ABRAMAT revisa para 2% a expectativa de crescimento no ano

28/11/2012 - ABRAMAT revisa para 2% a expectativa de crescimento no ano
 
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT) revisou a previsão de resultado para o ano de 2012 para baixo. O dado aponta para 2% de expectativa de crescimento sobre 2011, embora o resultado das vendas da indústria de materiais de outubro mostre crescimento de 6% com relação ao mesmo mês de 2011. Com relação ao mês de setembro, as vendas cresceram 7,3%. No acumulado janeiro-outubro as vendas estão 1,8% superiores ao mesmo período do ano passado.
“Em função dos resultados acumulados bem abaixo do esperado até outubro e avaliando as possibilidades de vendas para o último bimestre, revemos a previsão de crescimento de 2012 para baixo. No inicio do ano a previsão que tínhamos era de 4,5%, em maio chegamos a uma revisão de 3,4% e agora para 2%”, informa Walter Cover, presidente da ABRAMAT.
O executivo também informa que para o próximo bimestre são esperados resultados ligeiramente melhores do que o do acumulado até outubro, principalmente em função da ampliação e prorrogação da desoneração do IPI dos materiais, além das expectativas de melhorias nas linhas de crédito no varejo e a aceleração das obras do programa Minha Casa Minha Vida.
O nível de emprego no mês de outubro, em relação ao mesmo mês do ano passado, teve queda de 1,1%. Já em relação a setembro a queda foi de 2%.
 
Sobre a ABRAMAT
Desde a sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade conta atualmente com 50 empresas filiadas, que são as líderes na fabricação de materiais de construção dos diversos segmentos. Entre os temas que representam os focos de atuação da entidade estão: a competitividade da indústria, a desoneração fiscal de materiais para construção, a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos materiais, a profissionalização da mão-de-obra da construção e a responsabilidade sócioambiental dos agentes do setor.
 
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