Comgás adiciona 120 mil novos clientes nos últimos 12 meses e registra crescimento de volume nos segmentos Comercial e Residencial

06/05/2015 - Comgás adiciona 120 mil novos clientes nos últimos 12 meses e registra crescimento de volume nos segmentos Comercial e Residencial
 
A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) – maior distribuidora de gás natural canalizado do País – encerrou o primeiro trimestre do ano com 1.490.215 clientes conectados, um crescimento de 8,8% na base, em relação ao mesmo período de 2014. A concessionária mantém o segmento residencial como foco, investindo na ampliação da infraestrutura de rede de distribuição para democratizar o acesso ao gás natural canalizado, entretanto, o destaque do período foi o segmento comercial, que registrou um aumento de 10,1% no número de novas conexões, chegando a 14 mil clientes.
No último trimestre foi distribuído 1,30 bilhão de m³ de gás (com termo), volume -0,8% inferior ao distribuído no 1T14 (1,31 bilhão de m³). Os setores automotivo (-11,2%), cogeração (-5,7%) e industrial (-2,3) registraram as maiores quedas de volume. Na contramão desses cenários, os setores de termogeração (8,9%), comercial (4,9%) e residencial (1,1%) registram as maiores altas.
No 1T15, a Comgás investiu R$124 milhões em sua área de concessão, que é composta por 177 municípios do estado de São Paulo. Esse valor é 21% inferior ao mesmo período do ano anterior. Do total dos investimentos realizados durante o trimestre aproximadamente 77% foi destinado à expansão da rede de distribuição de gás. Foram adicionados 292 quilômetros de rede no trimestre, valor 13% inferior ao do 1T14. Dentre os projetos realizados destacam-se: Santo André, Guarulhos e Taubaté, com pouco mais de 25 km adicionados no trimestre, São Miguel com 24 km e São José dos Campos, Suzano, Osasco e Jundiaí, com aproximadamente 19 km cada.
O lucro líquido normalizado pela conta corrente regulatório foi de R$ 84 milhões no primeiro trimestre do ano (R$ 51 milhões em IFRS), uma redução de 12% comparado aos R$ 96 milhões atingidos no 1T14. O EBITDA foi de R$ 299 milhões no 1T15 (R$ 256 milhões em IFRS), um aumento de 5,8% comparado aos R$ 283 milhões atingidos no 1T14 (R$ 342 milhões em IFRS).
 
Mercados & Clientes
O Mercado Residencial encerrou o trimestre com 1.036.664 medidores conectados, um crescimento de 6,8% em relação ao mesmo período de 2014 (970.439 medidores). Esse número inclui condomínios com medidores coletivos que atendem a vários clientes com um único medidor. Assim, ao considerar o número de Unidades Domiciliar Autônoma (UDAs), que mede apenas uma residência, a empresa atingiu 1.474.831 UDA´s em março de 2015. Pela primeira vez em quatro trimestres, o volume distribuído para o segmento residencial apresentou uma recuperação em relação ao mesmo período do ano anterior, com crescimento de 1,1%, contabilizando 38,3 milhões de m3 de gás no primeiro trimestre do ano. A variação de volume nesse segmento é explicada, principalmente, pela adição dos novos clientes ao longo dos últimos 12 meses, em conjunto com temperaturas mais baixas no primeiro trimestre de 2015, que foram compensadas por um menor consumo médio individual por conta da crise hídrica no estado de São Paulo, a qual impacta o consumo das residências com aquecedores de água a gás. O segmento é responsável por 3% do volume total de gás distribuído no trimestre, com uma margem de contribuição de 21%.
O Mercado Comercial foi o destaque do período, com 28,7 milhões de m3 de gás natural distribuídos, representando um crescimento de 4,9% quando comparado ao 1T14 (27,3 milhões de m3). Essa variação é consequência da ligação de 1.285 novos clientes nos últimos 12 meses, sendo 249 deles somente no 1T15. Durante os últimos meses a companhia desenvolveu, de forma acelerada, a expansão da rede para o atendimento deste segmento, promovendo a redução do tempo de conexão de novos clientes, em especial do ramo de gastronomia, onde já há rede disponível em frente ao estabelecimento. Além disso, a empresa aposta no desenvolvimento de novas aplicações para o gás natural, como a utilização do energético em geradores para o enfrentamento da crise energética, climatização de ambientes etc.
O segmento é responsável por 2% do volume total de gás distribuído no trimestre, com uma margem de contribuição de 10%.
O Mercado Industrial, o mais significativo em termos de volume comercializado, contabiliza 1.062 clientes e é responsável por consumir 69% do volume total de gás no trimestre, com uma margem de contribuição de 61%. No trimestre foram distribuídos 892,3 milhões de m3, volume 2,3% inferior ao 1T14 (912,9 milhões de m³). O segmento possui uma variedade de negócios e é diretamente impactado pela economia do País. O setor Automotivo, por exemplo, enfrenta desafios em virtude da queda nas vendas de veículos novos, principalmente por conta da perda de confiança dos consumidores na economia, impactando assim a demanda por gás natural neste setor e em toda a cadeia produtiva. Mesmo assim, em fevereiro deste ano, a Comgás assinou contrato com a fábrica da Mercedes Benz, em Iracemápolis (SP). Prevista para começar a operação no primeiro trimestre de 2016, a nova fábrica será a primeira do Brasil a ser desenvolvida desde a planta totalmente autossuficiente em energia, usando a cogeração a partir do gás natural em dois motogeradores, que alimentarão as estufas de secagem e pintura, com um consumo estimado de 80 mil m³/mês de gás natural canalizado.
A Cogeração, caracterizada pela produção simultânea de energia térmica e elétrica a partir de uma única fonte de combustível, o gás natural, segue como uma aposta da companhia para enfrentamento da crise energética. O segmento registrou uma redução de -5,7% no volume de gás distribuído, atingindo 70,6 milhões de m3 no 1T15 versus 74,9 milhões de m3 no 1T14. Essa variação deve-se basicamente à diminuição na produção de algumas plantas, por conta de manutenções preventivas ou corretivas, além de baixa atividade no mercado, principalmente no setor têxtil. Este segmento sofre forte concorrência com o preço da energia elétrica, em especial, em clientes cativos com tarifas competitivas que reduzem a operação da cogeração e o consumo do gás natural. O segmento representa 5% do volume de gás total distribuído pela Comgás no trimestre, com uma margem de contribuição de 3%.
A Termogeração consiste em um processo de obtenção de energia elétrica a partir da queima do gás. O volume de vendas deste trimestre foi de 225,3 milhões de m3, representando um aumento de 8,9% quando comparado ao 1T14 (206,9 milhões de m3). No trimestre, o segmento representou 17% do volume total de gás vendido e uma margem de contribuição de 2%. É importante ressaltar que os contratos de fornecimento de gás firme da Comgás não incluem o abastecimento das termelétricas. Caso estas necessitem despachar gás, a Petrobras se encarregará de fornecer à Companhia o volume adicional, pois estes são contratos “back to back”.
Por fim, o Mercado Automotivo distribuiu 47,2 milhões de m³ de Gás Natural Veicular (GNV) no primeiro trimestre do ano. No comparativo com o mesmo período do ano anterior, houve uma redução de -11,2% no volume de gás comercializado nesse segmento. A queda no volume de GNV comercializado está linha com a crise enfrentada pelos combustíveis liquidos. As vendas de gasolina caíram 1% no primeiro trimestre deste ano, para 7,6 bilhões de litros comercializados, com o etanol hidratado ganhando espaço do combustível fóssil, segundo dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). Apesar da queda do volume, o número de instalações do kit GNV em veículos continua aumentando, foram 773 conversões no 1T15, 15% a mais do que no 1T14, quando ocorreram 670 conversões.
 
Assessoria de Imprensa da Comgás

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