Brasil, México, Canadá e Coreia do Sul estão mais atrativos para executivos de Telecom, diz pesquisa da KPMG

07/05/2013 - Brasil, México, Canadá e Coreia do Sul estão mais atrativos para executivos de Telecom, diz pesquisa da KPMG
 
Um número maior de empresas de tecnologia está buscando aumentar a receita nos próximos dois anos, fora dos Estados Unidos, da China e da Índia, de acordo com os resultados da pesquisa  “Panorama de negócios para a indústria de tecnologia”, realizada pela KPMG com executivos do setor de tecnologia baseados nos EUA. Por outro lado, países como Brasil, México, Canadá e Coreia do Sul estão se tornando mais atrativos para eles. Ao mesmo tempo, o levantamento indica que os executivos estão cada vez mais preocupados com os custos trabalhistas e com os fabricantes de baixo custo.
Indagados sobre quais mercados geográficos terão o percentual mais alto de aumento de receita para as suas empresas nos próximos dois anos, os executivos continuam a citar os Estados Unidos e a China na maioria das vezes, mas esses números estão caindo. Por exemplo, 68% dos respondentes apontaram os Estados Unidos, mas esse percentual está abaixo dos 75% de 2012 e dos 77% de 2011. Cerca da metade dos respondentes (53%) apontou a China, com dois pontos percentuais acima dos números de 2012, mas ainda 5% abaixo dos números de 2011, enquanto 27% dos respondentes apontaram a Índia, cujos números caíram pelo segundo ano consecutivo, colocando o país na quarta posição da lista.
Um terço dos respondentes citou o Brasil como referência para o aumento de receita durante os próximos dois anos, em comparação aos 29% do ano passado, um quarto (26%) dos entrevistados citou o Canadá, 15% deles citaram o México e 14% a Coreia do Sul. Os números referentes aos três últimos países estão entre cinco e seis pontos acima dos números do ano passado, fazendo de 2013 o segundo ano consecutivo de aumento.
“Esses resultados podem ser atribuídos a uma combinação de fatores em outras localidades fora dos Estados Unidos, da China e da Índia, tais como economias em crescimento, investimento em infraestrutura, incentivos à tecnologia e a crescente adoção de tecnologias,” afirma Marcelo Gavioli, sócio-líder da área de Tecnologia da KPMG.  “Como já era esperado, as taxas previstas de crescimento de receita e do emprego estão estreitamente conectadas, e, dessa forma, estamos observando uma maior expectativa de emprego em diversos países que estão vivenciando um aumento de receita”.
 
Aumento de emprego segue geograficamente o crescimento de receita
A maioria dos executivos (61%) alega que as empresas dos Estados Unidos terão a maior taxa de crescimento de emprego até 2015, mas esse número ainda está 16% abaixo do número registrado no ano passado.  Já na China (49%), na Índia (48%), no Brasil (26%), no Canadá (23%), no México (21%) e na Coreia do Sul (12%), os números apresentados estão quatro pontos acima dos números observados na pesquisa feita no ano passado.
 
Pressões dos preços e da produção e pressões trabalhistas
Para 38% dos executivos, a pressão dos preços continua sendo a barreira mais significativa enfrentada pelas empresas de tecnologia para o crescimento no próximo ano, e 24% deles consideram os custos trabalhistas como um problema, número maior em comparação ao observado no ano passado (20%) e em 2011 (16%). Conseguir manter um controle total das tecnologias emergentes (24%) também é visto como uma barreira significativa. Além disso, a perda de participação de mercado para fabricantes de baixo custo (33%) é considerada a maior ameaça ao modelo de negócios das empresas de tecnologia.
“Os executivos do setor de tecnologia continuam otimistas com relação ao crescimento da receita, com aproximadamente 80% prevendo outro ano de maior receita para as suas empresas,” diz Marcelo Gavioli, “mas eles estão cada vez mais preocupados com a pressão dos preços e dos custos e barreiras para o crescimento que nem sempre estiveram no topo da relação de suas preocupações”.
 
Desafios políticos e regulamentares
Cerca de um terço dos respondentes alega que a incerteza política/regulamentar (31%) é a maior ameaça ao modelo de negócios de uma empresa. Seguindo esse mesmo número, um entre cada cinco executivos afirma que as pressões regulamentares e trabalhistas (22%) apresentam a maior barreira para o crescimento durante o próximo ano. Analisando quais dos seguintes itens representam o maior risco para o crescimento de suas empresas, 46% dos executivos do setor de tecnologia dizem que os cortes de gastos do precipício fiscal representam o maior risco, seguidos por 43% que acreditam que este risco seja a reforma do imposto de renda sobre pessoas jurídicas, 36% que alegam que seja a crise do Euro e 15% que afirmam que a não adoção da reforma do sistema de imigração para os trabalhadores das áreas de engenharia/tecnologia representa o maior risco.
 
Determinantes de receita: computação em nuvem, tecnologia móvel, dados e análise lógica
Acredita-se que a computação em nuvem e a tecnologia móvel (incluindo dispositivos móveis) serão os maiores determinantes de receita para as empresas nos próximos três anos, de acordo com 38% dos respondentes. Entre eles, cerca de 70% dizem que as receitas da computação em nuvem e da tecnologia móvel atingiram ou superaram as estimativas do ano passado.
Já quando o assunto é apenas computação em nuvem, mais da metade (57%) dos respondentes diz que suas empresas adotaram esse sistema; e enquanto algumas encontraram alguns desafios, outras não encontraram nenhum ao integrá-la em suas estratégias e operações de negócios. Esse número é maior do que o observado em respostas concedidas pelos executivos de outros nove setores (bancos de varejo, imobiliário comercial, mídia e telecomunicação, energia, alimentos e bebidas, seguros, investimento, varejo e mercados emergentes de alto crescimento) às pesquisas da KPMG. Dos executivos de tecnologia, 12% dizem que as suas empresas planejam adotar a computação em nuvem e acreditam que irão integrá-la facilmente.
 
Determinantes de fusões e aquisições
Cerca de dois terços dos executivos do setor de tecnologia dizem que as suas empresas provavelmente, ou muito provavelmente, estarão envolvidas, de algum modo, em fusões ou aquisições durante o próximo ano.  A maioria (56%) diz que o acesso às novas tecnologias e aos produtos será novamente o determinante, seguido pelo acesso a novos mercados geográficos (39%), sinergias de produtos (37%), custos trabalhistas (23%), funcionários com novas habilidades e especialidades (21%) e pressões sobre os custos de produção (19%).
 
Sobre a KPMG
A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory presente em 156 países, com 152.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro darede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative ("KPMG International"), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.
No Brasil, a organização conta com aproximadamente 4 mil profissionais distribuídos em 20 cidades de 11 Estados e Distrito Federal.
kpmg.com/BR
 
Ricardo Viveiros & Associados - Oficina de Comunicação (RV&A)

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