Indústria aumenta otimismo nas vendas para os próximos meses

27/05/2013 - Indústria aumenta otimismo nas vendas para os próximos meses
 
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT) divulga seu Termômetro mensal referente ao mês de maio. Em relação ao desempenho de vendas no curto prazo, a pesquisa aponta uma visão de otimismo no mês atual e para junho. No mercado interno, a sondagem indica que no período atual (maio), a média geral para vendas foi “Bom”, tendo 57% das empresas apontando para este cenário e apenas 38% indicando como “Regular”. Já em junho, o otimismo ocorre para 78% das indústrias.
Dentro das expectativas sobre ações do governo para o desenvolvimento do setor no médio prazo (próximos 12 meses), em maio, 35% está otimista, abaixo dos “indiferentes” 54%. Seguindo o mesmo ritmo, a pretensão de investimentos nos próximos 12 meses não se alterou, ficando em torno de 70%. O nível atual de utilização da capacidade instalada também foi mantido em 81%.
Para Walter Cover, presidente da entidade, o inicio do terceiro bimestre é positivo por ter passado o período de chuvas. A tendência é que se reinicie um ciclo de reformas e ampliações. Já o mercado imobiliário e o de obras de infraestrutura continuam em baixa. “Esse é um momento importante para o governo aprofundar o processo de desoneração da indústria com o intuito de incentivar novos investimentos, bem como incrementar a politica de credito às famílias com juros baixos”, sinaliza.
 
Sobre a ABRAMAT
Desde a sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade conta atualmente com 50 empresas filiadas, que são as líderes na fabricação de materiais de construção dos diversos segmentos. Entre os temas que representam os focos de atuação da entidade estão: a competitividade da indústria, a desoneração fiscal de materiais para construção, a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos materiais, a profissionalização da mão-de-obra da construção e a responsabilidade socioambiental dos agentes do setor.
 
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