Casas sustentáveis caem no gosto do brasileiro

14/07/2014 - Casas sustentáveis caem no gosto do brasileiro
 
Segundo pesquisa, consumidores pagariam mais caro por imóveis com tecnologias que economizam recursos naturais
 
Os consumidores estão cada vez mais preocupados com a utilização eficiente de água e energia em suas casas. É o que aponta uma pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que avaliou as “inovações tecnológicas” preferidas pelas pessoas na hora de adquirir imóveis. Segundo o estudo, a “economia”, com 30,2%, foi o critério mais citado espontaneamente pelos entrevistados.
A mesma lógica se repetiu nas perguntas induzidas, nas quais a racionalização de energia foi considerada a inovação mais importante por 21,4% das pessoas e a otimização do consumo de água foi mencionada em 12,1% dos casos. A pesquisa apontou, ainda, que quem procura um imóvel está disposto a pagar mais caro por ele se houver inovações tecnológicas. Entre famílias com renda de até cinco salários mínimos, 39,1% afirmaram que aceitariam o custo extra. Já os que ganham mais de 20 salários, o percentual chega a 61,4%.
As informações da pesquisa podem motivar empresas da construção civil a investirem em sustentabilidade, uma tendência que vem ganhando força no Brasil desde 2004, quando foi revisada a norma ISO 14001, que possibilita certificar sistemas de gestão ambiental nas empresas.
De acordo com a diretora da SAS Certificadora, Adriana Assis, obter uma certificação ISO 14001, custa cerca de R$ 5 mil, e varia de acordo com o tipo de atividade e o tamanho da empresa. Segundo ela, ao adquirir um imóvel de uma empresa certificada, o cliente tem a garantia de que durante a obra foram monitorados os aspectos que tenham ou possam ter impactos negativos sobre o meio ambiente. Além disso, a certificação atesta que foram levadas em conta, no projeto do empreendimento, tecnologias que procuram reduzir gastos de recursos naturais durante a vida útil do bem adquirido. “Os imóveis certificados não só contribuem para reduzir danos ambientais, como proporcionam, aos futuros moradores, uma redução de custos com água e energia”, garante Adriana.
 
Hipertexto Consultoria e Assessoria de Imprensa

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