Padronização e Industrialização da construção civil: lajes protendidas

18/10/2013 - Padronização e Industrialização da construção civil: lajes protendidas

Economizar nas obras é preocupação constante tanto dos pequenos, quanto dos grandes construtores. Se além de economizar, uma solução possibilitar também a redução do tempo previsto para a obra, melhor ainda. Com base nessas premissas, a ArcelorMittal passou a promover a técnica  do uso da protensão com cordoalhas engraxadas. A técnica trazida para o Brasil a partir de 1996, ganha destaque hoje, já que a solução protensão sem aderência acompanha mais de 100 canteiros espalhados pelo País.
Um grande exemplo disso é o novo edifício sede da Forluz (em Belo Horizonte) que conseguiu reduzir em até 24% a quantidade de aço, 34% em fôrmas e 17% em concreto, com o uso das lajes protendidas. Isso gerou uma economia de cerca de R$ 2 milhões e 100 dias de antecipação ao cronograma da obra. “As lajes protendidas são uma técnica consagrada no exterior que não exige manutenção e serve para qualquer tipo de projeto”, afirma Joaquim Caracas, que aplica e ensina a técnica no Brasil.
A ArcelorMittal fornece as cordoalhas engraxadas para execução dos projetos em lajes protendidas. Além disso, a empresa investe na popularização dessa inovação em parceria com o Engenheiro Joaquim Caracas. Desde 2011, a empresa patrocina cursos de capacitação de calculistas a fim de disseminar essa tecnologia que contribui para a industrialização do processo de construção civil.
A tecnologia das lajes protendidas com cordoalhas engraxadas foi criada nos Estados Unidos na década de 50, visando redução de custos, racionalização de materiais, padronização e industrialização do processo de construção civil, além de agilidade na execução da obra. Usada em projetos arquitetônicos a fim de permitir a existência de grandes vãos sem vigas aparentes, a técnica consiste na utilização das melhores características do aço e do concreto como sustentação horizontal de edifícios.

In Press Porter Novelli