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12/11/2014 - XXI SENDI: Ganho de produtividade estimula a expansão das redes inteligentes
 
Painel sobre tecnologia contou com a participação de Roberto Barbieri, assessor de GTD da Abinee; de André Pepitone da Nóbrega, diretor da ANEEL; e Ricardo Rocha, diretor de Distribuição da LIGHT
 
A utilização das redes inteligentes (smart grids) no sistema elétrico e as perspectivas de expansão destas foram tema do primeiro painel desta quarta-feira (12) no XXI SENDI – Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica, que acontece no Mendes Convention Center, em Santos/SP. A atividade teve a participação de Roberto Barbieri, assessor de GTD da Abinee; de André Pepitone da Nóbrega, diretor da ANEEL; e Ricardo Rocha, diretor de Distribuição da LIGHT. O moderador do debate foi o vice-presidente de Operações da CPFL Energia, Hélio Viana, e Carlos da Costa Parcias Jr., vice-presidente de Negócios, e Paulo Ricardo Bombassaro, diretor de Engenharia, também da holding, atuaram como relatores.
Barbieri abriu o discurso introduzindo o cenário da indústria elétrica-eletrônica, que deve encerrar 2014 com faturamento abaixo da projeção inicial. Ao tratar do aproveitamento das smart grids ele ratificou a preparação do mercado fabricante dos medidores inteligentes, responsáveis pela automatização das redes. “Há capacidade instalada suficiente para o fornecimento, porém o mercado necessita de planejamento e previsibilidade para o avanço da operação”, considerou. Para ele, a expansão da modalidade deve se acentuar na medida em que o setor elétrico evoluir. “As smart grids passarão a ser essenciais com os veículos elétricos, com a energia assegurada (frequência e duração) e também no crescimento da geração distribuída”, disse.
Representando a agência reguladora, Pepitone deu sequência ao debate defendendo a rápida adaptação do mercado diante das vantagens econômicas da alternativa. “As novas redes facilitam a precificação energética, com efeitos significativos na reação direta da demanda e na redução de custos”, assegurou. De acordo com o especialista, o setor de distribuição terá uma nova forma de relacionamento com os consumidores a partir dos recursos tecnológicos, haja vista a maior agilidade dos reparos, ligação e cortes elétricos.
Ricardo Rocha trouxe ao debate a experiência da LIGHT com as redes inteligentes, destacando a projeção de equipar 1,4 milhão de medidores até 2018. O grande desafio, no entanto, é lidar com as perdas comerciais do uso indevido da energia elétrica (os “gatos”), situação frequente em uma das áreas de concessão da companhia no Rio de Janeiro. Apesar do entrave, a empresa se prepara para expandir o projeto “Áreas de perdas zero”, que realiza parcerias com empresas controladoras em diversas regiões da área de atuação. Com a extinção do problema, Rocha projeta uma nova forma de trabalho na distribuidora. “Ganharemos produtividade, com a diminuição de reparos presenciais”, salientou.
O XXI SENDI segue até esta quinta-feira, quando ocorre o encerramento do seminário. Na ocasião será conhecida a empresa que sucederá a CPFL Energia na coordenação do evento, assim como a cidade-sede responsável pela realização do XXII SENDI em 2016.
 
Sobre o SENDI - Realizado desde 1962, o SENDI – Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica é considerado o maior evento do setor na América Latina. Ao longo de 20 edições, realizadas em 11 cidades diferentes, já reuniu mais de 20 mil participantes, além de presidentes da república, governadores, ministros de Estado e representantes das maiores distribuidoras públicas e privadas do país. Parâmetro no processo de modernização do setor e na apresentação de inovações da área, o SENDI já teve ao longo de sua história a exposição de mais de 2900 contribuições técnicas e quase 200 diferentes temas abordados.
Sobre a CPFL Energia - A CPFL Energia, há 101 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização, serviços e telecomunicações.
É líder no mercado de distribuição, com 13% de participação, totalizando mais de 7,5 milhões de clientes nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.
Na comercialização, é um dos líderes no mercado livre, com uma participação de mercado 8%. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres.
Na geração, é o segundo maior agente privado do país, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis. A CPFL Geração conta com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação equivalente em cada um dos ativos de geração. Em 2011 criou a CPFL Renováveis, com ativos como PCHs, parques eólicos, termelétricas a biomassa e a usina solar Tanquinho, pioneira no Estado de São Paulo, e uma das maiores do Brasil. Adicionando a participação equivalente na CPFL Renováveis, a capacidade instalada total do Grupo CPFL atingiu 3.127 MW no final do segundo trimestre de 2014.  O grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os 15 maiores investidores brasileiros. A CPFL Energia tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além participar do Índice Dow Jones Emerging Markets e do Morgan Stanley Capital International Global Sustainability Index (MSCI). Pelo 9º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.
 
Sobre a ABRADEE - Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica é uma sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos, que reúne 42 concessionárias de distribuição de energia elétrica (estatais e privadas) atuantes em todo o território nacional, e que juntas são responsáveis pelo atendimento de, aproximadamente, 98% dos consumidores brasileiros. Com 40 anos de dedicação ao desenvolvimento do setor, a entidade presta serviços de apoio às associadas nas áreas técnica, comercial, econômico-financeira e institucional. Defende, como bandeira, contribuir para o desenvolvimento do País, primando pela sustentabilidade e eficiência do segmento, com oferta de serviços de qualidade reconhecida pelos consumidores. Seu papel é agregar valor às distribuidoras de energia e aos clientes, sendo um agente efetivo de desenvolvimento do setor elétrico.

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