Jovens de Baraúna, no Rio Grande do Norte, terão cursos gratuitos de capacitação profissional

01/07/2013 - Jovens de Baraúna, no Rio Grande do Norte, terão cursos gratuitos de capacitação profissional
 
MIZU Cimentos Especiais qualificará 20 jovens de 17 a 19 anos
 
A Mizu Cimentos Especiais passará a oferecer cursos de qualificação profissional para jovens de baixa renda em sua unidade industrial. A iniciativa é fruto de um acordo firmado entre a fabricante de cimentos e o Formare, projeto social desenvolvido pela Fundação Iochpe que oferece cursos de formação inicial para o mercado de trabalho. Por meio do contrato acordado, a MIZU oferecerá em sua unidade industrial um espaço dedicado à qualificação de até 20 estudantes do ensino médio. O curso será gratuito e tem como objetivo preparar jovens talentos para o mercado de trabalho.
Para José Antero dos Santos, líder regional da MIZU, a parceria propiciará o desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens inscritos no programa e trará benefícios diretos para a economia local. "Nossa região apresenta um desenvolvimento socioeducativo muito baixo e, desde que a MIZU se instalou em Baraúna, tem atuado na melhoria da qualidade de vida do município. O projeto, por suas características, alinha-se perfeitamente com o nosso modelo de prática de responsabilidade social, além de possibilitar a formação de profissionais qualificados para a cidade e entorno”, explica.
A falta de qualificação técnica, que impacta diretamente no nível de ocupação dos empregos, também foi observada por Ozélia Medeiros, subsecretária do Trabalho, Turismo, Indústria e Comércio de Mossoró (RN). Para ela, o diferencial do Formare é a preparação desses jovens alinhada às expectativas do mercado de trabalho. "Hoje, em qualquer área do conhecimento, há tecnologia inserida e isso requer conhecimentos avançados. É preciso se qualificar por segmento, por áreas, algo que o Formare faz.  Outro ponto positivo no projeto é a mudança cultural e de visão dos empregadores, que passam a ver qualificação de mão de obra não como prejuízo, mas como investimento na empresa e região. Esse modelo oferece um custo-benefício muito interessante", avalia.
Em um campo em que a palavra concorrência não é bem aceita, Antero dos Santos torce para que a iniciativa seja multiplicada: "Esperamos que outras empresas implantadas na região se sintam estimuladas a adotar esse projeto".
 
Força voluntária - A base para que o projeto se mantenha vivo são os colaboradores voluntários, que ministram as aulas pelo simples prazer em ajudar. O líder de fábrica Alcindo Antonio Chruscielski já conta os dias para vestir o jaleco e passar a ser chamado de 'educador'. Ele diz que foi aprendiz do SENAI e que dar aulas é uma forma de retribuir tudo o que aprendeu naquele período. "Sei exatamente a importância de ter uma primeira oportunidade. Isto faz toda a diferença e, pra mim, é recompensador poder ajudar jovens numa região com tantas restrições", diz.
Chruscielski também acredita que a ligação com os jovens o ajudará a entender melhor o perfil da nova geração e, inclusive, traçar um mapa das expectativas deles: "O convívio com jovens sempre é positivo e será interessante saber o que pensam e quais seus anseios no âmbito profissional. Tenho certeza de que o Formare será um programa de sucesso na MIZU".
 
Companhia investe na qualificação regional
Muito antes do início da construção da fábrica da MIZU em Baraúna, a companhia já se preocupava com a capacitação de mão de obra na região. A primeira iniciativa nesse sentido aconteceu em 2009 quando a MIZU ofereceu cursos de qualificação nas áreas de construção civil, mecânica e eletromecânica. Os profissionais qualificados atuaram em diversas áreas na construção do empreendimento da MIZU em Baraúna.
“Desenvolvemos vários cursos de formação de mão de obra em parceria com as prefeituras de Baraúna, Mossoró e o SENAI, o que amenizou o impacto da falta de mão de obra qualificada”, recorda José Antero dos Santos. “A implantação da fábrica de cimento da MIZU em Baraúna iniciou um novo ciclo econômico na região, sobretudo naqueles vinculados à mineração do calcário”, completa.
O executivo revela que a CNN – Cal Norte e Nordeste, outra empresa da Organização Polimix e do Grupo LHOIST está implantando uma fábrica de cal que deverá ser inaugurada até o final de 2013, o que tem estimulado a implantação de outros empreendimentos na região, o que deverá aumentar ainda mais a demanda por mão de obra de qualidade. “Pretendemos recrutar a maioria dos alunos formados. Além disto, buscaremos apoio de entidades como o CDL, ACIM e com o SIDUSCON de Mossoró para que possamos dar oportunidade de trabalho àqueles que por ventura não possam ser contratados pela companhia”, finaliza José Antero.

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