Dois terços dos brasileiros acreditam em racionamento de energia até 2016

04/11/2015 - Dois terços dos brasileiros acreditam em racionamento de energia até 2016
 
Pesquisa nacional do Ibope mostra que 32% dos cidadãos consideram muito grandes as chances de crise no abastecimento
 
Brasília, 4 de novembro de 2015 - A maior parte dos brasileiros (66%) acredita que as chances do País enfrentar racionamento de energia ainda este ano ou até 2016 são grandes ou muito grandes. Pesquisa encomendada ao Ibope em todo o País pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) revela também que apenas 5% da população considera o risco pequeno.
As mulheres, os cidadãos com ensino médio e os moradores de municípios com mais de 500 mil habitantes são os segmentos populacionais que mais consideram iminente o risco de desabastecimento na área, em torno de 70% dessa parte da amostra entrevistada. “A prolongada estiagem em boa parte das regiões reforça esse pessimismo por parte das pessoas”, afirma Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel.
A pesquisa foi encomendada como subsídio para a campanha A Energia para Voltar a Crescer é Livre, promovida pela Abraceel, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e mais 60 empresas e organizações da sociedade civil. A iniciativa tem como objetivo promover a liberalização do setor elétrico brasileiro, por meio da aprovação do projeto de lei da Portabilidade da Conta de Luz.
“O Congresso Nacional já se sensibilizou para conceder o direito da liberdade de escolha de fornecedor de energia para o cidadão, como já ocorre nos países da União Europeia, dos Estados Unidos, do Canadá e até mesmo nações latino-americanas, como a Colômbia”, explica Medeiros.
Atualmente, os poucos consumidores brasileiros que podem escolher seu fornecedor, sobretudo grandes indústrias e empresas, contam com tarifas 20% menores do que as praticadas no mercado cativo. Para o presidente da Abraceel, isso é um sinal inequívoco de como a ampliação da liberdade de escolha para todos os consumidores, inclusive os residenciais, pode contribuir para a queda dos preços. "Isso vai significar, além de maior competitividade para a indústria, um fator determinante para reduzir a indexação dos contratos no setor, contribuindo assim para a queda nas taxas de inflação”, complementa Medeiros.
A pesquisa Ibope sobre o setor de energia elétrica contou com 2.002 entrevistas realizadas em todo o Brasil, com pessoas acima de 16 anos. O intervalo de confiança é de 95%  e a margem de erro meariam estimada é de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo sobre os resultados encontrados na amostra.
 
Sobre a campanha A Energia para o Brasil Crescer é Livre
Com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e mais 60 empresas e organizações da sociedade civil, a Abraceel promove a campanha A Energia para o Brasil Crescer é Livre com o objetivo de mostrar como a liberalização do mercado de energia elétrica é fator fundamental para o desenvolvimento sustentável no Brasil.  

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