Cantareira volta a ser o principal sistema produtor de água e represas da Grande SP fecham janeiro com acréscimo de 25,7%

15/02/2016 - Cantareira volta a ser o principal sistema produtor de água e represas da Grande SP fecham janeiro com acréscimo de 25,7%
 
A melhora na situação dos mananciais também se deve ao Programa de Bônus, iniciativa importante para estimular o uso racional da água. Em janeiro, a adesão da população da Grande São Paulo foi de 77%, mantendo o mesmo percentual registrado no mês anterior
 
Em  janeiro,  o  Cantareira  retomou o posto de principal sistema produtor de água da RMSP, que havia perdido para o Guarapiranga em março  do  ano  passado  devido  à  estiagem  –  hoje, o Cantareira atende aproximadamente  uma população de 5,7 milhões de pessoas e o Guarapiranga, 5,2  milhões.  Antes  da  estiagem,  em  dezembro  de 2013, esses sistemas abasteciam, respectivamente, 8,8 milhões e 3,9 milhões de clientes.
Os  seis  principais  sistemas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo  fecharam janeiro de 2016 com um acréscimo de 181,1 milhões de m³ de água na comparação com dezembro de 2015, totalizando 884,55 milhões de m³, uma alta de 25,7%.  Na comparação com o nível dos reservatórios registrado em  janeiro  do  ano  passado, no auge da crise hídrica, a elevação foi de 598,55  milhões de m³ (+209,3%), quantidade de água que corresponde a mais da  metade  de todo o volume útil do Sistema Cantareira ou a somatória dos volumes úteis dos sistemas Rio Claro, Alto Cotia e Alto Tietê.
Essa  alta  nos  reservatórios  aconteceu  em  um mês de boa quantidade de chuvas.  Para se ter uma ideia, em janeiro passado a afluência (entrada de água  nas  represas)  no  Cantareira  foi  de  73,8  m³/s,  acima da média histórica  para o mês, que é de 70,9 m³/s. Em janeiro de 2015, a afluência foi de 11,5 m³/s nesse sistema.
Bônus  –  A  melhora  na situação dos mananciais também se deve ao Programa  de Bônus, iniciativa importante para estimular o uso racional da água.  Em  janeiro,  a adesão da população da Grande São Paulo foi de 77%, mantendo o mesmo percentual registrado no mês anterior.
No  total, a economia de água feita pelos moradores atendidos pela Sabesp  fez com que a companhia deixasse de retirar no mês passado 5,7 mil litros  por  segundo  das represas que abastecem a Região Metropolitana de São  Paulo. O volume economizado é suficiente para abastecer cerca de 1,83 milhão  de  pessoas,  correspondente  às populações somadas das cidades de Sorocaba, Osasco e Ribeirão Preto, aproximadamente. Ou seja, em todo o mês de  janeiro,  a  população  poupou mais de 14,8 bilhões de litros de água.
Para  se  ter  uma  ideia  do quanto isso representa, esse volume equivale quase à capacidade total do Sistema Alto Cotia.
Dos  77%  que  reduziram  o  gasto  de  água em dezembro, 65% efetivamente ganharam  o  bônus, enquanto os demais 12% diminuíram o consumo, mas não o suficiente para receber o desconto na fatura da Sabesp. Considerando todos os clientes que receberam bônus no mês passado, 55% reduziram o consumo em mais de 20% (faixa de bonificação de 30%), 5% diminuíram o uso entre 15% e 20% (faixa de bônus de 20%) e outros 5% tiveram um gasto de água entre 10% e 15% menor e ganharam bônus de 10%.
Já  a  parcela  de clientes que aumentaram o consumo foi novamente de 23%, dos  quais  14%  pagaram  sobretaxa.  Os  outros  9 pontos percentuais não receberam  o  ônus  porque  consumiram  o  volume  mínimo de 10 mil litros mensais.
O  programa  de  bônus  foi  implantado em 1º de fevereiro de 2014 para os moradores  atendidos  pelo  sistema  Cantareira.  A  partir  do  dia 1º de fevereiro  de  2016,  o  programa passou por mudanças, cuja atualização da regra  para cálculo do bônus (não se aplica para a tarifa de contingência) consiste  na  adoção,  para  cada  cliente,  de  um  novo consumo médio de referência.  Até  agora, esse indicador correspondia à média de consumo no período  entre fevereiro/2013 e janeiro/2014, que permanece para efeito de aplicação  da  tarifa  de  contingência.  A  nova  média,  para  efeito de aplicação de bônus, é calculada pela multiplicação do antigo indicador por 0,78. As demais condições e regras do programa estão mantidas, inclusive o escalonamento  das  faixas  de bonificação de 10%, 20% e 30%. Isto é, quem reduz  o  consumo em 20% ou mais recebe desconto de 30%, entre 15% e 20% o desconto  é  de  20%,  e entre 10% e 15% a redução chega a 10% na conta. A nova meta de consumo é informada na conta dos clientes.
Mesmo com o período de chuvas, a Sabesp destaca a importância da população se manter comprometida com a economia e o uso racional da água, de forma a garantir  a recuperação gradual do nível dos reservatórios após a estiagem de 2014, a maior registrada em mais de 80 anos na Região Sudeste.
 
Assessoria de Comunicação da Sabesp

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