Desembolsos do BNDES ficam estáveis até outubro

03/12/2014 - Desembolsos do BNDES ficam estáveis até outubro
 
Liberações de 2014 devem ficar no mesmo nível do ano passado
 
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encerrou outubro com estabilidade em seu volume de desembolsos, que atingiram R$ 146,5 bilhões nos dez primeiros meses do ano. O resultado indica que o Banco deve fechar 2014 com nível semelhante de desembolsos em relação ao ano passado, quando foram liberados R$ 190,4 bilhões.
Os números foram anunciados nesta quarta-feira, 3, pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, em seminário no qual foram apresentadas a pesquisa sobre Perspectivas do Investimento 2015-2018, elaborada pela área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do Banco.
O destaque do desempenho de janeiro-outubro foram os desembolsos para infraestrutura, que cresceram 11% em relação aos dez primeiros meses de 2013. Outros destaques da atuação do Banco no período foram o apoio à inovação, que cresceu 67% e atingiu o recorde de R$ 6 bilhões em 12 meses, e o Cartão BNDES, com expansão de 14% no período.
O desempenho em 2014 está em linha com a estratégia de moderar a atuação do BNDES, mas, ao mesmo tempo, garantindo a manutenção dos investimentos e o apoio a setores prioritários. Nesse contexto, além da prioridade à infraestrutura, o BNDES vem estimulando a competitividade das empresas nacionais, com o apoio à inovação e à renovação de máquinas e equipamentos, além de apoiar as micro, pequenas e médias empresas, importantes para o nível de emprego.
Para atender a demanda já contratada por crédito para este ano, o BNDES foi autorizado a contrair um empréstimo de R$ 30 bilhões junto ao Tesouro Nacional. Os recursos, que vêm sendo captados de maneira decrescente pelo Banco desde o pico registrado em 2009/2010, são importantes para que o Banco possa atender de maneira adequada às demandas do setor produtivo nacional.
 
Políticas Operacionais – Ao mesmo tempo, o BNDES está elaborando novas Políticas Operacionais (POs). As POs são as regras que definem taxas, prazos e níveis de participação praticados pelo Banco para os diferentes setores da economia, de acordo com o nível de prioridade atribuído pela instituição a cada um deles.
O foco prioritário das POs é preservar o investimento no setor de infraestrutura, que será um dos grandes vetores de crescimento nos próximos anos, assim como estimular a competitividade e a renovação fabril do sistema produtivo, especialmente da indústria de transformação, com o apoio à inovação. Também é prioritário o apoio às MPMEs.
As novas Políticas Operacionais também devem intensificar as modificações que estão em vigor desde março deste ano. Na ocasião, o Banco diminuiu seu nível máximo de participação na maioria dos financiamentos, abrindo espaço para o ingresso de outras fontes, e intensificou o uso de indexadores de mercado para alguns empréstimos, com o objetivo de preservar o funding em TJLP para os projetos e setores com alta prioridade.
Para conferir o Boletim de Desempenho do BNDES até outubro, acesse: www.bndes.gov.br

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