SNPTEE aponta sustentabilidade e novas tecnologias como principais tendências para o setor elétrico

21/10/2015 - SNPTEE aponta sustentabilidade e novas tecnologias como principais tendências para o setor elétrico
 
Maior encontro do setor elétrico nacional terminou (21.10), em Foz do Iguaçu, com quase 1,7 mil inscritos
 
O encerramento da 23ª edição do Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), nesta quarta-feira (21), em Foz do Iguaçu (PR), aponta como principais tendências para o setor elétrico brasileiro a exploração de fontes limpas e renováveis e o desenvolvimento de tecnologias que otimizem os processos de geração, transmissão e distribuição de eletricidade.
O SNPTEE, realizado pelo Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (Cigré-Brasil), é o maior evento do setor elétrico brasileiro e a sua 23ª edição, organizada pela Itaipu Binacional, consolidou-se como a maior já realizada. Foram quase 1.700 inscritos de 295 organizações. O seminário divide-se em 16 grupos de estudo que somam 576 trabalhos técnicos (de 1.600 que foram enviados para a seleção da comissão técnica do evento) sobre as mais diversas áreas do setor elétrico.
“Considerando o momento que vive o setor elétrico e o País, contar com esse público é, sem dúvida, um resultado excelente que só se justifica pela importância do evento. O SNPTEE é um encontro de inteligências, representando todos os cantos do país e pensando o futuro do setor”, afirmou o presidente do Cigré, Josias Araújo, que também destacou o papel da Itaipu na organização e a infraestrutura de Foz do Iguaçu como polo de turismo de eventos.
“Está claro que o Brasil não pode abrir mão de seu potencial hidráulico, nem sujar sua matriz energética (com fontes produtoras de gases do efeito estufa)”, afirmou o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek. “As discussões também demonstram que o setor elétrico, com a retomada de grandes empreendimentos energéticos, pode contribuir com o desenvolvimento local e com a preservação ambiental no entorno desses empreendimentos”, completou.
O seminário constitui a base para a difusão de novas tecnologias, a divulgação de experiências bem sucedidas, a discussão sobre problemas enfrentados pelo setor, além de contribuir para o relacionamento entre técnicos de empresas governamentais, privadas, fornecedores, universidades e centros de pesquisa.
“Além das discussões técnicas específicas dos grupos de trabalho, o seminário possibilita a integração do conhecimento, contribuindo com a política nacional de energia. Como o setor é pensado a longo prazo, os reflexos não são imediatos, mas certamente virão”, afirmou o diretor Técnico da Itaipu Binacional, Airton Dipp.
Todos os trabalhos apresentados estão disponíveis no site do Cigré. Além disso, eles serão consolidados em uma versão impressa, que será entregue ao Ministério das Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Operador Nacional do Sistema (ONS), além de empresas do setor.
Dessa forma, os estudos produzidos para o SNPTEE contribuem com o processo de tomada de decisão e de planejamento do setor elétrico nacional.
“Um dos pontos que chamou a atenção é a preocupação com o desenvolvimento de fontes limpas e renováveis de energia. Também se destacou a participação da nova geração de técnicos, interessados em apresentar novas ideias e contribuir com a renovação do setor”, concluiu o diretor financeiro do Cigré-Brasil, Jocilio Tavares de Oliveira.

A Itaipu - Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,2 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de cerca de 17% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 75% do Paraguai. Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.
 
Comunicação Itaipu

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