Brasileiros se associam ao grupo português Somague e abrem no País a Somague MPH

08/05/2012 - Brasileiros se associam ao grupo português Somague e abrem no País a Somague MPH
 
-Player global do setor, com volume de negócios de quase 800 milhões de euros em 2010, mira com sócios locais o segmento de construção de obras de terceiros
-Fundado há mais de 65 anos, Somague é o maior grupo de construção atuante em Portugal e exibe naquele país e na Espanha um vasto portfólio de rodovias, estádios, metrô, terminais ferroviários, portos e aeroportos
-Expectativa é atingir R$ 250 milhões em obras em 2012
 
 
São Paulo – Os engenheiros civis e empresários Arnaldo Halpern, Jorge Manubens e Wilson Pompílio anunciam uma sociedade com o grupo ibérico Somague, um player global da área de construção, na criação da Somague MPH. A nova empresa atuará exclusivamente no Brasil, na área de construção de obras de terceiros. A sigla MPH corresponde aos sobrenomes dos brasileiros, cuja participação no negócio será de 50%.
Os três empresários contam individualmente com mais de 30 anos de experiência, e atuaram juntos em dezenas de obras realizadas nos mercados residencial, comercial e industrial: condomínios de alto padrão, usinas de açúcar e etanol, montadoras de automóveis e shopping centers, entre outras. Têm também em comum passagem destacada pela Racional Engenharia, na condição de sócios e diretores.
Manubens – presidente do Conselho da Somague MPH - e Pompílio permaneceram por mais de 30 anos nos quadros da Racional, de ondem saíram para tocar negócios próprios: as empresas JBens e EWP, respectivamente. Halpern fundou no início da década de 1980 a Halna Empreendimentos, incorporadora e construtora que mantém representativo portfólio de projetos concluídos ou em desenvolvimento. JBens e EWP são, igualmente, detentoras de um sólido e diversificado acervo de obras.
“A Somague MPH é uma empresa nova, com participação estrangeira, mas nasce com mais de 100 anos de experiência no mercado local se somarmos o tempo de atividade dos sócios brasileiros”, compara Manubens. Ele revela que a Somague MPH assumirá imediatamente três obras no valor superior a R$ 100 milhões, que estavam sob responsabilidade das empresas dos sócios brasileiros: a do Centro Comercial Ribeirão Preto, para a Multiplan, no interior do RibeirãoShopping, no interior de SP; a do condomínio logístico CBL, no mesmo município e a de uma loja para o Grupo C&C, da área de materiais de construção.
“Todas constituem projetos importantes”, acrescenta Manubens. Segundo ele, a obra do RibeirãoShopping contempla 288 conjuntos comerciais, enquanto o galpão logístico de 70 mil m² segue padrões construtivos internacionais e conta com sistemas desenvolvidos especialmente para o projeto.
A nova Somague MPH está instalada num prédio de escritórios da Vila Olímpia. Seus sócios já trabalham há pelo menos três meses tendo em vista a prospecção de obras dentro e fora da capital paulista, “desde a construção de centros de eventos e hospitais até hotéis, residenciais e shopping centers”, complementa o Jorge Manubens. Segundo ele, a expectativa para este ano é alcançar R$ 250 milhões em obras.
Para Manubens, o surgimento da Somague MPH premia a carreira dos sócios brasileiros, reconhecidos pela credibilidade e pela capacitação para planejar, desenvolver e construir empreendimentos marcados por qualidade construtiva e cumprimento de prazos.
 
Conglomerado especializou-se em obras de grande porte
Maior empresa de construção civil atuante em Portugal há décadas, o Grupo Somague nasceu no país luso em 1947. Em 2004, integrou-se ao espanhol Sacyr Vallehermoso, fundado em 1921, também um player na Europa. O conglomerado é especializado no desenvolvimento de obras de grande porte: pontes e viadutos, portos e aeroportos, metrô, estádios de futebol e terminais ferroviários. Em 2010, apesar da crise que abateu Portugal, seu volume de negócios no país chegou perto de 800 milhões de euros, com Ebitda de 53.434.507 (+61,23%).
“Enxergamos nessa sociedade uma oportunidade excepcional para consolidar e ampliar as atividades do grupo no Brasil, País que vive um momento econômico altamente favorável”, ressalta Rui Ferreira Vieira de Sá, diretor do conglomerado Somague. “Hoje há excelentes oportunidades aqui (no Brasil) para empresas de construção, um cenário que certamente atrairá novos ‘players’, intensificará a concorrência e trará avanços e ganhos na execução de obras de grande porte ou obras de alta complexidade”, complementa.
De acordo com Vieira de Sá, o Grupo Somague concluiu o negócio com os sócios da MPH após um longo período de negociações envolvendo Manubens, Pompílio e Halpern. “Os sócios da MPH têm larga experiência, capacitação técnica diferenciada e sólida estrutura financeira, além de uma trajetória irretocável quanto à credibilidade”, resume o executivo.
Do portfólio recente construído pelo grupo Somague fora do Brasil, destacam-se hospitais (Açores, Braga e Vila Franca de Xira), a linha de alta velocidade Madrid – Alcázar, na Espanha, para o Ministério de Fomento daquele país e a implantação do traçado de ligação por metrô ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, em Moreira da Maia, Portugal, sob encomenda da companhia Metrô do Porto.
Em seus mais de 65 anos de história, o Grupo Somague também executou em Portugal e países de língua portuguesa obras de estádios de futebol (Boavista Futebol Clube, Sport Lisboa, Futebol Clube do Porto e Benfica), escolas (Instituto Superior de Educação, em Cabo Verde), ferrovias (Estação do Oriente, Lisboa) e dezenas de portos e aeroportos - portos do Funchal, Beira e Ponta Delgada e os aeroportos 4 de Fevereiro (Angola) e Amílcar Cabral (Ilha do Sal, Cabo Verde), entre outros.
 
Assessoria de Imprensa
BIA – Bureau de Ideias Associadas, Imprensa e Com. Est.

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