Indústria fecha 2015 com queda de 12,6%

12/01/2016 - Indústria fecha 2015 com queda de 12,6%
 
São Paulo, 11 de janeiro de 2016 – Pesquisa encomendada à FGV pela Associação Brasileira da Indústria dos Materiais de Construção (ABRAMAT) indica que, a indústria de materiais de construção encerra o ano de 2015 com queda de 12,6% com relação ao ano anterior. Com relação a novembro, houve queda de 13,7% e comparado a dezembro de 2015 a queda foi 16,0%.
Segundo Walter Cover, presidente da ABRAMAT, “A situação negativa de renda, emprego e crédito afetaram o mercado do varejo, das reformas que depois de muitos anos de crescimento apresentou uma queda de 8% com relação a 2014. Já o mercado das construtoras foi abalado pela falta de confiança na economia tanto pelas famílias que prorrogaram a compra do imóvel próprio, como pelos empresários que adiaram a construção de shopping centers, hotéis etc. Isso além dos desdobramentos da Operação Lava Jato que afetaram as obras de infraestrutura e a falta de recursos que reduziram o Minha Casa Minha Vida. No total o mercado das construtoras caiu 15%”.
O executivo ainda informou com o cenário previsto no momento para a economia em 2016 e sem nenhum vetor positivo mais relevante para reverter esse quadro, espera um 2016 um pouco melhor, mas mesmo assim com uma queda de 4,5% no faturamento real.
O índice também aponta que o nível de emprego na indústria de materiais caiu 8,8% em dezembro, em comparação com dezembro de 2014. Em relação a novembro a queda é de 2,4% e no acumulado janeiro-dezembro, de -5,5% de retração.
 
Sobre a ABRAMAT - Desde a sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade conta atualmente com 50 empresas filiadas, que são as líderes na fabricação de materiais de construção dos diversos segmentos. Entre os temas que representam os focos de atuação da entidade estão: a competitividade da indústria, a desoneração fiscal de materiais para construção, a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos materiais, a profissionalização da mão-de-obra da construção e a responsabilidade socioambiental dos agentes do setor.

A4&Holofote Comunicação

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