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20/03/2013 - Sobratema Workshop 2013: Canteiros de obras impulsionam mercado de plataformas aéreas no Brasil
 
Setor deve continuar crescendo nos próximos anos com a diversificação das aplicações
 
O mercado de plataformas aéreas vem crescendo no Brasil. De acordo com o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção foram comercializados, nos últimos cinco anos (2008-2012), 16.510 equipamentos em todo o território nacional. A maior expansão em termos percentuais aconteceu em 2010, quando foram vendidas 3200 unidades, o que representou um aumento de mais de 240% ante 2009.
Um dos principais motivos para a expansão nesse setor é o dinamismo e a versatilidade no uso desse tipo de equipamento. “A preocupação com segurança e produtividade está crescendo nas obras em todo o país, alavancando a demanda dos locadores pelas plataformas aéreas”, explica Raphael Cardoso, diretor do Negócio de Plataformas Aéreas de Trabalho da Terex Latin America. “Desde 2008, estamos vivenciando um crescimento de 25% ao ano no número de plataformas que entram no Brasil, com isso estimamos cerca de 22 mil unidades em todo o país”, acrescenta.
Para Raphael Cardoso, esse é apenas o começo do mercado de plataformas aéreas no Brasil, uma vez que há ainda muito potencial para crescer. “Nos Estados Unidos e na Europa, por exemplo, o uso das plataformas está em todo o lugar, sendo acessíveis a qualquer tipo de obra”, avalia. No País, esse tipo de máquina é mais utilizado em canteiros de obras com espaços restritos e construções verticais para melhor otimização dos ambientes.
Outro fator que aponta para uma perspectiva otimista nesse segmento é a movimentação do mercado de locação. As plataformas no Brasil, assim como os mercados mais maduros, se encontram predominantemente com as locadoras. “Estamos acompanhando a entrada de novas empresas de rental nesse setor. Além disso, aquelas que atuam há mais tempo estão expandindo em uma velocidade bem interessante, chamando, assim, a atenção de fundos de investimentos, nacionais e internacionais, que enxergam um grande potencial na área”, analisa Raphael Cardoso, que fará a palestra Seleção e aplicação de plataformas: tesoura, telescópicas e articuladas no Sobratema Workshop, no dia 3 de abril, no Centro Britânico Brasileiro, em São Paulo.
Todo esse crescimento traz novas demandas, tais com treinamento de operação, adequação do equipamento para o mercado brasileiro, formação de novos técnicos, novas demandas de serviços, investimento em peças de reposição e claro a cobertura comercial. “Além disso, há ainda a questão da legislação”, ressalta Raphael Cardoso. No Brasil, há a Norma Regulamentadora 18 (NR-18), que estabelece procedimentos e regras para a utilização tudo para garantir a segurança no trabalho em altura.
 
Plataformas mais usadas
Com o crescimento desse mercado, houve uma maior diversificação do uso da plataforma aérea. No entanto, a maior demanda no setor ainda está concentrada em equipamentos entre 12 a 15 metros de altura e nas máquinas compactas, como por exemplo, as plataformas articuladas e as plataformas tipo tesoura. Segundo Raphael Cardoso, o mercado de big booms, as plataformas articuladas e telescópicas acima de 26 metros estão também em franco desenvolvimento, assim como as tesouras movidas a diesel e preparadas para terrenos com acesso mais difíceis e providas de patolas estabilizadoras.
Por serem desenvolvidas para diversos tipos de trabalhos em altura, cada modelo de plataforma aérea se destaca para um tipo de aplicação. Raphael Cardoso diz que alguns booms articulados podem operar acima e sobre obstáculos com alturas de 10 a 43 metros, em terrenos difíceis, com acabamentos ou até mesmo alagados. As tesouras elétricas, por exemplo, acessam verticalmente de 8 a 15 metros e podem transportar de 3 a 5 pessoas dependendo do modelo.
Na hora de optar por um tipo de plataforma aérea, é necessário observar algumas variáveis: terreno, altura, obstáculos e o tipo de serviço. “Esses fatores são de extrema importância inclusive para a segurança do operador”, acrescenta Raphael Cardoso. No entanto, o executivo adverte que a escolha errada pode prejudicar tanto a produtividade como a segurança do operador.
 
Sobratema Workshop
O Sobratema Workshop, cujo tema central é Movimentação Vertical e Trabalhos em Altura, contará ainda com mais três apresentações: Antonio Pereira, auditor fiscal do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo e coordenador do Programa Estadual da Construção de São Paulo, fará a primeira palestra sobre Legislação atual e futuras alterações, aplicáveis nas atividades em altura, Antonio Barbosa, Gerente Nacional da IPAF- International Powered Access Federation (Federação Internacional de Plataformas Aéreas) abordará o assunto Segurança na operação, riscos envolvidos, treinamento e certificação dos usuários, e Caio Melo, diretor técnico da Montarte, ministrará palestra sobre Seleção e aplicação de elevadores de cremalheira, plataformas de trabalho e gruas de pequeno porte.
 
Lançamento da obra Conversando com a Máquina
No Sobratema Workshop, acontecerá ainda o lançamento do livro “Conversando com a Máquina”, de autoria do engenheiro mecânico Silvimar Fernandes Reis, vice-presidente da Sobratema e diretor da Galvão Engenharia. A obra é editada pela Sobratema Editora, que comercializa livros técnicos direcionados a temas relacionados à construção e mineração.
O livro aborda a relação entre o equipamento e o usuário, apresentando recursos e as ferramentas de diagnóstico que permitem conhecer a máquina, interpretar suas particularidades e indícios e, por conseqüência, realizar a manutenção preventiva adequada.
Mais informações: http://www.sobratemaworkshop.com.br

Assessoria de Imprensa da Sobratema
Mecânica de Comunicação Ltda.

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