Indústria tem queda de 5,4% em relação a março do ano passado

09/04/2015 - Indústria tem queda de 5,4% em relação a março do ano passado
 
Os dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT) apontam queda de 5,4% nas vendas de materiais de construção em comparação ao mês de março de 2014. Na comparação com fevereiro deste ano, porém, houve uma alta de 3,2%. O resultado acumulado no primeiro trimestre desse ano apresentou queda de 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses houve uma queda de 7,7%.
As vendas nesse primeiro trimestre continuam baixas refletindo, principalmente, a forte queda na atividade das construtoras, tanto no segmento imobiliário como nas obras de infraestrutura. O segmento do varejo continua positivo, mas não o suficiente para neutralizar a perda de vendas em outros segmentos”, afirma o presidente da ABRAMAT, Walter Cover.
O executivo também acrescentou que a expectativa de crescimento de 1% para 2015 está apoiada na manutenção dos atuais incentivos do Governo ao setor (como a desoneração da folha e o Reintegra), assim como na expansão dos investimentos via concessões, na fase 3 do Programa Minha Casa Minha Vida, na manutenção dos programas de emprego e renda e no câmbio mais desvalorizado, que permite a substituição das importações de materiais pela indústria nacional. A previsão para 2015 será reavaliada a partir do resultado de abril ou em possíveis mudanças nas variáveis mencionadas acima.
 
Sobre a ABRAMAT - Desde a sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade conta atualmente com 50 empresas filiadas, que são as líderes na fabricação de materiais de construção dos diversos segmentos. Entre os temas que representam os focos de atuação da entidade estão: a competitividade da indústria, a desoneração fiscal de materiais para construção, a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos materiais, a profissionalização da mão-de-obra da construção e a responsabilidade socioambiental dos agentes do setor.
 
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