Segurança e rede elétrica: alerta para trabalhadores da construção civil e de áreas rurais

19/02/2014 - Segurança e rede elétrica: alerta para trabalhadores da construção civil e de áreas rurais
 
Por Márcio Mário Zidan*
 
Atualmente, 99,3% dos cidadãos brasileiros recebem a energia elétrica em suas casas, comércios e indústrias através de uma distribuidora de energia elétrica. Um cenário muito diferente do registrado pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) há 50 anos, quando a área de cobertura dessas empresas era de 40%. O aumento da atuação das empresas amplia também a responsabilidade por garantir a segurança da população com os equipamentos de distribuição e transmissão que ainda representam um grave risco de morte.
Em dados recentemente liberados pela Abradee, tivemos 818 pessoas que sofreram acidentes com a rede elétrica brasileira em 2012. Aproximadamente 35% desses acidentes foram fatais, ou seja, quase trezentas pessoas perderam suas vidas no ano passado trabalhando em obras civis, realizando colheitas, empinando pipas próximas à rede ou realizando ligações sem a devida autorização e preparo. Mortes que poderiam ser evitadas se o risco do trabalho próximo à rede fosse considerado.
Os trabalhadores da construção civil e da agricultura devem considerar os riscos de se trabalhar próximos à rede elétrica antes de cada ação ou movimentação, pois casos ocorridos nestes ambientes tem potencial de se tornarem acidentes graves ou mesmo fatais. Os empregadores também têm sua parcela de responsabilidade em garantir a segurança contratando empresas e profissionais preparados e exigindo o respeito às normas de segurança e o uso de equipamentos de proteção individual e coletivo. Para se ter uma ideia, um eletricista da CPFL recebe mais de  400 horas de treinamentos antes de sair a campo e intervir nas redes elétricas.
Para quem atua em construções ou manutenção predial, é necessário manter distância segura da rede elétrica, principalmente ao movimentar materiais metálicos, como barras de ferro, calhas, hastes e arames. Tais objetos são condutores de energia elétrica e podem tocar ou ser atraídos pelo eletromagnetismo das redes, caso a distância segura não seja respeitada.
O risco também é grande na atuação dos profissionais de instalação ou manutenção de antenas, que devem escolher um lugar afastado dos fios da rede elétrica para executar o trabalho, observando sempre as condições do tempo. Caso a antena ou seu cabo caia nos fios, não é recomendado tentar segurá-la ou recuperá-la.
Na área rural é preciso sempre estar atento ao uso de máquinas agrícolas, que possuem grandes hastes que devem ser recolhidas quando o equipamento se encontra em movimento, em especial quando estão sob ou próximos à rede de distribuição de energia.
No caso de colisão com postes é importante certificar se houve rompimento dos cabos e  se eles não estão sobre o veículo, pois neste caso, podem ainda estar energizados e é mais seguro permanecer em seu interior  até ter certeza que a rede foi desligada pela concessionária.
Também é necessário reforçar o risco que as queimadas representam para o sistema elétrico das áreas rurais, visto que alguns postes de madeira podem ser atingidos e a sustentação da rede fica precária ou mesmo vem a cair. Além de  não realizar queimadas próximas às estruturas de transmissão ou distribuição de energia, é possível  prevenir esta e outras  ocorrências impedindo que a vegetação chegue perto de fios e postes.
É fato que os acidentes com a rede elétrica vem diminuindo ao longo dos anos. Este é resultado,, de todo o trabalho de divulgação de informações e de conscientização realizado pelas distribuidoras de energia elétrica no País. Nós, da CPFL Energia, trabalhamos sempre com  a responsabilidade de orientar nossos clientes para que os índices de acidentes registrados com a rede elétrica sejam zero.
 
* Márcio Mário Zidan, gerente de Segurança do Trabalho, Saúde e Qualidade de Vida da CPFL Energia
 
Comunicação Empresarial
CPFL Energia – Campinas – SP

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