Indústrias de SP, RJ e Brasília pagam 32% a menos na conta de luz no mercado livre de energia

17/12/2015 - Indústrias de SP, RJ e Brasília pagam 32% a menos na conta de luz no mercado livre de energia
 
Estudo exclusivo da Abraceel revela que o megawatt/hora pago por clientes de distribuidoras regionais é, em média, R$ 119,38 mais caro
 
A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) acaba de lançar estudo exclusivo que revela que as indústrias de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília que compram energia no mercado livre economizam, em média, 32% na conta de luz.
Segundo o estudo da Abraceel, o preço médio do megawatt/hora (MW/h) praticado no mercado livre nessas regiões é R$ 119,38 menor do que as tarifas do Ambiente de Comercialização Regulado (ACR), vinculadas às políticas das concessionárias.
Em São Paulo, a indústria paga no mercado livre R$ 126, 64 a menos no MW/h do que os consumidores das concessionárias, com uma economia de 34%. O preço médio do Ambiente de Contratação Livre (ACL) para o setor produtivo paulista é de R$ 242,41, ante os R$ 369,05 do mercado cativo.
No Rio de Janeiro, o mercado livre oferece uma economia de 27% na conta luz das indústrias, que pagam no MW/h R$ 96,53 a menos. Já no Distrito Federal, o preço médio é 36% menor do que as tarifas das concessionárias, com uma diferença de R$ 134,99 no megawatt/hora.
Para Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel, o mercado livre de energia é hoje um dos motores para o desenvolvimento do setor produtivo no Brasil. “Contar com uma energia mais barata garante redução de custos operacionais, aumento de produção e maior nível competividade”, afirma Medeiros.
Nos últimos 12 anos, os consumidores do mercado livre no Brasil, hoje restritos a grandes indústrias, já economizaram cerca de R$ 27 bilhões na conta de luz. Projeto de Lei 1917/15, em tramitação no Congresso Nacional, prevê dar liberdade de escolha do fornecedor de eletricidade a todos os brasileiros até 2022, do mesmo modo como existe liberdade de escolha na área de telefonia celular. “A livre concorrência estimula a queda de preços, a melhoria da qualidade e a opção de se escolher por fontes renováveis de geração de energia”, conclui Medeiros.

Sobre a Abraceel - Fundada no ano 2000, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) conta com 67 empresas participantes, responsáveis por 98% dos contratos negociados no âmbito do mercado livre, que provêem a energia para mais de 1.800 consumidores, responsáveis por  60% do PIB Industrial do Brasil.
 
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