Empresa cria solução para diminuir impactos ambientais causados por uso em larga escala de asfalto novo

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A tecnologia de infravermelho utilizada no Brasil pela SolPav Pavimentação é usada a mais de 40 anos nos EUA e Alemanha. A exploração do petróleo movimenta a economia brasileira. Somente na faixa denominada de pré-sal, que engloba do litoral do Espírito Santo até Santa Catarina, a estimativa é que a exploração dessa região gere dois milhões de empregos na cadeia de petróleo até 2020, representando 20% do PIB do país.

Se por um lado isso representa um ganho significativo na economia do país, por outro gera prejuízos e danos imensuráveis no ecossistema, atmosfera e na saúde humana. Os impactos causados pelas perfurações em busca do recurso ou os acidentes como vazamentos de plataformas causam sérios danos e alterações na fauna e na flora brasileira.  Incidentes causados pelo derramamento do petróleo no mar perduram por mais de vinte anos, com uma recuperação bastante árdua e longa, mesmo com intervenções humanas.  O óleo cobre as penas dos animais, sufoca peixes, mata a fauna e flora marítima, inibe a nutrição dos mangues brasileiros, entre outros problemas.  A queima de produtos provenientes do petróleo também destrói a camada de ozônio, graças à emissão do dióxido de carbono (CO2), que é altamente poluente e prejudicial à saúde.
Mesmo com tantos impactos socioambientais negativos, o uso do petróleo é imprescindível para a população. É através deste recurso que são produzidos combustíveis, tintas, pneus, borrachas, chicletes, asfalto e outros tantos itens do cotidiano. Já que não é possível fazer a substituição total deste recurso, é preciso buscar alternativas que sejam ecologicamente corretas e diminuam os passivos ambientais causados pela extração do petróleo. No caso do asfalto, por exemplo, empresas buscam outras formas de criar ou reutilizar a pavimentação para diminuir a produção e, consequentemente, os  impactos.  A catarinense SolPav Pavimentações desenvolveu uma tecnologia que pretende auxiliar nessa busca por soluções sustentáveis: uma máquina que através de emissão de calor por raios infravermelho consegue aquecer o asfalto antigo e recompor essa massa asfáltica que seria descartada (asfalto fresado) sem a necessidade de adquirir um produto novo. Além do reaproveitamento, ainda há um ganho na agilidade, pois todo o processo é feito em até dez minutos.
“Essa tecnologia já funciona há 40 anos nos Estados Unidos e na Alemanha. Resolvemos adaptá-la quanto às necessidades brasileiras. Os métodos convencionais de reparação das rodovias acabam descartando o asfalto antigo e cobrindo com um novo.  As nossas máquinas conseguem utilizar o mesmo asfalto, independente do tempo que ele já está em uso, e deixá-lo como novo.  Chamamos essa tecnologia de Eco Tratamento Asfáltico, o que permite usar menos recursos da natureza”, João Rosa, Diretor de Planejamento da SolPav Pavimentação.
 
O procedimento
A máquina vai até o local danificado, aquece o asfalto COM TEMPERATURAS ENTRE 180 E 300 graus, mistura junto a pavimentação antiga (asfalto fresado) uma emulsão asfáltica e a reaplica no mesmo lugar, sem poluição atmosférica ou sonora. A ação pode ser feita inclusive com o asfalto molhado, pois graças ao superaquecimento do material, a qualidade é mantida. Além de cobrir defeitos e nivelar a via, a máquina também pode ser utilizada para abrir valas, auxiliando empresas de saneamento, por exemplo, como é o caso da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que já utiliza essa tecnologia em Itapetininga, São Paulo.
 
Passivo ambiental
Passivo ambiental é como se nomeia as obrigações das empresas relativas aos danos ambientais causados direta ou indiretamente, já que a empresa é responsável pelas consequências de suas ações à sociedade e ao meio em que vive.  De certa forma, o passivo ambiental representa um risco financeiro para as instituições e órgãos, já que ela deve custear a manutenção e manipulação de áreas contaminadas, resíduos, transporte, multas ou outros custos causados por sua possível intervenção na natureza. Como para muitas organizações é impossível obter matéria-prima sem alterar o meio ambiente, como no caso da extração do petróleo, o investimento para amenizar essa deve ser alto. Ainda assim, muitas vezes os danos causados ao meio ambiente são irreversíveis ou demoram a se recompor.
A solução criada pela SolPav apresenta um resultado positivo para instituições que precisam trabalhar diretamente com pavimentação asfáltica. “Nesse quesito, o uso da nossa tecnologia contribui para a diminuição dos passivos ambientais, já que graças à recomposição asfáltica, não é necessário fazer o descarte do asfalto antigo no meio ambiente”, enfatiza João. Além do ganho ambiental, há também o grande retorno econômico. O procedimento garante uma economia entre 40% e 70% em comparação ao método convencional de restauração asfáltica.  Segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o Brasil precisaria desembolsar mais de R$64 bilhões de reais somente na recuperação de estradas e rodovias. Uma economia de até 70% em cima desse valor é muito significativa, e poderia ser usada para outros projetos socioeconômicos e culturais no país.
 
Sobre a SolPav - A SolPav Pavimentação é pioneira no desenvolvimento do Eco Tratamento Asfáltico e única empresa no Brasil a ofertar tecnologia de infravermelho na recuperação asfáltica como fissuras, craquelados, buracos ou imperfeições viárias. Utilizada há mais de 40 anos nos Estados Unidos e Alemanha, a empresa catarinense estudou dois anos até adaptar a tecnologia para a realidade do país, elaborando máquinas diferenciadas que oferecem soluções práticas, ágeis e eficientes para prefeituras, companhias de saneamento básico e esgoto, aeroportos, shoppings, supermercados e condomínios. O procedimento desenvolvido pela SolPav sela trincas e buracos sem deixar nenhum desnivelamento no trecho. O trabalho rende perfeita fusão, sem fissuras, costuras ou defeitos entre o novo e o antigo asfalto, garantindo assim uma durabilidade maior, em media 12 meses. As máquinas utilizadas não produzem poluição sonora e utilizam no máximo três pessoas por equipamento. Outra grande vantagem é o tempo de execução do trabalho, que não ultrapassa 10 minutos por trecho, podendo o trânsito ser liberado em seguida. O Eco Tratamento Asfáltico é 100% ecológico, pois utiliza qualquer tipo de asfalto (PMF, PMQ ou asfalto descartado pelo sistema de fresamento), independente do tempo em que está aplicado no local, o que evita a compra de novo asfalto, além da diminuição do passivo ambiental.
A SolPav Pavimentação tem sede em São José, na Grande Florianópolis (SC) e escritório em Sorocaba (SP). Para conhecer mais sobre a empresa e o Eco Tratamento asfáltico entre em contato com: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

 

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