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06/09/2012 - 46º Congresso Brasileiro de Geologia vai reunir representantes de 21 países

Edição histórica do Congresso acontece junto ao 1º Congresso de Geologia dos Países de Língua Portuguesa, de 30 de setembro a 05 de outubro, na cidade de Santos (SP). São mais de dois mil trabalhos inscritos e aproximadamente quatro mil participantes
Portugal, Angola, Moçambique, Moçambique, Timor Leste, Argentina, Alemanha, França, Austrália, Áustria, Estados Unidos, Itália estão entre os 21 países que enviarão delegações para o 46º Congresso Brasileiro de Geologia que se consolida como um dos mais importantes eventos das geociências no mundo. O evento faz parte das comemorações do Ano de Portugal no Brasil e vai discutir as principais questões geológicas do Brasil, países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa CPLP, e problemas ambientais que afetam todos os continentes e dizem respeito ao globo terrestre.
Durante esses dias, mais de quatro mil congressistas vão ocupar toda a rede hoteleira de Santos, escolhida para sediar o evento já que é a principal cidade localizada na mais importante bacia sedimentar brasileira, com área de mais de 300 mil km², onde foram descobertas as recentes reservas de petróleo que se denominou Pré-Sal.
Além de estabelecer pontes entre o mundo acadêmico e o mundo profissional, o 46º Congresso tem como meta discutir os principais assuntos que envolvem as geociências e considerados carro chefe no avanço econômico nacional, a exemplo das novas fronteiras de exploração de petróleo e gás, as grandes descobertas de depósitos minerais, principalmente no norte e nordeste do Brasil e os desafios do mercado e cursos de Geologia em todo o país.
As delegações de Portugal, Angola, Moçambique e Timor Leste são responsáveis por aproximadamente 100 trabalhos diretos e indiretos inscritos. Um dos destaques da participação dos países do CPLP no Congresso serão os mapeamentos geológicos conduzidos pelo Serviço Geológico de Portugal, Moçambicano e Brasileiro.Entre alguns nomes de destaque com participação garantida no Congresso estão Mario Rui Machado Leite, diretor do Laboratório de Geologia e Minas de Portugal - Serviço Geológico de Portugal, Manoel Barretto da Rocha Neto, presidente do Serviço Geológico Brasileiro e Mario Carminatti, gerente executivo de Exploração da Petrobras. Destacam-se ainda as participações de Ulrich Anton Glasmacher, da Universidade de Heidelberg e Hans-Peter Bunge, da Universidade de Munich, além de Stephen F. Lintner, consultor sênior do World Bank.
O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva receberá a medalha Pandiá Calógeras, prêmio concedido pela Sociedade Brasileira de Geologia, desde 1975, para pessoas que tenham contribuído para o desenvolvimento do setor mineral brasileiro e das ciências geológicas, por meio de ações políticas, sociais ou administrativas.
Para a SBG, Lula impulsionou os investimentos na camada do Pré-Sal possibilitando ao Brasil atingir fronteiras exploratórias jamais imaginadas, além do apoio aos cursos de geologia, difusão científica com edição de dezenas de livros, museus e exposições sobre geociências em várias capitais. O então presidente foi responsável pelo fortalecimento administrativo e funcional do Serviço Geológico Brasileiro, pela modernização do sistema cartorial ligado à pesquisa e exploração mineral, e também por ações inovadoras na gestão territorial com destaque para a prevenção de riscos geotécnicos e maior controle do uso dos recursos hídricos, conta Fábio Machado, presidente da comissão organizadora do Congresso.

Uso racional dos recursos
Com o Congresso, espera-se um grande avanço da cooperação das pesquisas em âmbitos nacionais e internacionais, principalmente com o estabelecimento de parceiras entre os setores públicos presentes, universidades, institutos de pesquisas, companhias e empresas estatais e privadas. Teremos avanços nas soluções geológicas para os mercados de mineração, petróleo, geotecnia e meio ambiente. Espera-se fortalecimento do mercado nas mais diversas áreas da geologia por meio da divulgação de empresas prestadoras de serviço e ainda a divulgação dos estados operacionais das maiores e principais empresas atuantes no Brasil, presentes no Congresso, explica Machado.
O evento também pretende demonstrar para sociedade a importância do profissional da área de geologia para o país. Não existe Brasil do futuro sem geólogo, não existe PIB alto sem a valorização desse profissional, e essa mensagem será passada de forma clara e objetiva para a população através da Praia das Geociências, um grande museu de geologia de acesso gratuito para todos, completa o presidente do Congresso.
Com o tema: Gerir os recursos naturais para gerar recursos sociais, a 46ª edição do Congresso Brasileiro de Geologia conta com o patrocínio do Governo Federal através da Petrobras, da mineradora Vale, além de outras empresas privadas. Para a Sociedade Brasileira de Geologia, organizadora do evento, o uso racional e eficiente dos recursos naturais é uma necessidade urgente e uma preocupação de toda a sociedade contemporânea.

SERVIÇO
O quê: 46º Congresso Brasileiro de Geologia/ 1º de Geologia dos Países de Língua Portuguesa
Quando: de 30 de setembro a 05 de outubro de 2012
Onde: Santos (SP) Brasil (no Centro de Convenções do Grupo Mendes, localizado na Avenida General Francisco Glicério n° 206)
Mais informações: http://www.46cbg.com.br

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