Consumo de energia elétrica tem alta de 0,7% em novembro de 2014 e chega a 61.292 MW médios

11/12/2014 - Consumo de energia elétrica tem alta de 0,7% em novembro de 2014 e chega a 61.292 MW médios
 
No mercado livre, indústrias de extração de minerais, serviços, comércio e telecom apresentam maiores elevações em relação a novembro de 2013

O consumo prévio de energia elétrica no Brasil atingiu 61.292 MW médios em novembro de 2014, o que representa leve alta de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Entretanto, na comparação com outubro deste ano, quando foram registrados 61.998 MW médios, houve queda de 1,1%.
Do montante consumido no mês, 75% foi absorvido pelo mercado regulado (46.229 MW médios), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, e 25% pelo livre (15.063 MW médios), no qual o consumidor negocia o suprimento diretamente com os geradores e comercializadores de energia. Os dados constam do InfoMercado mensal, boletim publicado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE que traz os dados prévios de geração e consumo de novembro e as informações detalhadas da contabilização de outubro de 2014.
Segundo a prévia de medição do InfoMercado, o ambiente livre teve como destaques o desempenho de consumidores que atuam nos ramos de comércio e extração de minerais não metálicos, com alta de 11,69% e 9,78% frente a novembro de 2013, respectivamente. Outros segmentos com variação positiva no consumo foram os de telecomunicações (6,40%), serviços (4,28%), transporte (2,98%) e químicos (1,70%).
Já as maiores reduções da prévia de consumo aconteceram nos setores de bebidas (-14,64%), metalurgia e produtos de metal (-10,79%), saneamento (-9,56%) e veículos (-8,79%). No geral, dos 15 segmentos acompanhados pelo InfoMercado da CCEE, 9 apresentaram retração de consumo e 6 tiveram elevação, o que resulta em uma variação média negativa de 3,96% frente a novembro/13.
Já a prévia da geração de energia elétrica total atingiu 63.278 MW médios em novembro de 2014, 0,4% superior ao registrado no mesmo mês de 2013, quando foram gerados 63.007 MW médios. O maior crescimento, frente a novembro de 2013, foi na produção eólica, que teve alta de 70,2%, com um montante de 1.825 MW médios.
As usinas hidráulicas foram as que registraram maior queda de geração em novembro (-10,5%), passando de 45.840 MW médios no ano passado para 41.021 MW médios em novembro de 2014. As PCHs também apresentaram retração, de 3,2%, totalizando 2.236 MW médios.
Em outubro de 2014, último mês contabilizado pela CCEE, 20.928 contratosforam considerados na contabilização do mês, que representou 88.766 MW médios comercializados.Do total de contratos, 9.866 foram contratos de compra realizados no mercado de livre (considerando os tipos CCEAL realizados por Produtores Independentes, Geradores e Comercializadores, bem como CCEAL e PROINFA realizados por Autoprodutores, Consumidores Livres e Especiais), representando um volume sazonalizado de 42.476 MW médios. Do total de contratos de compra firmados nesse ambiente, 48,4% envolve fornecimento por mais de quatro anos, enquanto apenas 26,3% das negociações resultam em contratos com duração entre 1mês e 1 ano.
 
Sobre a CCEE - A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE (www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica nopaís, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas quecompram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer oambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambientelivre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos quepromovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos dosetor (geração, distribuição, comercialização e consumo). A CCEE atua emconjunto com outras instituições e órgãos governamentais que compõem agovernança do setor para assegurar um modelo sustentável de energia nopaís, capaz de estimular o crescimento da economia do Brasil e, ao mesmotempo, garantir um preço acessível ao consumidor.
 
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