Mulheres podem chegar ao topo, diz presidente da Petrobras na OTC

petrobrasmulher.jpgMulheres podem chegar ao topo, diz presidente da Petrobras na Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, nos EUA

As mulheres podem chegar ao topo. Para isso, o crescimento deve ser passo a passo, aliado ao ganho de experiências e à maturidade pessoal e profissional. Essa foi uma das opiniões dadas pela presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, durante o evento "Wise: Mulheres da Indústria Dividindo Experiências".

"A presença das mulheres nas empresas torna o debate mais rico e melhora o processo de tomada de decisão. Quando o preconceito é permitido nas companhias, pode haver erros nas decisões administrativas e isso leva à perda de competitividade. A diversidade não é um problema, pelo contrário, é uma vantagem competitiva das corporações", disse a presidente para mais de 200 mulheres e homens presentes.
Graça Foster lembrou que a última vez em que esteve na OTC foi em 2004, junto com a então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. "Hoje, Dilma é a primeira presidenta do Brasil após 124 anos de República. É uma vitória da nossa democracia e por que não dizer de todas as mulheres?", disse a presidente, sendo muito aplaudida em seguida.
A presidente, que em 2012 foi eleita uma das mulheres mais poderosas do mundo dos negócios pela revista americana Fortune; a 20ª mais poderosa do mundo e a terceira mais influente na categoria negócios pela revista Forbes; e está entre as 100 pessoas mais influentes do mundo no ranking da revista Time, também falou de sua trajetória profissional, lembrando que não foi fácil chegar à presidência. "Passei por todos os cargos de gerente antes de ser presidente", disse. "Obstáculos sempre existiram no caminho e vão sempre existir. Meu desafio sempre foi não aceitar limitações, não impor limitações a mim mesma e, principalmente, nunca desistir", avaliou, ressaltando a importância do conhecimento e da informação para o crescimento profissional.
Ela admitiu que a Petrobras ainda é uma empresa predominante masculina, com 84,4% da força de trabalho sendo homens e 15,6% mulheres. "Mas comparados ao restante da indústria do petróleo, não estamos tão mal", avaliou. No segmento de petróleo e gás, os homens são 92,2% e as mulheres, 7,8%. Para ela, há 33 anos na empresa, é preciso brigar contra o preconceito, inclusive na escolha das carreiras. Hoje, as carreiras técnicas ainda têm maioria de homens.
Com relação às cotas para mulheres, a presidente destacou que acredita que o melhor caminho para eliminar a discriminação e proporcionar oportunidades iguais para todos é eliminar o preconceito e não por meio de sistemas de cotas. "Nós somos diferentes, mas podemos fazer o mesmo trabalho se assim decidirmos", disse.
 
 
Foto: Divulgação Agência Petrobras
Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional

 

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