLUENTE INDUSTRIAL ATRAVÉS DE TRATAMENTOS AVANÇADOS http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18680-reuso-de-efluente-industrial-atraves-de-tratamentos-avancados http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18680-reuso-de-efluente-industrial-atraves-de-tratamentos-avancados REÚSO DE EFLUENTE INDUSTRIAL 09-21

REÚSO DE EFLUENTE INDUSTRIAL ATRAVÉS DE TRATAMENTOS AVANÇADOS

A unidade fabril da AKZO NOBEL, localizada no município de Mauá (SP), fabricante das Tintas Coral, dispõe de uma Estação de Tratamento de Efluentes incorporando a tecnologia MBR (Membrane Bioreactor), que propicia ao efluente um grau terciário de depuração, de modo a permitir que o mesmo seja reutilizado em algumas das etapas do processo industrial.

O projeto da WWTP foi todo desenvolvido pela AMBIENTAL DO BRASIL do qual participei como coordenador junto a outros engenheiros especializados. Foi iniciado em julho de 2012 com a caracterização qualitativa e quantitativa dos efluentes industriais. Em setembro e outubro de 2012, foram realizados ensaios de tratabilidade em escala de laboratório e em planta piloto, através da simulação de processos físico-químicos e biológicos (MBR), cujos resultados embasaram a elaboração dos estudos de concepção do sistema de tratamento.

Em setembro de 2014, projeto original foi modificado visando à implantação de um tratamento terciário para reúso do efluente tratado. O tratamento foi composto por uma unidade de MBR em substituição ao decantador secundário originariamente previsto. Em paralelo, foram realizados estudos em planta piloto em membranas de UF, de forma a avaliar a performance do processo de MBR e a qualidade do efluente tratado.

A implantação deste sistema de tratamento propicia aos despejos da AKZO NOBEL um grau terciário de depuração, atendendo desta forma aos padrões de lançamento de efluentes nas coleções de água no interior do Estado de São Paulo, conforme Artigo 18 do Decreto Estadual nº 8.468, de 08/09/1976. Além disso, em função da tecnologia adotada (MBR),o efluente tratado é reutilizado na formulação de tintas no processo industrial.

O sistema de tratamento projetado é composto pela associação de processos físicos (separação primária de sólidos e separação de óleo), físico-químicos (mistura, floculação e decantação), e biológicos (lodos ativados – MBR), capaz de propiciar aos efluentes um grau terciário de depuração.

Inicialmente, os despejos industriais gerados nas diversas unidades produtivas da fábrica são encaminhados por tubulação para suas respectivas elevatórias. Continuamente, são recalcados através de bombas submersas até uma elevatória intermediária sendo em seguida bombeados até os separadores de sólidos para remoção de materiais sedimentáveis presentes principalmente nos efluentes da produção de resinas e látex. Em seguida, por gravidade, são encaminhados ao separador água-óleo para remoção de eventual camada de óleo e/ou solvente não emulsionada.

Também por gravidade, os despejos adentram aos tanques de equalização que, em número de 3, funcionam de forma alternada, cuja finalidade principal é homogeneizar a qualidade dos efluentes.

A mistura é promovida por misturadores submersos posicionados opostamente na diagonal dos tanques.

O efluente homogeneizado é recalcado para os tanques de ajuste de pH, coagulação e floculação onde serão adicionados os reagentes químicos (NaOH, FeCl3 e polímero), sob agitação adequada.

A suspensão floculada é encaminhada por gravidade para o decantador que promove a separação dos sólidos. O decantador é provido de mecanismo raspador de lodo de fundo, com sistema de acionamento através de moto-redutor, além de coletor de escuma e vertedor periférico. O efluente tratado (overflow) é encaminhado por gravidade para o tanque de equalização do tratamento biológico.

Já o lodo decantado, com cerca de 5,0 a 6,0 % de sólidos, é recalcado para o tanque de lodo químico, para em seguida ser desidratado em centrífugas horizontais.

O filtrado (efluente tratado) gerado no desaguamento do lodo químico é encaminhado ao tanque de equalização do sistema biológico, enquanto que a torta com cerca de 30 – 35% de sólidos é descarregada em tambor ou caçamba e enviada para destinação final.

Do tanque de equalização, o efluente é recalcado até o tanque seletor. Além do efluente industrial, também neste tanque são recebidos o esgoto sanitário e o lodo biológico recirculado continuamente, bem como o filtrado (retorno) do desaguamento do lodo biológico.

Neste tanque ocorre o processo de denitrificação, ou seja, a conversão do nitrogênio nitrato (NO3) em nitrogênio gasoso (N2), através da ação de bactérias facultativas. Esse tanque é agitado através de misturador submerso que mantem toda a massa (efluente + biomassa) em suspensão.

Por transbordo, a suspensão é encaminhada para os tanques de aeração cuja finalidade é propiciar condições adequadas para o metabolismo da matéria orgânica. A conversão se dá através da ação de bactérias aeróbias. O oxigênio será suprido por sopradores de ar tipo “roots”, enquanto que a difusão de ar na massa liquida é feita através de difusores tipo membrana.

Após passagem pelo tanque de aeração, o efluente se encaminha à unidade de membranas (MBR) para separação dos sólidos.

O lodo biológico é continuamente recirculado para o tanque seletor sendo que o excesso de lodo gerado pela metabolização celular dos microorganismos é enviado para o tanque de lodo biológico para posterior desaguamento em centrifuga.

A capacidade da planta de tratamento é de 25 m³/h e de 2.000 Kg DBO/dia, sendo que a eficiência obtida é superior a 95 % em DBO propiciando um efluente isento de sólidos em suspensão.

A Akzo Nobel, por ter implantado esta Estação de Tratamento agregando reúso de água, para o seu processo industrial, foi agraciada com Menção Honrosa na categoria de grandes empresas por ocasião da entrega do 14º Prêmio FIESP de Conservação e Reúso de Água, em março de 2019.

* Engº José Eduardo W. de A. Cavalcanti

E-mail: cavalcanti@ambientaldobrasil.com.br

Foto: Representantes da Akzo (Biol. Flávia Takeuchi e EngºVinícius), com a láurea ao lado do Eng José Eduardo Cavalcanti, autor do projeto da Estação de Tratamento

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leonardo@brasilengenharia.com.br (Leonardo Moreira) Saneamento Fri, 24 Sep 2021 14:55:11 +0000
ArcelorMittal Tubarão inaugura maior planta de dessalinização de água do mar do país http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18677-arcelormittal-tubarao-inaugura-maior-planta-de-dessalinizacao-de-agua-do-mar-do-pais http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18677-arcelormittal-tubarao-inaugura-maior-planta-de-dessalinizacao-de-agua-do-mar-do-pais ArcelorMittal TubarãoArcelorMittal Tubarão inaugura maior planta de dessalinização de água do mar do país

A planta, pioneira no Espírito Santo e no Grupo mundial, terá capacidade inicial para dessalinizar 500 m³/hora de água, proporcionando maior segurança hídrica para a empresa e para o Estado.

A maior planta de dessalinização de água do mar do Brasil entrará em operação na ArcelorMittal Tubarão, neste mês de setembro. O sistema de ponta é resultado de investimentos de R$ 50 milhões, tem capacidade inicial para dessalinizar 500 m³/hora de água e garantirá maior segurança hídrica para a empresa e para o Espírito Santo.

De acordo com o presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO ArcelorMittal Aços Planos América do Sul, Benjamin Baptista Filho, mesmo com os desafios impostos pela pandemia, as obras foram realizadas dentro do cronograma previsto. "Sua construção demandou a criação de 220 novos postos de trabalho. Um grande volume de profissionais que, juntamente às nossas equipes, executou todo o processo dentro dos mais rígidos controles de segurança para garantir a saúde e a integridade de todos", explicou.

Segundo o executivo, a produção da planta está alinhada à estratégia da empresa frente a futuros cenários de escassez hídrica. A água tratada será destinada para fins industriais, substituindo parte do volume consumido do Rio Santa Maria da Vitória e permitindo, assim, maior disponibilidade do recurso para a sociedade.

Benjamin explica que o sistema utilizará tecnologia de osmose reversa, bastante comum em países como Israel, Espanha, Estados Unidos e outros, para captação de água do mar. "Nossas equipes fizeram estudos durante cerca de dois anos, incluindo avaliação de várias alternativas tecnológicas para dessalinização, análises de qualidade da água do mar, discussões técnicas com fornecedores de todo o mundo, testes em laboratório e até visitas técnicas em plantas na Argentina e nos Estados Unidos. Tudo para definir pelo projeto mais ajustado à nossa realidade e expectativas", afirma. Pesquisadores do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da ArcelorMittal do Brasil e da Espanha (Astúrias) participaram do estudo.

Construída em área de cerca de 6 mil m², a planta consumirá cerca de 3MW de energia elétrica e representa menos de 1% do total de energia gerada pela própria ArcelorMittal Tubarão, que é autossuficiente.

Um dos diferenciais do projeto está na sua configuração por módulos. O primeiro terá capacidade para dessalinizar 500 m³/hora de água do mar (suficiente para abastecer cerca de 80 mil pessoas/dia), com possibilidade de serem acrescentados módulos futuramente.

Todo seu processo não gerará impactos ambientais significativos. A solução de sal em água resultante da dessalinização, a salmoura, será devolvida ao mar por um canal de retorno já existente na usina.

Por conta de sua tecnologia inovadora e acessível, o projeto também deverá contribuir para o desenvolvimento futuro de mão de obra especializada no país. Em 2019, foi premiado como o "Projeto Inovador", durante o Congresso IDA - International Desalination Association, principal evento mundial de dessalinização e tratamento avançado do mundo, realizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Gestão hídrica

A ArcelorMittal Tubarão tem o menor índice de consumo industrial de água doce do Brasil. 96% da água utilizada pela empresa hoje, vem do mar e é utilizada para a refrigeração dos equipamentos de produção de aço. Os outros 4% são provenientes do Rio Santa Maria da Vitória e a empresa executa projetos para reduzir, cada vez mais, esse consumo. Atualmente, o índice de recirculação de água doce da empresa é de mais de 97%.

Além disso, desenvolve várias outras ações em sua gestão hídrica. Neste mês de setembro, assinou Termo de Compromisso para utilização de água de reúso de Estação de Tratamento de Efluente da Cesan. O acordo pioneiro prevê a compra mensal para fins industriais, pela produtora de aço, de 540 m3/h (150 l/s) de água de reúso de esgoto sanitário, proveniente de efluentes da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Reúso da CESAN. A aquisição será feita por contrato de 25 anos, podendo ser renovado, e reduzirá ainda mais a demanda da usina por água do Rio Santa Maria da Vitória, disponibilizando maior volume do recurso para a sociedade.

A empresa também tem atuado no projeto de recuperação de nascentes da Bacia do Rio Santa Maria da Vitória, junto a vários parceiros.

Todas essas ações fazem parte do Plano Diretor de Águas da empresa. que contempla várias iniciativas voltadas ao fortalecimento da segurança hídrica.

Fotos: divulgação ArcelorMittal e Mosaico

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leonardo@brasilengenharia.com.br (Leonardo Moreira) Saneamento Tue, 14 Sep 2021 21:16:03 +0000
Docol anuncia plano de expansão de R$ 500 milhões em louças e metais sanitários e construção de nova fábrica em MG http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18673-docol-anuncia-plano-de-expansao-de-r-500-milhoes-em-loucas-e-metais-sanitarios-e-construcao-de-nova-fabrica-em-mg http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18673-docol-anuncia-plano-de-expansao-de-r-500-milhoes-em-loucas-e-metais-sanitarios-e-construcao-de-nova-fabrica-em-mg
Guilherme Bertani presidente DocolDocol anuncia plano de expansão de R$ 500 milhões em louças e metais sanitários e construção de nova fábrica em MG
No seu aniversário de 65 anos, a empresa catarinense, cujas vendas cresceram 20% na pandemia, prevê novas aquisições, abertura de showroom de luxo em São Paulo e ampliação da capacidade produtiva para vendas nacionais e internacionais.
A Docol – maior exportadora de metais sanitários da América Latina e uma das líderes brasileiras na fabricação de louças e metais sanitários – está atravessando o atual período de crise econômica brasileira na bonança, puxada pelo aquecimento dos setores de construção civil, arquitetura e decoração e pela retomada do mercado internacional, que refletiram num aumento de 20% nas vendas da marca. Aos 65 anos, completados em agosto, a companhia prevê alcançar, pela primeira vez, um faturamento acima dos R$ 800 milhões em 2021. A combinação de um perfil diligente nas contas, com foco em design, inovação e sustentabilidade, e atento às necessidades dos consumidores e oportunidades do mercado, criou a musculatura necessária para o próximo ciclo de investimentos. Até 2026, a empresa pretende investir R$ 500 milhões em sua expansão e, com isso, criar o caminho para chegar a um faturamento anual de R$ 2 bilhões até 2028.
Segundo o presidente da Docol, Guilherme Bertani, o total do investimento será por meio de capital próprio da empresa catarinense e inclui possíveis aquisições, a construção de uma fábrica de louças sanitárias em Minas Gerais, a ampliação da atual estrutura de produção de metais sanitários instalada em Joinville e a inauguração de um novo showroom no coração do design e da decoração da capital paulista. Recentemente, a empresa firmou acordo de aquisição da fábrica em Joinville da multinacional suíça Franke no Brasil, em junho deste ano, e fez a aquisição do controle da Mekal, em São Paulo, em 2019. “A Docol também pretende entrar em novas categorias de produtos, diversificando ainda mais o seu atual portfólio de mais de 2.400 itens, a maioria voltada para as classes A e B. Queremos ainda aumentar a nossa presença internacional, consolidando a liderança na exportação de metais sanitários, que hoje é direcionada a mais de 30 países”, conta o CEO, que está no cargo desde 2016 e na empresa, há 28 anos.
Em sua gestão, a companhia realizou parcerias com arquitetos e designers conceituados que deram origem a linhas de luxo assinadas por nomes como Irmãos Campana, Gui Mattos, Angelo Bucci, Marcelo Alvarenga e escritório Triptyque. A aquisição do controle da Mekal, em 2019, do segmento premium, deu início ao novo posicionamento da Docol como empresa compradora. “Nesses últimos dois anos e meio, fortalecemos a nossa atuação em metais sanitários e entramos em novos produtos complementares para os nossos públicos, como é o caso das pias de cozinha em aço inoxidável da Mekal. Também passamos a lançar louças sanitárias por meio de parcerias com empresas terceirizadas e, em poucos anos, teremos a nossa fábrica de louças em Minas Gerais”, contextualiza o executivo.
Nova fábrica
Quando a nova unidade fabril da Docol estiver em pleno funcionamento, entre 2023 e 2024, a companhia planeja figurar entre as três maiores fabricantes de louças sanitárias do país. “Nosso projeto greenfield prevê um investimento de R$ 300 milhões nos próximos anos, ao longo de quatro fases. Teremos capacidade de produzir mais de 300 mil produtos por mês. A fábrica deverá gerar cerca de 500 empregos diretos e 4.000 indiretos na região”, adianta Bertani.
“A região sudeste é a maior consumidora de materiais de construção do país. Decidimos implantar essa unidade em Poços de Caldas pelo ganho logístico, que se refletirá em melhores margens de negociação com nossos fornecedores, mas também por todo o reconhecimento que obtivemos do município no fomento à economia e geração de empregos diretos e indiretos na região”, informa o presidente da Docol.
Protagonismo em inovações
Atualmente, a companhia emprega mais de 2.000 funcionários e lança uma média de 20 a 30 produtos ao ano. “A inovação sempre permeou a nossa história. Nossas linhas são referência em design, propósito, sustentabilidade e pioneirismo, recebendo prêmios nacional e internacionalmente. Como consequência, somos um dos benchmarks mais fortes no mercado de metais sanitários, ditando tendências que permanecem por décadas, seja nos lares, no trabalho ou no lazer dos brasileiros”, afirma Bertani, citando ineditismos como as primeiras torneiras com funcionamento hidromecânico e fechamento automático; a linha DocolOzônio, que mistura o gás à água, proporcionando praticidade na eliminação de 99% das bactérias e 75% de agrotóxicos de alimentos; e a linha DOC de torneiras para cozinha com bicas de material emborrachado com várias opções de cores e acabamentos, amplamente replicada pela concorrência.
A Docol também foi a primeira a lançar no mercado brasileiro uma garantia sem limite de tempo para os metais sanitários e segue sendo a única no segmento com esse benefício.
Foto: Guilherme Bertani, presidente da Docol (divulgação)
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leonardo@brasilengenharia.com.br (Leonardo Moreira) Saneamento Thu, 02 Sep 2021 20:04:31 +0000
Passarelli participa de obras de infraestrutura e saneamento no Nordeste, visando beneficiar a população local http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18665-passarelli-participa-de-obras-de-infraestrutura-e-saneamento-no-nordeste-visando-beneficiar-a-populacao-local http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18665-passarelli-participa-de-obras-de-infraestrutura-e-saneamento-no-nordeste-visando-beneficiar-a-populacao-local
Passarelli NordestePassarelli participa de obras de infraestrutura e saneamento no Nordeste, visando beneficiar a população local
Empresa de Engenharia e Construção possui histórico de mais de 30 anos em atuação no Nordeste e, atualmente, participa de 7 obras nos estados do Ceará, Pernambuco e Alagoas, somando investimento de mais de R﹩ 2,8 bilhões.
De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) sobre a Universalização do Saneamento, a região nordeste é a segunda com menor índice de abrangência de saneamento para a população, com 16,61%, ficando atrás apenas da região Norte (8,67%). Isso significa que grande parte desta população não recebe água tratada como deveria ou que o esgoto da região não recebe o tratamento adequada. E, sabe-se que a falta destes serviços impacta diretamente na saúde e qualidade de vida.
Ainda segundo estudo do IBGE de 2019, apenas 69% da população dessa Região contava com abastecimento de água diário. Já em 11,6% dos domicílios eram abastecidos entre quatro e seis dias na semana. Outros 14,2% tinham água apenas três vezes na semana e 25,8% sequer possuíam acesso à rede.
A Passarelli Engenharia e Construção, especialista em obras de infraestrutura e com amplo portfólio no segmento, tem participado de diversas obras para atender a demanda da população desta região. "Para nós, é extremamente importante participar de obras como essas e ajudar no desenvolvimento do Nordeste, levando acesso e água de qualidade para as pessoas. Participar de importantes obras que mudarão a vida da população local reforça a nossa expertise no ramo e coloca em prática nosso ‘Jeito de Ser Passarelli’", afirma Décio Pereira, Superintendente Comercial da Passarelli Engenharia e Construção.
Com Novo Marco do Saneamento, estados como o Alagoas já vivenciam o aquecimento da economia com projetos no segmento, como o grande contrato entre a BRK Ambiental e a Passarelli, para atuar em obras em mais de 13 municípios. Ainda assim, a expectativa é de que os índices de saneamento melhorem no País como um todo, com mais investimento e obras levando água e tratando esgoto de quem precisa.
Obras em desenvolvimento pela empresa na região:
No estado do Ceará:
- Cinturão das Águas Lote 1 e Lote 4:
O projeto visa transferir recursos hídricos entre as diversas bacias hidrográficas do Ceará. Na sua totalidade, o Cinturão das Águas prevê a construção de 1,3 mil quilômetros de canais, sifões e túneis que levarão água para 12 bacias hidrográficas do Ceará. Apenas no primeiro trecho, estão sendo construídos 160km de canais, que beneficiam 17 municípios.
- Sistema de Esgotamento Sanitário de Maracanaú:
O projeto da Companhia De Água e Esgoto Do Ceará tem como objetivo executar melhorias do sistema de esgotamento sanitário de Maracanaú-CE. A obra beneficiará mais de 300 mil habitantes.
No estado de Pernambuco:
- Adutora do Agreste Lote 1, Lote 2 e Lote 5:
O projeto da COMPESA - Companhia Pernambucana De Saneamento tem como objetivo ampliar o sistema adutor do agreste dos lotes 01, 02 e 05, levando água a 2 milhões de pessoas de 68 municípios, além de 80 localidades da região do agreste.
No estado de Alagoas:
- Ampliação dos Sistemas de Água e Esgoto da Região Metropolitana de Maceió:
Projeto com a BRK Ambiental, as obras são para Universalização dos Serviços de Água e Esgoto no atendimento de 1,5 milhão de pessoas em 13 municípios do estado de Alagoas.
Fotos: divulgação
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leonardo@brasilengenharia.com.br (Leonardo Moreira) Saneamento Wed, 18 Aug 2021 22:13:06 +0000
Boas práticas sociais e de governança corporativa devem abrir mais portas para mulheres na engenharia http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18624-boas-praticas-sociais-e-de-governanca-corporativa-devem-abrir-mais-portas-para-mulheres-na-engenharia http://brasilengenharia.com/portal/saneamento/18624-boas-praticas-sociais-e-de-governanca-corporativa-devem-abrir-mais-portas-para-mulheres-na-engenharia
Estela Testa PieralisiBoas práticas sociais e de governança corporativa devem abrir mais portas para mulheres na engenharia
Por Regina Trombelli
Engenheira formada pela Unicamp, Estela Testa, CEO da Pieralisi, aposta nas boas práticas sociais e de governança corporativa para impulsionar a participação das mulheres nas diversas áreas da engenharia. “Com o ESG, muitas portas se abrirão para as mulheres nas corporações. Acredito que será brilhante para as mulheres!”, afirma.
A sigla ESG representa E - Environmental (Meio ambiente); S - Social; e G - Governance (Governança). Reúne um conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se a operação de uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada. Uma das boas práticas sociais para a empresa é a igualdade de gênero.
Para Estela, que conta ser apaixonada pela Engenharia, a maior participação feminina na área traz vantagens às corporações. “A racionalidade da engenharia com a sensibilidade da mulher são uma união poderosíssima para efetuar mudanças. Mudanças que o mundo precisa, mudanças que as empresas precisam”, afirma.
Segundo a executiva e engenheira, a participação da mulher no setor não tem restrições ou limites na diversidade de cargos, departamentos e empresas de todos os setores.
Quanto aos obstáculos da mulher que quer seguir carreira em áreas ainda majoritariamente ocupada por homens vai enfrentar, Estela avalia que faz parte da trajetória. “Dificuldades, sempre teremos, mas não podemos introjetar o que tentam nos colocar. Não podemos nos importar com o que pensam ou acham. Temos que mirar nosso foco de crescimento profissional e ir. Acreditando em nós mesmos, com o tempo, todos acreditarão!”.
Estela também é vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), presidente do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (Sindesam) e do Conselho de Saneamento da Abimaq e membro do Infra Woman Brazil (IWB).
Para as mulheres que sonham nessa carreira, Estela é enfática: “Abracem a engenharia, pois ela abre centenas de possibilidades de carreiras e temos todas as ferramentas necessárias para brilharmos em nossas profissões”.
Atuação na área ambiental - A Pieralisi atua na área ambiental fornecendo máquinas para as Estações de Tratamento de Água e de Efluentes (ETAS E ETES, respectivamente), promovendo a desidratação dos lodos gerados nas ETES e ETAS industriais e municipais. Na área de alimentos, possui máquinas para extração do melhor azeite das oliveiras e do melhor suco de uva das parreiras.
Os decanters e centrífugas Pieralisi são utilizados nas áreas ambiental, química, reciclagem, oleoquímica, combustíveis minerais e óleos lubrificantes, produtos de base animal, alimentos e bebidas, vegetais e produtos de leite animal.
Mulheres na infraestrutura - A Infra Women Brazil (IWB), do qual Estela Testa faz parte, é um grupo sem fins lucrativos dedicado à promoção e incentivo da presença de mulheres no setor de infraestrutura.
“É impossível contar quantas mulheres maravilhosas que desbravaram e desbravam este setor que antes era tão limitado aos homens. E neste grupo conseguimos participar de tudo que acontece em cada setor da infraestrutura, nos mantemos informadas, nos apoiamos, nos ajudamos e conseguimos verificar o quanto podemos ser fortes e crescer juntas”, relata Estela.
No site infrawomen.com, veja como fazer parte dessa iniciativa.
Foto: Engenheira Estela Testa, CEO da Pieralisi
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leonardo@brasilengenharia.com.br (Leonardo Moreira) Saneamento Wed, 23 Jun 2021 18:56:49 +0000