Considerado um dos menos eficientes do País, investimentos dos principais terminais privados devem tornar Porto de Santos mais competitivo

22/07/2013 - Considerado um dos menos eficientes do País, investimentos dos principais terminais privados devem tornar Porto de Santos mais competitivo
 
Levantamento do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) destacou o Porto de Santos como o segundo menos eficiente, em uma avaliação de investimentos nos 12 maiores complexos portuários do País. Deficiências nos acessos viários, insuficiência em armazenagem e burocracia foram os principais problemas do cais santista identificados pelo estudo. Entre as melhorias apontadas estão o operacional e a importância.
No entanto, vale destacar que investimentos em melhorias promovidos, principalmente pela iniciativa privada, já fazem parte da realidade do Porto de Santos, o que deverá torná-lo ainda mais produtivo.
Entre estes investimentos, são destaque os projetos de automação, já em andamento nos terminais Ecoporto, Grupo Libra, Ultra, Stoltheaven e Rodrimar. A HTS Brasil, empresa do Ergos Group e braço da israelense HTS – especialista em tecnologia para reconhecimento de dados, atuante em mais 25 países – é a responsável pela automatização de 22 “gates” da empresa Ecoporto, no Porto de Santos. São 20 pórticos de reconhecimento de caminhões e dois para trens que passarão a ser monitorados em tempo real sem intervenção humana.
A empresa também fechou contrato com outros grandes nome do setor, o Grupo Libra, para implantação da solução de OCR (Optical Character Recognition) em todos os portões de acesso de carga e carretas nas unidades nos portos de Santos e Rio de Janeiro, e Grupo Rodrimar.
“Pelo sistema de OCR (Optical Character Recognition), é possível reconhecer a placa do caminhão, o número do contêiner e, em seguida, transmitir as informações que liberam o acesso dos veículos e cargas. Além disso, o sistema oferece imagens e vídeos para inspeção de danos, garantindo a integridade da carga. Mas a grande vantagem de toda a operação, sem dúvidas, é a agilidade que tanto se faz necessária no recebimento das mercadorias, evitando filas dentro dos portos. O tempo de espera para entrada, que normalmente é de 10 a 15 segundos, passa a ser reduzido para 3 segundos”, afirma Maxwell Rodrigues, vice-presidente da HTS Brasil.
O executivo, que nos últimos meses esteve na Holanda e Estados Unidos, visitando terminais automatizados, defende que problemas de acesso aos portos não é uma exclusividade do Brasil. “O principal ponto é que existe um grande volume de inteligência aplicado nos terminais e na logística. Além disso, os processos são respeitados e fazem com que a admissão de uma carga seja ágil. Acreditamos que a solução no Brasil seja a adoção de projetos bem elaborados e de longo prazo”, finaliza.
 
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