Obtenção de capital para inovação em tecnologia cresce na China e cai nos Estados Unidos, aponta KPMG

03/02/2015 - Obtenção de capital para inovação em tecnologia cresce na China e cai nos Estados Unidos, aponta KPMG
 
Em comparação com o ano anterior, um estudo realizado pela KPMG apontou que um número maior de líderes empresariais do setor de tecnologia na China disse que o capital é amplamente acessível em suas empresas visando a incentivar a inovação em tecnologia. O levantamento também apontou que nos Estados Unidos esse número apresentou uma queda no mesmo período. A pesquisa “Inovação em Tecnologia 2014” foi realizada, mundialmente, com 768 entrevistados para identificar as tendências de inovação, as tecnologias disruptivas e o escopo da mudança.
No estudo realizado este ano, 78% dos líderes empresariais do setor de tecnologia da China disseram que a obtenção de recursos financeiros para a inovação em tecnologia está disponível em comparação com os 68% apresentados na pesquisa do ano anterior. O mesmo aumento pode ser verificado em toda região da Ásia-Pacífico com 64% este ano contra 56% apresentados em 2013. As respostas da pesquisa na região da Europa, Oriente Médio e África (EMEA) também mostraram uma mudança já que 51% disseram que a obtenção de recursos financeiros para inovação em tecnologia é amplamente acessível em suas empresas, em comparação aos 48% do ano anterior.
Já nos Estados Unidos, apenas 40% dos entrevistados disseram que o capital para a inovação em tecnologia era amplamente acessível, em comparação com aproximadamente metade dos participantes da pesquisa de 2013.
“As constatações da pesquisa condizem com a atividade que estamos vendo nos principais mercados do mundo inteiro. As empresas, de forma global, independentemente do local onde elas estão, estão mudando seus investimentos em inovação tecnológica para os mercados da região Ásia-Pacífico e de outras regiões para buscar oportunidades de crescimento. Aqui no Brasil, os recursos para financiamentos em inovação tecnológica com taxas mais atraentes são feitas pelo BNDES e FINEP”, disse o sócio da KPMG no Brasil, Marcelo Gavioli. “Conforme especificamos em nosso relatório, existem diversas razões para que a mudança seja feita, incluindo incentivos do governo, adoção dos serviços em nuvem, inovações atraentes em mídias móveis e sociais nesses mercados e ecossistemas emergentes correspondentes”.
“A acessibilidade de capital para ajudar a estimular a inovação na China reflete que o consumismo no país está estimulando as empresas de tecnologia a ser mais inovadoras para atender a demanda do consumidor," disse líder da prática de tecnologia da KPMG na China, Edge Zarrella. "Particularmente, devemos estar atentos à inovação em aplicativos móveis e em aplicativo de Data Analytics”.
 
Os Estados Unidos, a China e o Japão são os mais promissores em termos de inovação
Os respondentes continuaram a acreditar, assim como em anos anteriores, que os Estados Unidos (30%) e a China (24%) são os mais promissores em termos de avanços importantes na tecnologia disruptiva que causarão um impacto global.  Contudo, o Japão passou da quinta para a terceira posição (9%) da lista, seguido por Israel (8%) e Coreia e Índia (ambos com 6%). Esses países também estão no topo da lista de cidades que deverão ser vistas como os principais centros de inovação em tecnologia nos próximos quatro anos. Quando foi solicitado que identificassem as cidades, além do Vale do Silício, os líderes empresariais do setor selecionaram essas dez principais cidades:  Xangai, Tóquio, Pequim, Nova Iorque, Seul, Londres, Mumbai, Tel Aviv, Hong Kong e Boston, Nova Deli e São Francisco (havendo um empate entre essas três últimas cidades).
“Os centros de tecnologia emergentes do mundo inteiro estão gradualmente descobrindo como reinventar o modelo americano para as inovações disruptivas. Essa cultura criativa atraente e que assume riscos pela qual os Estados Unidos ganha o respeito do mundo inteiro poderá nunca desaparecer,” disse Matuszak.
 
Outras constatações da pesquisa
A pesquisa sobre inovação deste ano também identificou o aumento de impressoras 3D, Internet das Coisas (Internet of Things - IoT) e TI em biotecnologia/saúde como tecnologias disruptivas. Elas estão entre aquelas que estão crescendo gradativamente e ganhando força, quebrando assim paradigmas dentro dos setores e possibilitando novos modelos de negócio. As constatações também destacaram o contínuo impacto dos serviços móveis e dos serviços na nuvem e o estável aumento dos dados e da análise lógica (Analytics) e da inteligência artificial.
 
Sobre a Pesquisa Global de Inovação em Tecnologia 2014 da KPMG - Realizada no período de julho a setembro de 2014, ela contou com a participação de 768 executivos de negócio do mundo inteiro, cujas organizações tinham como foco o espaço tecnológico, 25% dos respondentes estavam na região das Américas, 47% na região da Ásia-Pacífico e 28% na região da Europa, Oriente Médio e África. Dos respondentes, 17% estavam localizados nos Estados Unidos e 14% na China.
 
Sobre a KPMG - A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory. Estamos presentes em 155 países, com mais de 162.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.
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Ricardo Viveiros & Associados - Oficina de Comunicação (RV&A)

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