Arenas fora dos grandes centros terão desafio maior para se tornarem rentáveis

22/01/2014 - Arenas fora dos grandes centros terão desafio maior para se tornarem rentáveis
 
Depois de 29 meses de obras, a Arena das Dunas, em Natal (RN) será inaugurada. Construída pelo Governo do Rio Grande do Norte por meio de uma parceria com a construtora OAS, tem capacidade para 42 mil pessoas, 21 acessos, 38 camarotes, sala de conferência, sala de mídia, 30 banheiros e 29 bares/restaurantes, assim como ambulatórios, academias de ginástica e 1,7 mil vagas de estacionamento.
“Esta nova geração de arenas inauguram uma nova fase na indústria do futebol e do entretenimento, que exige o aprimoramento da gestão desses equipamentos, garantindo estratégias que permitam a exploração de novas formas de geração de receitas e o absoluto controle dos custos operacionais”, aponta o pesquisador e consultor da Trevisan Gestão do Esporte e diretor da Trevisan Escola de Negócios, Fernando Trevisan.
As oportunidades de geração de receita estão, segundo ele, na correta organização das áreas de alimentação, hospitalidade, naming right, ações de marketing, utilização de placas e telões, shows, eventos, aluguel de instalações, entre outros. “É preciso gerar receita a partir de toda e qualquer ação que aconteça nos limites da arena, de forma gerenciada”, explica.
Trevisan aponta, entretanto, que ainda existem dificuldades a serem superadas, como acessos, segurança, informalidade nas atividades do entorno (cambistas, pirataria, ambulantes, estacionamentos irregulares) e no excessivo número de instituições envolvidas na operação do jogo (órgãos de controle, como polícia, bombeiro, controle de tráfego, prefeitura etc.), sem um controle centralizado. A Arena das Dunas especificamente terá um desafio ainda maior porque o futebol local não atrai grandes massas para seus estádios. A média de público do último torneio estadual não chegou a 1 mil pessoas.
 
Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação

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