Vendas de material de construção crescem 4,4% em 2013

06/01/2014 - Vendas de material de construção crescem 4,4% em 2013
 
Faturamento no ano foi de R$ 57.42 bilhões. Expectativa para 2014 é de 7,2% de crescimento sobre 2013
 
A Anamaco divulgou, 6 de janeiro, os resultados do estudo mensal sobre as vendas no setor de material de construção. Desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas da Universidade Anamaco, o estudo indicou que as vendas no mês de dezembro ficaram muito próximas dos resultados de novembro e, portanto, não apresentaram crescimento. Na comparação dezembro de 2013 X dezembro de 2012 o desempenho foi 1,5% superior. A pesquisa Tracking Mensal foi realizada com 530 revendedores das cinco regiões do Brasil.
No acumulado do ano, as vendas cresceram 4,4% sobre 2012, alcançando um faturamento de R$ 57,42 bilhões – recorde histórico do setor. “Tivemos uma retração de 2% no número de lojas que melhoraram o seu desempenho com relação a novembro, mas todos os segmentos pesquisados apresentaram resultados muito próximos dos obtidos no mês de novembro, exceto tintas, que teve um incremento de 10% no número de lojas com aumento nas vendas”, explica o presidente da Anamaco, Cláudio Conz.
Ainda de acordo com a pesquisa, os segmentos de caixas d’água e telhas de fibrocimento, iluminação e louças sanitárias cresceram 3%. “Os demais ficaram praticamente estáveis”, completa Conz.
No levantamento por regiões,  os destaques foram para o Nordeste e o Norte, onde 58% e 55% das lojas registraram crescimento no mês, seguidos pelo Sudeste (43%), Sul (42%) e Centro-Oeste (31%).
“Para janeiro, os lojistas estão menos otimistas e apenas um terço deles acredita que as vendas serão melhores do que em dezembro, o que é normal nesta época do ano, pois, devido ao periodo de férias escolares, as vendas acabam diminuindo. Eu sempre digo que reforma não combina com criança em casa e esse é um movimento natural do setor”, declara Conz.
O levantamento também indicou que as lojas iniciam o ano de 2014 confiantes. Cerca de 27% dos estabelecimentos entrevistados pretendem contratar novos funcionários já em janeiro. Além disso, cresceu o otimismo com relação as ações do Governo nos próximos 12 meses, com destaque para o Centro-Oeste e o Nordeste, que também se destacam como as regiões que mais pretendem realizar novos investimentos.
Para a Anamaco, as perspectivas para o ano são positivas: “Em função do atual momento em que estamos vivendo e de uma grande quantidade de obras ainda para a Copa do Mundo, devemos ter um desempenho 6% superior no primeiro semestre do ano e 8% superior no segundo. Nos dias de jogo do Brasil, antes e depois da partida, o movimento nas lojas é tradicionalmente melhor que os dias normais. As pessoas aproveitam este ‘quase feriado’ para ir às compras. Já as eleições sempre trazem algumas incertezas sobre os preços no futuro e, justamente por isso, muita gente acaba antecipando as compras. Se tudo sair como estamos prevendo, devemos encerrar o ano com mais um recorde histórico de 7,2% de crescimento sobre 2013”, finaliza Conz.
 
Sobre a Anamaco - Fundada em dezembro de 1984, a Anamaco - Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção - é uma entidade de classe, sem fins lucrativos, que funciona como interface entre os órgãos governamentais e as Acomacs e Fecomacs, demais entidades, fabricantes e comerciantes de material de construção.
O nosso papel é desenvolver ações junto ao poder público apresentando sugestões e projetos que têm por objetivo aumentar as vendas de material de construção, promovendo o desenvolvimento do setor e do país como um todo. A Anamaco também promove discussões em torno de assuntos que podem interferir diretamente na cadeia produtiva da Construção, como questões ligadas à tributação, projetos de lei etc. O nosso presidente, Cláudio Elias Conz, é membro do Conselho Curador do FGTS, do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e do Grupo de Avanço da Competitividade.
Com cerca de 139 mil lojas em todo o país, o setor de material de construção é parte integrante do complexo denominado de “ConstruBusiness”, que representa 13% do PIB brasileiro. A Cadeia da Construção Civil emprega 15 milhões de pessoas, sendo 4 milhões diretamente, com um expressivo poder multiplicador sobre demanda doméstica, e um mínimo viés importador, com um superávit comercial de cerca de US$2,5 bilhões ao ano entre bens e serviços.
 
Imprensa Anamaco

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