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29/07/2014 - 1º Degrada acontece em Salvador
 
Salvador vai sediar o 1º Encontro Luso-Brasileiro de Degradação em Estruturas de Concreto Armado - Degrada 2014, que acontecerá de 06 a 09 de agosto, no Fiesta Convention Center, em Salvador. O evento abordará temas importantes relacionados à degradação das estruturas de concreto, como Carbonatação, Reação Álcalis-Agregado, Métodos de Monitoramento e Recuperação, Durabilidade e Caracterização de Materiais com Interesse Histórico, dentre outros.
“O encontro será uma grande oportunidade de todo setor aprender mais sobre como monitorar, controlar e recuperar as estruturas de concreto degradadas pela ação do tempo”, afirma o engenheiro Aquiles Ponte, diretor da T&A Pré-Fabricados, uma das patrocinadoras do evento, que hoje é líder do mercado Norte-Nordeste de estruturas executadas com peças de concreto pré-fabricadas em indústrias.
 
Informações sobre inscrições e outras informações sobre o Degrada podem ser obtidas no site (www.degrada2014.com.br/)

29/07/2014 - Guia Sobratema alcança receptividade de 80% no mercado de equipamentos para construção e mineração
 
Nova edição terá novidades e será lançada no evento Tendências no Mercado da Construção
 
O Guia Sobratema de Equipamentos é considerado uma referência para os usuários, fabricantes, dealers e importadores de máquinas para construção e mineração. Essa afirmação pode ser comprovada pelo alto nível de receptividade e aceitação alcançado no mercado.
De acordo com uma consulta recente feita pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração junto às empresas do setor, a receptividade da publicação alcança um percentual de 80% perante o público.
“Esse índice foi obtido, principalmente, pela abrangência e qualidade técnica das informações, que são características marcantes do Guia, desde sua primeira edição. Isso ressalta sua importância e consolidação como uma ferramenta relevante para a consulta e seleção do melhor equipamento para cada tipo de obra”, afirma Paulo Oscar Auler Neto, vice-presidente da Sobratema.
Ao longo de suas edições, a publicação vem aperfeiçoando a coleta de informações e ampliando a quantidade de modelos e marcas de máquinas disponíveis no mercado nacional. Além disso, vem expandindo a maneira como a informação pode ser acessada. “As mudanças que vêm ocorrendo no mercado, desde a entrada de novos players até a necessidade de um acesso mais ágil e rápido da informação, levaram a alterações importantes no Guia. Com isso, suas características principais e seu objetivo de ser uma fonte de informações técnicas no mercado foram fortalecidos”, relata Auler Neto.
Em novembro, segundo o vice-presidente da Sobratema, será lançada uma nova edição do Guia, com novidades, incluindo a diagramação com dados de três equipamentos por página e a inclusão do preço de referência de cada modelo de máquina. “Essas modificações estão sendo realizadas para atender as necessidades do mercado, que incluem a facilidade no manuseio da publicação, a agilidade na busca por informações e uma orientação em relação aos valores dos equipamentos”, explica.
O Guia Sobratema de Equipamentos 2014-2016 terá, ainda, textos técnicos de apoio, cujos temas estão relacionados à gestão de equipamentos. Além da versão impressa, a publicação terá seu conteúdo no site e também em tablets e smartphones, com sistemas operacionais iOS e Android.
 
Mecânica de Comunicação Ltda.

29/07/2014 - Alinhamento global para certificações sustentáveis é tema de palestra da Fundação vanzolini na conferência do GBC Brasil

Manuel Carlos dos Reis Martins, coordenador executivo da certificação AQUA-HQE – chancela de sustentabilidade para a construção civil de origem francesa, adaptada ao Brasil pela Fundação Vanzolini, participa, no dia 06 de agosto, das 8h30 às 9h30, da conferência do Green Building Council Brasil (GBC Brasil), no Transamérica Expo Center. A palestra abordará o “Alinhamento global, respeitando o contexto brasileiro”, no mercado de certificações para construções sustentáveis.
Lançada em 2008, a certificação de sustentabilidade AQUA-HQE (Alta Qualidade Ambiental) trouxe uma proposta de mudança na cultura da construção civil brasileira. Desde então, a certificação obteve grande sucesso no mercado e alcançou o número de 297 edificações, mais de 10.000 unidades habitacionais e mais de 5 milhões de m² de áreas construídas.

Ateliê de Textos

29/07/2014 - ThyssenKrupp Elevadores apresenta soluções para a eficiência energética nos edifícios na 5ª edição da Greenbuilding Brasil
 
A ThyssenKrupp Elevadores participa da Greenbuilding Brasil 2014 – Conferência Internacional & Expo com soluções e produtos para a construção sustentável. Em sua 5ª edição, o evento reunirá empresas e profissionais da indústria da construção, entre os dias 05 e 07 de agosto, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.
Contribuir para que a vida nas cidades seja mais inteligente e amigável, por meio de tecnologias em transporte vertical é uma das políticas da empresa. Com o crescimento da população urbana – que deve atingir 60% da população mundial até 2030, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) – e os desafios impostos com a questão energética, os elevadores desempenham um papel importante no futuro sustentável das cidades.
Hoje, os edifícios já respondem por 40% do consumo de energia do mundo, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), e a tendência é reduzir este índice, buscando soluções mais eficientes dentro de um padrão de construção sustentável.
As novas tecnologias em elevadores podem melhorar a sustentabilidade econômica e ambiental dos edifícios, reduzindo o consumo de energia em edifícios novos; além de ganhos com soluções para a modernização de elevadores antigos.
O sistema regenerativo de energia da ThyssenKrupp Elevadores é um dos produtos que a empresa destacará na Greenbuilding. O sistema é a tecnologia mais aplicada para a redução do consumo de energia em elevadores. Com ele, o prédio recebe parte da energia devolvida pelo motor de tração do elevador em dois momentos: quando sobe com a cabina abaixo da metade da sua capacidade ou quando desce com a capacidade acima de 50%.
Os elevadores da nova torre do One World Trade Center, em Nova York (EUA), são um exemplo de ganho com o sistema regenerativo. A capacidade de gerar energia será suficiente para alimentar todo o sistema de iluminação do edifício com 104 andares e inauguração prevista para 2015.
No Brasil, o Eldorado Business Tower, prédio de escritórios localizado em São Paulo, é referência da eficiência energética dos elevadores com o sistema regenerativo. Medições feitas pela empresa registraram uma economia de 1600 kW por mês com cada elevador, o que equivale a 37% de economia no consumo de energia.  O sistema já está em operação em outros prédios com elevadores da marca ThyssenKrupp e sua aplicabilidade deve crescer significativamente, principalmente, em projetos comerciais.
A máquina de tração sem engrenagem é outra solução sustentável que estará em exposição. Como não precisa de óleo lubrificante, a gearless contribui com o meio ambiente; além de melhorar o desempenho do motor com impacto na redução do consumo de energia do elevador. Este modelo de máquina é usado em diferentes projetos, inclusive em prédios onde a casa de máquinas já não é necessária. Nestes casos, a máquina é acoplada à própria caixa de corrida do elevador. Fabricado com contrapesos mistos de concreto e sucata de aço, o Synergy - elevador sem casa de máquinas da ThyssenKrupp - reduz o volume de sucata gerado pela empresa e, consequentemente a emissão de CO2.
Outro produto desenvolvido para tornar o ciclo do elevador mais sustentável é a corrediça verde. Peça importante para o funcionamento do elevador, na versão “ecológica”, a corrediça também não utiliza óleo para reduzir o atrito resultante do contato entre a corrediça e as guias, com benefícios para o meio ambiente e a performance dos elevadores.
A área de engenharia da ThyssenKrupp Elevadores desenvolveu também modelos de cabina com lâmpada LED, que reduz o consumo de energia em até 30% em comparação com as lâmpadas fluorescentes. O módulo eletrônico da lâmpada LED é totalmente lead-free, ou seja, seus componentes e o processo produtivo são livres de chumbo, substância altamente tóxica ao ser humano e ao meio ambiente. Também ajuda a reduzir os índices de gases de efeito estufa porque emite 82% menos de CO2 na atmosfera, se comparada com outros tipos de iluminação.
 
Negócio sustentável
A sustentabilidade é parte da estratégia de negócio da ThyssenKrupp Elevadores. Além do desenvolvimento de novos produtos com maior eficiência energética, alinhando soluções em movimento à realidade das edificações e cidades sustentáveis, a empresa adota várias iniciativas para que o processo produtivo seja cada vez mais limpo.
A plataforma de sustentabilidade é conduzida por duas equipes diferentes. Uma delas desenvolve ações focadas na unidade fabril, em Guaíba (RS), e a outra atua nas unidades de negócios da empresa. As iniciativas vão desde as ações ambientais até os processos relacionados com a área de atuação da empresa como o de manutenção de elevadores.
Como parte da política mundial de sustentabilidade, a fábrica foi a primeira do setor de elevadores no Brasil a conquistar o selo “Emissão Zero” para Gases de Efeito Estufa (GEE), além das certificações da ISO 14064 (referente ao inventário de emissão de gases de efeito estufa) e ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental).
A empresa é membro do Green Building Council Brasil desde 2011, possui um colaborador com a certificação LEED Green Associate e 120 colaboradores treinados em prédios verdes para um melhor atendimento ao cliente.
 
Sobre a ThyssenKrupp no Brasil e nas Américas - A ThyssenKrupp Elevadores é uma das maiores fabricantes de tecnologias de elevação no Brasil. A presença da empresa no país completará 70 anos em 2015. O parque fabril e a matriz estão instalados em Guaíba, Rio Grande do Sul. A empresa emprega cerca de 4.000 mil funcionários e registrou faturamento superior a 1 bilhão de reais (ano fiscal 2012/2013). A fábrica atende o mercado nacional e também exporta para a América Latina.
Para atender o mercado nacional, são 57 filiais e postos de serviços localizados em diferentes capitais e cidades brasileiras, garantindo cobertura nacional na manutenção de elevadores. No portfólio estão elevadores de passageiros; de cargas e automóveis; o home Lift (elevador para residência); escadas e esteiras rolantes; fingers/passarelas de embarque para aeroportos; além de uma linha específica de acessibilidade.
A ThyssenKrupp Elevator é a maior produtora de elevadores nas Américas, com mais de 15,5 mil funcionários na região e mais de 230 filiais.
ThyssenKrupp Elevator no mundo - É a empresa do Grupo ThyssenKrupp para o setor de transporte de passageiros. Com vendas de 6,2 bilhões de euros (ano fiscal 2012/2013), 49 mil funcionários e clientes em 150 países, a ThyssenKrupp Elevator é uma das empresas líderes do setor de elevadores do mundo.

Greenbuilding Brasil 2014 - Conferência Internacional e Expo
Data: de 05 a 07 de agosto de 2014
Local: Transamerica Expo Center
Visite o estande da ThyssenKrupp Elevadores: Rua D20
 
Rouxinol Assessoria em Comunicação

29/07/2014 - Aumenta a prática do Dispute Boards no Brasil que gera economia e celeridade para as grandes obras de infraestrutura, permeadas por controvérsias em sua execução
 
Câmara de Mediação e Arbitragem do Instituto de Engenharia reúne importantes líderes do tema e realiza o primeiro Seminário Internacional sobre Dispute Boards, nos dias 07 e 08 de agosto, na capital paulista
 
Os especialistas são unânimes em afirmar: é quase impossível finalizar uma obra sem o registro de alguma controvérsia ao longo de sua execução. O problema é quando a controvérsia se transforma em um grande conflito e vai parar nas câmaras de arbitragem ou nos tribunais, sem ter prazo certo para acabar, gerando amargos prejuízos para contratantes e contratados. Para tentar resolver de maneira mais rápida e eficaz os possíveis problemas que possam ocorrer durante as obras, as empresas têm optado cada vez mais pela adoção dos Dispute Boards, que são exigidos pelo Banco Mundial para financiar projetos acima de US$ 50 milhões, mas que têm sido comuns em construções de valor bem inferior.  No Brasil, o empreendimento mais conhecido que o adotou foi o da Linha Amarela do Metrô paulista. "A demanda por esses comitês é crescente em todo o mundo. O Brasil ainda está engatinhando quando comparado a outros países, porém percebemos um claro padrão de crescimento aqui também, bastante estimulado pelos investidores internacionais", afirma Rafael Marinangelo*, mestre e doutorando pela PUC-SP especialista em Direito da Construção e Infraestrutura, e sócio-fundador do Marinangelo & Aoki Advogados**.
O Dispute Board ou Conselho de Resolução de Conflitos consiste em um comitê formado por especialistas e contratado antes do início do projeto pelas partes para acompanhar a construção, aconselhar e evitar que possíveis disputas cheguem aos tribunais, já abarrotados de processos e onde as ações se arrastam por anos. Em média, um conflito é resolvido pelo Conselho em até 145 dias, bem mais rápido que pela via judiciária ou arbitral. O crescimento da demanda brasileira por essa prestação de serviço pode ser medido pelo "1º Seminário Internacional de Dispute Boards no Brasil", a ser realizado entre os dias 07 e 08 de agosto pela Câmara de Mediação e Arbitragem do Instituto de Engenharia, na capital paulista. Evento que mostra o crescente interesse pelo assunto. No Seminário, James Perry, renomado expert em contratos FIDIC, fará uma exposição, seguida por debate, sobre a resolução de controvérsias nesses modelos contratuais: "Os Dispute Boards nos Contratos FIDIC", que contará com a participação de Marinangelo, do engenheiro Aldo Dórea Mattos e do advogado Fernando Marcondes. O evento será aberto pela Ministra do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie. Para mais informações e inscrições, acesse: http://www.camarb.com.br/dispute-boards/
"O Seminário é uma oportunidade para aprofundar o estudo a respeito dos Dispute Boards, incluindo essa modalidade de solução de controvérsias nos modelos contratuais comerciais para serviços de construção FIDIC-  Fédération Internationale des Ingénieurs-Conseils.  A formação de um Conselho de Resolução de Conflitos está presente nos padrões FIDIC como uma recomendação que, se adotada, certamente, trará vantagens às partes contratantes", diz Marinangelo. Ele que é autor do primeiro livro lançado recentemente e que trata deste tema no Brasil, "Recomendações FDIC para Orientação de Contratos de Projetos e Obras", da Editora Pini.
Também membro do Instituto Brasileiro do Direito da Construção (IBDIC), o especialista explica que, embora o Brasil não tenha estudos estatísticos aprofundados sobre o uso de Dispute Boards, uma análise dos contratos recentes pode demonstrar o crescimento dessa demanda.  "Começamos a verificar uma frequência maior, no bojo de alguns contratos de engenharia, da inclusão de métodos alternativos para a resolução de conflitos." Marinangelo lista ainda outras evidências dessa expansão, como a criação do regulamento relativo ao denominado Comitê de Solução de Controvérsias, da Câmara de Mediação e Arbitragem do Instituto de Engenharia. "A elaboração de um regulamento demonstra que há um aumento. A literatura sobre o tema também tem sido mais frequente. Em 2006, ou seja apenas oito anos atrás, os artigos de autoria brasileira sobre Dispute Boards eram escassos e a publicação limitada apenas às revistas específicas. Já nos dias atuais é possível encontrar a matéria em periódicos variados e até mesmo na rede mundial de computadores."
 
Vantagens
Os Dispute Boards são mais indicados para contratos de médio e longo prazo, observa o advogado, que é consultor e assessor jurídico de grandes empresas nacionais e estrangeiras nas áreas de Direito da Infraestrutura e Contratos. "Embora o Banco Mundial exija para contratos a partir de US$ 50 milhões, a prática internacional revela a adoção em contratos menores. Isso porque a complexidade e o período de execução influem na escolha pela alternativa de resolução de conflitos, muito comuns em projetos complexos. O parâmetro utilizado pelo Banco Mundial serve para evitar maiores dispêndios na solução de controvérsias por outras vias, muitas vezes onerosas", diz Marinangelo, para quem as vantagens da adoção de formas alternativas de resolução de conflitos são numerosas e vão além da redução do tempo necessário para se obter uma solução. Entre elas, está a economia. "Conforme algumas pesquisas internacionais, a escolha por essa forma é relativamente econômica, representando em média menos de 2% do valor atribuído à controvérsia."
Por contar com a presença de especialistas que acompanham a obra, sejam eles advogados, engenheiros ou profissionais de outras áreas importantes para o desenvolvimento dos projetos, os conselhos sugerem também soluções  mais afinadas com a realidade. "Enquanto o Poder Judiciário tenta reestabelecer a situação anterior ao dano, o Comitê busca uma solução para o futuro, mitigando o surgimento de novas controvérsias e auxiliando na tomada de decisões necessárias para a efetiva conclusão da obra. Ou seja, no judiciário uma parte sairá perdendo – ou ao menos com a sensação de perda –, enquanto nas decisões tomadas pelos Dispute Boards ambas saem ganhando", explica Marinangelo, destacando, porém, que a existência de um Conselho  não impede que eventual controvérsia seja levada aos tribunais e câmaras de arbitragem.
Mas são raros os casos, como mostra uma pesquisa realizada pela Dispute Resolution Board Foundation, que analisou 1.434 empreitadas em diversos países, entre os quais Canadá, Estados Unidos, Vietnã, Dinamarca, Austrália e Índia. "Ao todo 1.860 controvérsias foram submetidas ao comitê responsável, sendo que 1.718 foram solucionadas, número considerável, que representa mais de 99% de sucesso", ressalta o advogado. Conforme o estudo, em apenas 52 casos a via arbitral ou judiciária foi acionada e em 33 deles foi necessário solicitar a opinião de um terceiro, estranho ao comitê, para solucionar a controvérsia. "Esses números, como se percebe, são favoráveis à adoção dos Dispute Boards." Bastante abrangente, a pesquisa está baseada em empreitadas realizadas entre 1975 e 2006 e nas contratações mais recentes se constatou que contratos com valores em torno de US$ 2 milhões já dispunham de um Comitê de Resolução de Conflitos. "Ou seja, a eficácia da alternativa não está limitada apenas a contrações gigantescas."
 
Modalidades
O papel dos Dispute Boards é definido nos contratos de acordo com a escolha das partes. Existem os denominados Dispute Review Boards (DRB), que funcionam apenas como uma espécie de consultoria das partes para determinada controvérsia. "A lógica por trás dos DRBs é bastante simples: um comitê neutro composto por técnicos especializados nas mais diversas áreas pode trazer uma solução para o eminente conflito, desestimulando a busca pela tutela jurisdicional e motivando a adoção das medidas que atendam às necessidades de cada caso", explica Marinangelo.
Já no chamado Dispute Adjudication Board (DAB), as decisões vinculam as partes, se não houver objeção. "Nos casos em que uma das partes divergir da opinião do DAB, ela poderá levar a discussão à juízo ou arbitragem. Não é incomum também verificarmos um comitê misto, denominado Combined Dispute Board (CDB), que a princípio assume uma característica apenas consultiva, a exemplo do DRB, mas a depender do desenrolar da controvérsia poderá assumir a natureza de um DAB."
 
Histórico
Para a maior parte dos especialistas, o marco de surgimento dos Dispute Boards no mundo se encontra na obra da Hidroelétrica Francisco Morazán, em 1982, em Honduras. "Porém, embora a construção da Hidroelétrica tenha sido um dos exemplos de como os Dispute Boards são eficazes, o surgimento como tal ocorreu na construção do túnel Eisenhower, em Colorado (EUA)", lembra Marinangelo.  Os padrões FIDIC passaram a prever o uso desses conselhos em 1995, mesmo ano em que o Banco Mundial começou a exigi-lo para financiamentos de alto valor. O Banco Asiático de Desenvolvimento passou a fazer essa exigência a partir de 1997 e a ICC (International Chamber of Commerce) publicou modelo de cláusulas contemplando o uso dos Dispute Boards, bem como um regulamento sobre as matérias desta natureza submetidas à análise daquela câmara arbitral, em 2004.
Conforme Marinangelo, o uso de Dispute Boards são extremamente comum em contratações realizadas nos Estados Unidos e a preferência de investidores internacionais fez com que ganhasse corpo em todo o mundo, sendo bastante utilizado em países europeus, asiáticos e até mesmo africanos. A preferência dos investidores internacionais também influenciou o Brasil.
 
Palestra e debate: ""Os Dispute Boards nos Contratos FIDIC", com a participação de Rafael Marinangelo, no 1º Seminário Internacional de Dispute Boards no Brasil
Data: 7 de agosto de 2014
Horário: Das 11hh00 às 12h00
Local: Instituto de Engenharia - Av. Dr. Dante Pazzanese, 120 - Vl. Mariana - São Paulo - SP, onde será realizado o Seminário, nos dias 7 e 8 de agosto
 
Rafael Marinangelo*
É advogado e sócio-fundador do Marinangelo & Aoki Advogados, é graduado em Direito, Mestre e Doutorando em Direito Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Atua como consultor e assessor jurídico de grandes empresas nacionais e estrangeiras nas áreas de Direito da Infraestrutura, Contratos, Pleitos, Conciliação e Litígios Judiciais e Extrajudiciais. Marinangelo é membro do Instituto Brasileiro do Direito da Construção – IBDIC-  e sócio-fundador do Instituto de Direito Privado - IDP. Em 2012, iniciou Doutorado em Direito na PUC/SP e tem no currículo diversos cursos de especialização, como extensão universitária em Direito Tributário, pela PUC/SP; e PMI para Estruturação de Parcerias Público-Privadas (PPPs), pela Sociedade Brasileira de Direito Público. Foi professor da Cadeira de Direito Civil da Universidade Anhembi Morumbi, do curso preparatório para carreiras jurídicas da FMB e professor-convidado da Escola Paulista da Magistratura (EPM). Foi coordenador da Escola Paulista da Advocacia, EPA, do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP), no triênio de 2010/2012, aonde é sócio efetivo. Atualmente é Diretor Secretário da Association for Advancement of Costs Engineering International  - a AACE e  membro da Comissão de Infraestrutura, Logísitica e Desenvolvimento Sustentável da OAB/SP. É autor de obras jurídicas de referência, sendo a mais recente  "Recomendações FDIC para Orientação de Contratos de Projetos e Obras" (Editora Pini), baseada na obra "Smluvní podmínky FIDIC", do advogado checo Lukáš Klee, uma espécie de bíblia no mercado internacional das boas práticas que regem os contratos na área de infraestrutura, mas ainda pouco difundidas no Brasil.
 
Marinangelo & Aoki Advogados**
Reconhecido pela excelência no trabalho e por solucionar casos complexos, antes já considerados como perdidos, Marinangelo & Aoki Advogados é focado nas áreas de Direito da Infraestrutura, Administrativo, Público, de Propriedade Intelectual e Civil, além de ter atuação também nos ramos do Direito Ambiental e Direito Eleitoral. Por sua expertise, o Escritório está à frente das questões jurídicas que envolvem algumas das principais licitações e empreendimentos em curso no Brasil. Tem clientes relacionados com as obras da Copa do Mundo 2014, desde a construção de estádios até a de estradas, na área de mobilidade urbana, concessões de aeroportos e parcerias público-privadas. Além disso, atua na defesa de direitos autorais de artistas, designers, arquitetos e empresas de renome, enfrentando os desafios trazidos pela evolução tecnológica, como a reprodução indiscriminada de obras de artes plásticas, musicais, literárias e outras no ambiente digital. Assessora, ainda, grandes empresas no registro e proteção de marcas, patentes, desenhos industriais (designs), nomes empresariais e nomes de domínio, tutelando esse importante ativo imaterial. Fundado em 2004 na capital paulista, o Escritório é resultado do espírito empreendedor de Rafael Marinangelo, Mestre e Doutorando em Direito Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), e de Tânia Aoki Carneiro, Mestre em Direito Processual Civil também pela PUC/SP: profissionais experientes que prestam atendimento personalíssimo aos clientes, qualidade que tem atraído a atenção dos clientes. À equipe da banca jurídica somam-se parceiros espalhados pelo Brasil e no exterior. Marinangelo & Aoki Advogados tem ainda um rol de clientes importantes em setores-chave para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro, entre os quais o energético, da construção civil e de infraestrutura, que estão entre os que mais recebem investimentos nos últimos anos. Conta também com parceiros na Europa, na Ásia e nas Américas para assessorar seus clientes de maneira ampla e completa na área de Direito Autoral, Marcas e Patentes. A consultoria e a assessoria jurídica que desenvolvem destinam-se a proteger obras e invenções - uma área delicada onde o conhecimento deve ser aliado aos melhores processos para a resolução de conflitos, que não são raros. Infrações de Direito de Propriedade Intelectual na Internet, concorrência desleal, revelação de segredo de negócios, piratarias, quebras de patentes e violação de direitos autorais são apenas alguns exemplos de problemas corriqueiros que causam prejuízos significativos aos autores, artistas, cientistas, às empresas e à sociedade como um todo. Não é incomum que assuntos relacionados às áreas de expertise de Marinangelo e Aoki Advogados sejam levados aos tribunais. Marinangelo & Aoki trabalha em todas as fases dos processos, seja na mediação, na arbitragem ou em demandas judiciais, atuando de modo vigoroso e com estratégias diferenciadas.
 
Galeria de Comunicações

24/07/2014 - Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários será entregue na 20ª Semana de Tecnologia Metroferroviária
 
Os autores dos trabalhos vencedores ao “Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários” serão premiados, no dia 09 de setembro, às 16h45 após a palestra de abertura, da 20ª edição da Semana de Tecnologia, que acontecerá no período de 09 a 12 de setembro de 2014, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo - SP.
A criação do “Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários” nasceu de uma parceria inédita entre a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP, Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos – ANPTrilhos e Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU, que premiará os melhores trabalhos técnicos que serão apresentados durante o Congresso.
Em sua 1ª edição, o “Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários” tem por finalidade estimular o desenvolvimento tecnológico na área de transporte de passageiros sobre trilhos, reconhecendo os trabalhos com qualidade técnica, ineditismo e aplicabilidade no setor metroferroviário.
Serão oferecidos três prêmios em espécie, no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais) cada um, concedidos, respectivamente, ao autor do melhor “artigo técnico” de cada uma das categorias apresentadas a seguir, que representam a temática a ser discutida no evento:
Categoria 1 - Políticas públicas, planejamento urbano, mobilidade sustentável, planejamento e concepção de sistemas de transporte.
Categoria 2 - Financiamento (funding) e gestão de empreendimentos de transporte.
Categoria 3 - Tecnologias de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte.
Ao todo, quinze trabalhos serão agraciados, os cinco melhores em cada categoria. Além dos prêmios de cinco mil reais para os três melhores, todos receberão o troféu "Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários”, um certificado personalizado para cada autor, inclusive para os autores de “artigos técnicos” elaborados em grupo, a inscrição dos autores na 20ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, a chancela “trabalho concorrendo ao Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários" no programa oficial da 20ª STM e a publicação do “artigo técnico” nos Anais Eletrônicos da 20ª STM e em meio eletrônico nos sites: www.cbtu.gov.br, www.anptrilhos.org.br e www.aeamesp.org.br.
A seleção dos cinco trabalhos concorrendo por categoria, bem como a seleção dos vencedores nas três categorias, será feita por uma Banca Examinadora, composta especialmente para esta finalidade. A critério da Banca Examinadora, também poderão ser atribuídas Menções Honrosas a trabalhos que, mesmo sem serem escolhidos vencedores, venham a se destacar por sua qualidade e mereçam reconhecimento especial.
Regulamento completo e mais informações estão disponíveis no site www.aeamesp.org.br, ou com a Comissão Técnica da Semana de Tecnologia Metroferroviária, pelos telefones (+55 11) 3284-0041 e 3287-4565, ou e-mail Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .
 
Serviço
20ª Semana de Tecnologia Metroferroviária
Data: 09 a 12 de setembro de 2014
Horário: 1º dia – 12h00 às 17h30
Horário: 2º ao 4º dia – 9h00 às 17h30
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 596 – São Paulo – SP
 
Digital Assessoria Comunicação Integrada

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