Construtoras de todo o Brasil precisam se adequar à norma de desempenho para edifícios habitacionais até 19 de julho
18/06/2013 - Construtoras de todo o Brasil precisam se adequar à norma de desempenho para edifícios habitacionais até 19 de julho
Todos projetos protocolados nas prefeituras deverão atender 13 exigências da NBR 15575
Nas últimas décadas, a substituição de materiais nos sistemas construtivos de apartamentos e até mesmo de residências tem provocado uma série de mudanças no estilo de vida dos moradores. Diante dessa percepção foi iniciada, há alguns anos, uma discussão para a criação de uma norma que adequasse alguns itens que são considerados importantes.
A partir de 19 de julho de 2013, todos projetos protocolados pelas construtoras nas prefeituras deverão atender 13 exigências da NBR 15575, norma de desempenho para edifícios habitacionais. Os itens estão relacionados à segurança, habitabilidade, sustentabilidade, acústica e outros. Essa norma, desenvolvida pela ABNT, inclusive, será adotada pela Caixa Econômica para a liberação de novos financiamentos.
A Anima Acústica, empresa especializada na área de acústica para empreendimentos imobiliários, condomínios, indústrias, bares, boates e outros, já está atendendo a demanda para atuar especificamente na avaliação do desempenho acústico de diversos empreendimentos pelo Brasil. Segundo o diretor da Anima Acústica, Vítor Litwinczik, a iniciativa revelará como os sistemas construtivos se comportam em termos da atenuação sonora. “Isso dará subsídios para propor melhorias nos projetos ou nos processos construtivos e em médio prazo e reverterá na forma de edificações melhor preparadas para a questão de atenuação acústica entre apartamentos, gerando mais conforto aos usuários”, explica.
Em Santa Catarina, na capital Florianópolis, oito construtoras ligadas ao Sinduscon da Grande Florianópolis já iniciaram atividades no sentido de conhecer e aplicar a NBR 15575, norma de desempenho para edifícios habitacionais, em suas obras. A Anima Acústica é a empresa responsável para atuar especificamente na avaliação do desempenho acústico dos sistemas de pisos internos, relacionados ao ruído aéreo e de impacto desses empreendimentos.
Para Litwinczik, o problema passa por soluções mais complexas do que apenas ensaiar em campo uma laje, uma esquadria, ou ainda uma parede e saber se atende ou não a algum índice de desempenho. “Os ensaios exigidos pela NBR 15575 são os primeiros passos para conhecermos efetivamente como as construções brasileiras se comportam em termos acústicos. Acredito que isso despertará o interesse num entendimento mais profundo da situação, que exigirá ensaios mais elaborados para o desenvolvimento de novas tecnologias. De qualquer forma essa norma é um marco importante na construção civil, pois até então não haviam parâmetros objetivos a serem seguidos”, explica.
Comunicação: Inovação&Mercado
